Quando o nível é tão elevado de parte a parte, desbloquear cada situação de jogo, tem de surgir pelo uso da inteligência. Os adversários não vão errar, há que os enganar! O adversário está a fechar bem o espaço, está organizado. Então, como o enganar?
Sem qualidade individual muito dificilmente se consegue ser bem sucedido. Mas, quando esta está presente nos dois lados da barricada, quando o adversário em cima da qualidade individual ainda tem comportamentos de excelência, então só o “engano” pode desbloquear o lance.
O segundo golo da equipa de Paulo Fonseca é um hino ao futebol inteligente e técnico. Desde a qualidade de decisões na zona da recuperação, à tentativa de saída em transição ofensiva, ao perceber que tinha chegado o momento de passar para organização ofensiva. Ai chegado, com espaços fechados, a coragem de recuar, trocar a bola mais próximo da própria baliza, para trazer e fazer abrir a equipa de Pep.
O lance termina com um invulgar erro de Ederson, sim. Mas tudo o que está por trás do lance é inteligência, competência, futebol pensado. Um regalo de uma equipa com muito boas individualidades, mas claramente potenciadas por uma ideia colectiva extraordinária.
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Muito bom.