São várias as formas possíveis para se vencer um jogo. Ao treinador cabe perceber a que melhor se adequa ao que tem ao seu dispor.
Em tempos tentaram vender uma ideia de um resultadismo associado a um jogo sem bola, e de espera pelo momento oportuno que caíria sempre mais fruto de sorte / aleatoriedade, do que propriamente da forma como se procura ofensivamente trabalhar para o criar.
A equipa do Rio Ave, mais uma vez, tal como o havia feito na temporada passada, prova que querer jogar, querer ter bola, e bola no pé, possibilita não só os triunfos, mas algo ainda mais vital para os clubes da sua dimensão!
Valorizar os seus activos!
Depois de Krovinovic, Rúben Ribeiro, Roderick, Gil Dias e Petrovic terem “explodido” nas mãos de Luís Castro, jogadores como Barreto, João Novais, Marcão, Pelé, novamente Rúben e o próprio avançado Guedes, valorizam-se a cada jogo que passa. Fazem-se notar. Fazem o Rio Ave jogar, vencer, e provavelmente transferir no final da temporada.
Numa era em que cada vez mais importam os aspectos financeiros, a “estética” não pode continuar a ser tida somente como “faits divers”.
Uma vez mais o Rio Ave a demonstrar o caminho.
E que Portugal não esqueça na longínqua China um dos precursores de um resultadismo assente na estética. Fernando Valente.
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