Curtas da deslocação ao Sado do FC Porto

  • O regresso do 442, com Marega mais responsável por cair nos corredores laterais, onde acabou por receber várias bolas em profundidade e ocasionalmente desequilibrar em drible, como o fez no quarto golo, e com Aboubakar a surgir mais no espaço entre linhas. Boas decisões de Sérgio Conceição que esconde limitações técnicas de um para espaços curtos, e aproveita melhores características do camaronês comparativamente com o maliano;
  • Maxi Pereira, sem o fulgor ofensivo de antes, continua a um nível muito elevado defensivamente, vencendo sucessivamente duelos no chão ou no ar. Surgiu a ligar mais vezes pelo chão o jogo, do que o fazia no passado;
  • Displicência defensiva em vários posicionamentos. Porque jogo estava tranquilo, porque se acredita demasiado no colega, quando em situação defensiva, a regra é: desconfiar!
  • Mais vezes um jogo misto com bola, isto é, combina a bola no espaço, saltando espaços, para que Marega segure e entregue com a equipa já subida, com outros momentos em que entra pela organização adversária de espaço para espaço;
  • Tremenda qualidade nas bolas paradas. Já havia falado sobre isso no pré clássico. É uma arma muito forte a do FC Porto. Não porque trabalhe mais ou melhor que os outros, mas porque nesse momento específico, importa muito ter jogadores fortes no ataque às bolas aéreas, assim como demonstrem qualidade no gesto. E o FC Porto, ainda mais que o Sporting, tem um lote de jogadores impressionantes nos duelos aéreos;

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Pedro Bouças - Licenciado em Educação Física e Desporto, Criador do "Lateral Esquerdo", tendo sido como Treinador Principal, Campeão Nacional Português (2x), vencedor da Taça de Portugal (2x), e da Supertaça de Futebol Feminino, bem como participado em 2 edições da Liga dos Campeões em três anos de futebol feminino. Treinador vencedor do Galardão de Mérito José Maria Pedroto - Treinador do ano para a ANTF (Associação Nacional de Treinadores de Futebol), e nomeado para as Quinas de Ouro (Prémio da Federação Portuguesa de Futebol), como melhor Treinador português no Futebol Feminino. Experiência como Professor de Futebol no Estádio Universitário de Lisboa, palestrante em diversas Universidades de Desporto, Cursos de Treinador e entidades creditadas pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). Autor do livro "Construir uma Equipa Campeã", e Co-autor do livro "O Efeito Lage", ambos da Editora PrimeBooks Analista de futebol no Canal 11 e no Jornal Record.

6 Comentários

  1. Displicência defensiva em vários posicionamentos. Porque jogo estava tranquilo, porque se acredita demasiado no colega, quando em situação defensiva, a regra é: desconfiar!

    Nada que não se tenha visto já de há uns jogos para cá. O que valeu é que este V. Setúbal confirmou que o que se passou na Luz não foi um acaso e parece entrar em campo já derrotada. Sim, porque a postura em campo (também) ganha/perde jogos.

  2. Mister PB, lembro-me de Scolari, antes de um nosso jogo europeu “chorar” o tamanhão alemão e o seu futebol aereo. Ha dias Jorge Simão veio com a conversa dos anões.Ok. Mas será proibido aos treinadores criarem antídotos para essas situações? Amedrontam os seus e no jogo não mostram terem-se cuidado. Mister, como preparava a sua equipa para tais dificuldades?

  3. “Não porque trabalhe mais ou melhor que os outros, mas porque nesse momento específico, importa muito ter jogadores fortes no ataque às bolas aéreas, assim como demonstrem qualidade no gesto”

    Esta não faz sentido para mim. No ano passado os jogadores também eram altos e não se via isto. Há com certeza muito trabalho por trás.

    • Se houve momento em q FCP fez mt golo e desbloqueou mt jogos no ano passado foi nas BP…. ha trabalho sim, como em todas as outras… mas é o momento onde ainda mais dependes do q é individual. ..e FCP acima de todos tem j optimos p as BP

  4. Nao vi o jogo mas estes lances reparei varias vezes o Herrera vir atrás perto dos centrais a “pegar no jogo”, sendo que nalguns jogos da Champions vi o na posição que na Liga costuma ser do Marega. Há aqui um padrão nos ultimos jogos (Tuquia também?) em que com o Ricardo no meio campo o Herrera pode jogar ao lado do Danilo sem com isso perder capacidade defensiva, ou sou eu que estou a ver coisas a mais?
    Se sim é algo recente e que se assemelha ao que o Jesus faz quando alterna o posicionamento do Bruno Fernandes conforme as caracteristicas e exigencias dos jogos.
    Não sei se gosto destas alternancias, é uma espécie de medinho dos adversários mais fortes, adorava ter visto o Podence contra Juventus e Barcelona, e não vi, provavelmente perdia na mesma e ganhava um jogador que tem um grande futuro ou mesmo uma equipa.
    Desculpem o texto gigante, foi o primeiro aqui:)

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