O incrível Brahimi

É absurda a facilidade com que transforma consecutivamente situações de jogo em que o adversário está bem posicionado e organizado e onde aparentemente pouco há para aproveitar, em lances de potencial tremendo para os seus colegas levarem o FC Porto ao golo.

São recortes individuais, integrados numa ideia de jogo.

Há uma dúvida, contudo, que somente Sérgio Conceição poderá esclarecer. E se houvesse como ter o argelino a receber não perante duas linhas, mas antes somente perante uma? Ou seja, se não fosse o argelino a ligar as zonas de construção com as de criação e finalização, e que tão bem o faz, mas antes a receber contra menos oposição? É que com a facilidade com que desequilibra, quão mais perto poderia a equipa azul estar do golo, se Brahimi tiver mais bola em zonas de maior definição?

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Pedro Bouças - Licenciado em Educação Física e Desporto, Criador do "Lateral Esquerdo", tendo sido como Treinador Principal, Campeão Nacional Português (2x), vencedor da Taça de Portugal (2x), e da Supertaça de Futebol Feminino, bem como participado em 2 edições da Liga dos Campeões em três anos de futebol feminino. Treinador vencedor do Galardão de Mérito José Maria Pedroto - Treinador do ano para a ANTF (Associação Nacional de Treinadores de Futebol), e nomeado para as Quinas de Ouro (Prémio da Federação Portuguesa de Futebol), como melhor Treinador português no Futebol Feminino. Experiência como Professor de Futebol no Estádio Universitário de Lisboa, palestrante em diversas Universidades de Desporto, Cursos de Treinador e entidades creditadas pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). Autor do livro "Construir uma Equipa Campeã", e Co-autor do livro "O Efeito Lage", ambos da Editora PrimeBooks Analista de futebol no Canal 11 e no Jornal Record.

2 Comentários

  1. “E se houvesse como ter o argelino a receber não perante duas linhas, mas antes somente perante uma? Ou seja, se não fosse o argelino a ligar as zonas de construção com as de criação e finalização, e que tão bem o faz, mas antes a receber contra menos oposição? É que com a facilidade com que desequilibra, quão mais perto poderia a equipa azul estar do golo, se Brahimi tiver mais bola em zonas de maior definição?”

    Mas não interessa ao Porto, principalmente quando Oliver não joga, ter Brahimi precisamente mais recuado a criar e desequilibrar o mais cedo possível ?

    Ou pode ser pensado o jogo de Brahimi numa zona mais “indefinida” (ao estilo de Messi no Barcelona) ?

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