Destaques da primeira volta

Melhor onze da Liga, sem restrições, até ao término da primeira volta:

Rui Patrício, Ricardo Pereira, Marcano, Mathieu, Alex Telles, Danilo Silva, Krovinovic, Bruno Fernandes, Brahimi, Jonas e Bas Dost.

 

Melhor onze da Liga, sem jogadores dos três grandes:

Matheus, Ricardo Esgaio, Raphael Rossi, Maras, Jefferson; João Novais, Paulinho, Danilo, Rúben Ribeiro; Bruno Xadas e Nakajima.

Menções honrosas para: Vukcevic, Etebo, Marcelo, Tiago Silva, Tarantini, João Gamboa, Fábio Martins, e Matheus Pereira.

 

Treinadores em destaque (sem ordem de preferência):

Sérgio Conceição. O impacto junto do grupo de trabalho foi imediato, e até quem não ficou no plantel para a época ficou impressionado com a forma como trabalha. Garantindo o compromisso total e a organização colectiva, os resultados não são surpresa, e embora o estilo de jogo não esteja a cumprir com o prometido na pré temporada, é o suficiente para ser o principal candidato ao título maior.

Miguel Cardoso. Lidera uma equipa que vale muito a pena seguir. Pelas ideais, pelo bom futebol, por um estilo que valoriza jogadores e treinador. Fica a sensação de que falta ainda um pouco para que o Rio Ave seja mais eficiente, nomeadamente em aspectos defensivos, relacionados com a leitura de jogo da sua última linha.

Abel Ferreira. Tem a proposta de jogo mais equilibrada de todos. Competência em todos os momentos, da organização à transição, sem esquecer as bolas paradas. É a equipa mais prática, e que se nota mais a boa intervenção do seu treinador. Sabe jogar e o que fazer sob todas as circunstâncias, isto é, com bola e sem esta. Não se deslumbra quando a tem, nem tão pouco perde o norte quando a não tem. Como Sérgio Conceição, outro treinador que conseguiu impressionar os seus atletas, o que não era de todo uma tarefa fácil, para quem há tão pouco tempo passou pelo excelente Paulo Fonseca.

Luís Castro. Uma referência incontornável por tudo o que foi o percurso do Desportivo de Chaves na Liga. A queda na classificação no primeiro terço da primeira volta poderia ter ditado o destino do treinador, e sobretudo o destino do jogar da equipa flaviense. Resistiu, e impôs o seu jogo que não somente aproxima a equipa do sucesso, como também valoriza os seus jogadores (ninguém vai pagar por alguém porque o viu correr, mas sempre porque o viu jogar!). O Chaves é uma das equipas da Liga que importa seguir. Joga o jogo, e não o ponto. O que lhe traz mais pontos, naturalmente.

Sobre Paolo Maldini 3828 artigos
Pedro Bouças - Licenciado em Educação Física e Desporto, Criador do "Lateral Esquerdo", tendo sido como Treinador Principal, Campeão Nacional Português (2x), vencedor da Taça de Portugal (2x), e da Supertaça de Futebol Feminino, bem como participado em 2 edições da Liga dos Campeões em três anos de futebol feminino. Treinador vencedor do Galardão de Mérito José Maria Pedroto - Treinador do ano para a ANTF (Associação Nacional de Treinadores de Futebol), e nomeado para as Quinas de Ouro (Prémio da Federação Portuguesa de Futebol), como melhor Treinador português no Futebol Feminino. Experiência como Professor de Futebol no Estádio Universitário de Lisboa, palestrante em diversas Universidades de Desporto, Cursos de Treinador e entidades creditadas pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). Autor do livro "Construir uma Equipa Campeã", e Co-autor do livro "O Efeito Lage", ambos da Editora PrimeBooks Analista de futebol no Canal 11 e no Jornal Record.

9 Comentários

  1. Destaco, ainda, o Danilo do Braga, tem feito um bom campeonato até agora!

    * Domingos Duarte, do Chaves, entre ele e o Maras, é uma escolha difícil.
    * O Bebeto, do Marítimo, é um lateral, no plano defensivo, dificílimo de ultrapassar, e posiciona-se com qualidade.
    * O Lumor, do Portimonense, tem registado uma boa evolução.
    * E, finalmente, o Benni do Belenenses.
    A nossa liga, apesar de ter as suas limitações, é uma liga que tem evoluído, com Chaves, Rio-Ave, Maritimo (especialmente no plano defensivo), Feirense, e Portimonense, a revelarem-se equipas que têm uma proposta que agrada o espectador!

  2. Danilo em vez de William ou Fejsa? Nem com a melhor da minha boa vontade, nem em 17 jogos, nem em 17 minutos… É um atleta tão sobrevalorizado e apaparicado pela crítica em geral – que adora ver brutamontes a mostrar os dentes e a tratar mal o espaço e a bola, vá-se lá saber porquê – que me dá asco, para mim não joga nada, é do mesmo estilo e qualidade do F. Aguiar (com um bocadinho de mais cabeça, pronto). De resto é tudo mais ou menos indiscutível, mesmo no caso do A. Telles (Coentrão e especialmente Grimaldo são bem melhores ainda que com formatos diferentes). Mas é uma opção que junta a regularidade a alguma qualidade do Telles, que também não é assim tanta. Raphinha está bastante longe deste campeonato, na minha opinião. É um jogador que não aprecio. Ah e nunca escolheria o Gamboa em vez do Geraldes, mesmo para o banco. Aliás, não acho que a proposta de jogo do Marítimo valorize o que quer que seja para além do resultadinho e alguma charutaria.

  3. Concordo com maior parte das escolhas.
    Menções honrosas também para Fabrício (Portimonense), Benny (Belenenses), Domingos Duarte (Chaves), Davidson (Chaves) e João Amaral (Setúbal).

    Deixo uma questão, não poderia Danilo Silva ter um papel importante neste Benfica?

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