No início da temporada Luís Castro partilhou em exclusivo para o Lateral Esquerdo, não só ideias sobre o jogo e o modelo, mas também sobre como trabalha.
Sobre o que idealiza e a primazia que dá à chegada da bola com qualidade ao último terço, referiu os porquês do seu jogar :
Primeiro porque é integrador de todos os jogadores. Todos os jogadores participam no momento ofensivo e no momento defensivo e todos se sentem entusiasmados com as propostas de treino que nós fazemos e sinto-os sempre muito disponíveis
os jogadores são muito valorizados… Portanto é um estilo de jogo integrador em que todos saem valorizados, inclusive o treinador.
Depois de passar por um calendário extremamente complicado no início da temporada, que poderia ter levado o Desportivo de Chaves e o seu próprio treinador a alterações profundas sobre o que imaginavam e projectavam para a presente época, a bonança chegou em forma de resultados (A equipa de Luís Castro somou 14 pontos nos últimos 18!). Eles que são sempre o que determina a aposta ou não de um clube.
Já os resultados, chegaram por via de uma ideia soberba de um treinador que aos resultados, ainda soma o potenciar dos activos do próprio clube. Que pode um clube pretender mais?!
Mas na prática o que pretendia dizer Luís Castro com o “todos os jogadores participam no momento ofensivo e no momento defensivo”?
Na Madeira, perante o até então invicto na sua casa, Marítimo, o Desportivo de Chaves desmontou o adversário no seu momento de organização defensiva. Precisamente aquele que traz maior dificuldade e exige maior critério e competência. O segundo golo na Madeira é uma lição de como contornar a pressão adversária e aproveitar o desposicionamento defensivo que esta sempre acarreta em quem sai para ir recuperar. Num lance em que os onze jogadores flavienses tocam na bola!
Sim, foi em Portugal:
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Pedro,
Acho que o Chaves enganou bem o Marítimo mas quando a bola chega ao extremo (Mateus) o Chaves estava em inferioridade numérica (GR+7 contra 3, imagem aos 50seg.) Há um jogador do Marítimo que é completamente displicente na sua abordagem ao lance levando a que o Mateus opte pelo lance individual criando, de imediato, uma situação de perigo iminente.
Há sempre o binomio mérito/demérito mas quando vejo tamanho erro tendo sempre a optar pelo demérito da equipa que defende.
Um treinador da velha escola com ideias da nova escola!
Conseguiu libertar-se daquelas ideias da velha escola (se é que alguma vez esteve agarrado a elas), o que lhe dá ainda mais mérito…
O aluno com melhor nota no ano em que um tal de Mourinho era seu colega.
Outro que foi traído pelo contexto no Porto. Tem tudo para um dia voltar e ser bem sucedido.
Há um passe na tentativa de procurar as costas do lateral adversário que iria sair cedo demais o erro foi corrigido a jogada segui-o o seu caminho natural mas quando chega a lateral o Matheus já estava em inferioridade depois a displicência de uns e arte de outros fez o resto.
Contudo muito mérito de um dos melhores treinadores portugueses da atualidade
Era este q tinha o tal ponta de lança de área q não podia joga q a bola não chegava lá?? Ahaha