Em Julho, bem antes do início da temporada desportiva, aqui, falei sobre Rúben Dias:
Rúben tem mais do que qualidade para poder já ocupar um lugar importante na equipa principal. Concentrado, com um entendimento do jogo muito elevado, não só no espaço a ocupar, mas também na posição corporal adequada para cada situação, capacidade de liderança e imponência no jogo aéreo, e com potencial para ser bastante superior com bola na construção, à dupla previsivelmente titular da nova época, são traços do melhor central que o Benfica formou em longos anos.
Quando tiver a oportunidade, a dúvida será sobre quem o acompanhará.
Recorde o texto e o video pós jogo com o United na Luz: aqui
Posicionalmente é um monstro para a tenra idade que tem. Numa era em que o jogo está mais rápido, em que se pedem aos defesas comportamentos de risco para encurtar o espaço entre linhas, estar no sitio certo é insuficiente. É preciso estar no sitio certo e com a posição corporal adequada, para poder reagir de forma mais veloz ao que poderá acontecer ao seu redor.
Rúben para além de concentrado, forte fisicamente e inteligente, tem um conhecimento do jogo e da posição invulgar para quem soma agora os primeiros minutos numa primeira Liga.
Referenciei não só o seu bom posicionamento como a sua óptima orientação corporal a cada instante no último “Visto à Lupa” no Jornal Record.
Mas, na prática como se move o central encarnado? E que vantagens retira por assim o fazer?
A 5 de Outubro, Krovinovic tinha menos de 30 minutos jogados pelo Benfica na Liga, e falei sobre ele para o Jornal A Bola:
As exibições do croata, provam não só a sua imensa qualidade, mas tornam-o até, o jogador mais em foco da equipa encarnada. Não há ataque prometedor que não passe pelas suas botas.
Sobre a partida com o Estoril, onde mais uma vez foi com larga distância para todos os outros, o melhor em campo, pela percentagem incrível de boas acções que soma de cada vez que intervém, destaco novamente o seu primeiro toque na bola, e como o usa logo para desequilibrar:
Hoje é dia de colocar as minhas fichas em João Carvalho.
Com o nível a que Pizzi se tem mostrado, com um modelo com três médios centro, e com a criatividade, qualidade técnica e de decisões fantástica do jovem, começa a não fazer sentido soltar o miúdo. Sim, irá errar e precisará de aprendizagem. Crescerá de jogo para jogo, e não é hoje o que será no futuro. Porém, já dá hoje garantias de render mais que as outras alternativas, e quanto mais cedo começar a jogar, mais rápido irá lá chegar. E João Carvalho, mesmo não sendo o miúdo extrovertido que se impõe pela sua personalidade, tem tanto potencial, que não pode continuar a ser ignorado. Tal como afirmei sobre Rúben Dias, para João a aposta é a mesma: Quando tiver a oportunidade de entrar de forma contínua, nunca mais sai.
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problema com o video…não sei se o consigo recuperar…
Um senão no Krovinovic é a sua velocidade que deveria tentar corrigir. A nivel fisico era importante galgar mais metros e quando está com bola e pressionado torna-se lento, quer nas decisões, quer na velocidade de ultrapassar o adversário. Tudo o resto concordo vendo-lhe potencial, mas não querendo que ele seja já o “salvador” deste benfica, que neste sistema de 4-3-3 perde velocidade e profundidade no ataque (já falta na defesa). Vamos ver, mas não auguro nada de bom para o R.Vitoria, ainda que 2/3/4 jogadores, individualmente, possam dar uma imagem positiva da EQUIPA do benfica
Já foram várias as oportunidades que RV teve de o lançar e só no último jogo da Champions o fez, não me parece que RV o vá fazer a não ser que não tenha mesmo mais ninguém. Acho que o continua a ver o João como um 9,5 e não como um 8 do 4-3-3… artigos interessantes de quem o conhece aqui: https://1904epluribusunum.wordpress.com/category/joao-carvalho/
http://www.epluribusunum.pt
Por mim jogavam todos: Krovi, Pizzi, João e Jonas, um ponta e o Fejsa ou o Diogo e o Jonas como avançados. O Pizzi abre na direita, o João na esquerda, tudo com muita mobilidade e compensaçôes, um bom lateral direito e um central que saiba sair a jogar. E ficavam o Sálvio e o Zivko para quando fossem precisos.
O João não é 8 nenhum.
Como já tinha dito noutro post, neste momento, havendo coragem para isso (ou uma lesão do Salvio), seria sempre Fejsa, Krovi, João, com Pizzi à direita e Zivkovic à esquerda, no apoio ao Jonas. Pelo menos, até que comprem de volta o Mitroglou ou o Seferovic se volte a lembrar de como se marcam golos… 🙂
O Salvio tem algo que nenhum outro extremo do plantel tem: faro de golo, o que é muito valioso jogando com apenas um ponta…. mas não justifica a sua permanência em campo. Ensinem outros a chegarem-se à baliza, como ele faz, e fica resolvido…
O João Carvalho é um iniestazinho (salvo seja!), por isso, joga bem onde for preciso.
O Ruben Dias não tinha concorrência de peso. O João Carvalho (que nunca será um 8) concorre só com os melhores jogadores do Benfica – Jonas, Krovinovic, Pizzi. Além de que não tem regularidade suficiente para ser uma mais valia constante. A única forma de ele ganhar minutos é se o Benfica desistir da época do ponto de vista desportivo e decidir começar a construir uma equipa para o amanhã. De outra forma, não me parece.
conseguiste reunir informação sobre o João Carvalho durante os juniores, Os B, treinos?
Ao extrapolar para a equipa principal, como o fazes, ou seja que critérios usas?
Abraço!
consegui reunir mta coisa sim! n só observações minhas
Mais um excelente artigo !!! Ao João apenas falta o mais fácil … ritmo de jogo … irá precisar de minutos de jogo na equipa principal e não na equipa b onde já não se enquadra por ser superior aos outros …
Neste momento a insistência em pizzi e o que está a matar o benfica, num momento da equipa actualmente não sei a solução não era enquadrar um jogador como jimenez pois a sua mobilidade e agressividade poderia funcionar um pouco a imagem do que Guedes trouxe o ano passado a equipa. Porque este cenário nunca foi equacionado ?