O jogo como um todo, onde cada acção é importante. Porque são as acções e decisões “pequenas” na construção ou criação, que levam a que surjam as “grandes”, as da notoriedade, na criação (último passe) ou finalização.
Iniesta é uma máquina na construção, na criação. Ronaldo uma máquina na finalização. Iniesta aparece menos a finalizar e não tem o engenho de Ronaldo nessa fase. Ronaldo tem mil golos. De pé esquerdo, direito e cabeça. Após receber ou de primeira.
Messi, o melhor de todo o sempre, é a perfeição em todas as fases, em todos os momentos. O argentino não aparece com qualidade só na notoriedade. Descobre situações de jogo mais próximas do sucesso para os seus colegas, a cada bola que toca. Joga sempre para o espaço correcto (no pé? se no espaço, um centímetro à frente ou atrás?) e com o timming ideal. Messi é acertar sempre e aproximar a equipa do sucesso em todas as suas acções.
Creio que ainda hoje há muitos que não entendem verdadeiramente quem é Leo Messi. E o quão perfeito é o astro argentino. Se houver um caminho que possa ser trilhado até ao golo, Messi irá descobri-lo.
O melhor em cada toque, em cada gesto, em cada decisão.
O melhor porque a infinidade de golos que soma e jogos em que alcance a notoriedade é algo de muito pequeno se comparado com toda a influência que tem no curso de um jogo.
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Desfaz uma defesa de oito e nem sequer conta para estatística. Só mais um dia no escritório 🙂
ahhahah grande comentário
Sim 🙂 Reparemos que não é só a jogada que é incrível, ainda que seja mesmo muito bem executada. É o facto de já o termos visto a fazer isto com todo o tipo de recursos: a associar-se em tabelas, a driblar toda a equipa adversária até rematar ou assistir, a puxar toda a defesa para permitir que os colegas fiquem sozinhos, a fazer assistências pelo ar ou pelo chão (pelo chão!) por entre sete ou oito jogadores, ou até mesmo rematar rasteiro ou em arco. E mesmo dentro destas acções, há as sub-acções (será que posso chamar assim?): esperar o momento exacto em que o adversário muda a orientação corporal e portanto fica agarrado ao chão durante um centésimo de segundo, passar a bola tão rente que até parece mesmo mesmo mesmo possível chegar lá (mas não é), aguentar as cargas físicas, e por aí fora.
Quem eram os tolinhos de vermelho?
Mas qual defesa de 8?! O homem dá dois passos e fica uma defesa (se se pode chamar defesa a aquilo) de 4. Uma jogada normalíssima contra uns pinos que faziam de conta que jogavam futebol! E para ajudar à festa até teve mau timing no passe já que encontra o colega em fora-de-jogo.
Po..a, com tantos exemplos para mostrar, logo foste escolher isto! Já no outro dia, aquele do PSG…