InMESSIonante

O jogo como um todo, onde cada acção é importante. Porque são as acções e decisões “pequenas” na construção ou criação, que levam a que surjam as “grandes”, as da notoriedade, na criação (último passe) ou finalização.

Iniesta é uma máquina na construção, na criação. Ronaldo uma máquina na finalização. Iniesta aparece menos a finalizar e não tem o engenho de Ronaldo nessa fase. Ronaldo tem mil golos. De pé esquerdo, direito e cabeça. Após receber ou de primeira.

Messi, o melhor de todo o sempre, é a perfeição em todas as fases, em todos os momentos. O argentino não aparece com qualidade só na notoriedade. Descobre situações de jogo mais próximas do sucesso para os seus colegas, a cada bola que toca. Joga sempre para o espaço correcto (no pé? se no espaço, um centímetro à frente ou atrás?) e com o timming ideal. Messi é acertar sempre e aproximar a equipa do sucesso em todas as suas acções.

Creio que ainda hoje há muitos que não entendem verdadeiramente quem é Leo Messi. E o quão perfeito é o astro argentino. Se houver um caminho que possa ser trilhado até ao golo, Messi irá descobri-lo.
O melhor em cada toque, em cada gesto, em cada decisão.

O melhor porque a infinidade de golos que soma e jogos em que alcance a notoriedade é algo de muito pequeno se comparado com toda a influência que tem no curso de um jogo.

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Sobre Paolo Maldini 3828 artigos
Pedro Bouças - Licenciado em Educação Física e Desporto, Criador do "Lateral Esquerdo", tendo sido como Treinador Principal, Campeão Nacional Português (2x), vencedor da Taça de Portugal (2x), e da Supertaça de Futebol Feminino, bem como participado em 2 edições da Liga dos Campeões em três anos de futebol feminino. Treinador vencedor do Galardão de Mérito José Maria Pedroto - Treinador do ano para a ANTF (Associação Nacional de Treinadores de Futebol), e nomeado para as Quinas de Ouro (Prémio da Federação Portuguesa de Futebol), como melhor Treinador português no Futebol Feminino. Experiência como Professor de Futebol no Estádio Universitário de Lisboa, palestrante em diversas Universidades de Desporto, Cursos de Treinador e entidades creditadas pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). Autor do livro "Construir uma Equipa Campeã", e Co-autor do livro "O Efeito Lage", ambos da Editora PrimeBooks Analista de futebol no Canal 11 e no Jornal Record.

4 Comentários

      • Sim 🙂 Reparemos que não é só a jogada que é incrível, ainda que seja mesmo muito bem executada. É o facto de já o termos visto a fazer isto com todo o tipo de recursos: a associar-se em tabelas, a driblar toda a equipa adversária até rematar ou assistir, a puxar toda a defesa para permitir que os colegas fiquem sozinhos, a fazer assistências pelo ar ou pelo chão (pelo chão!) por entre sete ou oito jogadores, ou até mesmo rematar rasteiro ou em arco. E mesmo dentro destas acções, há as sub-acções (será que posso chamar assim?): esperar o momento exacto em que o adversário muda a orientação corporal e portanto fica agarrado ao chão durante um centésimo de segundo, passar a bola tão rente que até parece mesmo mesmo mesmo possível chegar lá (mas não é), aguentar as cargas físicas, e por aí fora.

  1. Quem eram os tolinhos de vermelho?
    Mas qual defesa de 8?! O homem dá dois passos e fica uma defesa (se se pode chamar defesa a aquilo) de 4. Uma jogada normalíssima contra uns pinos que faziam de conta que jogavam futebol! E para ajudar à festa até teve mau timing no passe já que encontra o colega em fora-de-jogo.
    Po..a, com tantos exemplos para mostrar, logo foste escolher isto! Já no outro dia, aquele do PSG…

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