Anulados – Sporting vence o clássico da intensidade

FUTEBOL - Oliver, Gelson Martins e Felipe, durante o jogo V. Sporting CP X FC Porto, para 2 meia final Taca da Liga 2017/18, realizado no Estadio Municipal de Braga, em Braga. Quarta Feira, 24 de Janeiro de 2018. (HELENA VALENTE/ASF)

Sporting vence nos penaltys, o clássico da intensidade

 

A pedreira em Braga assistiu na noite de ontem a um clássico frenético nas disputas de bola, no choque, nos duelos e no poderio físico.

Um jogo muito táctico, como referiram na antevisão os treinadores de Sporting e FC Porto. Táctico na forma como ambos os treinadores priorizaram anular as forças adversárias, mais do que criar ou potenciar o lado ofensivo do jogo.Este conteúdo só está disponível para subscritores. Por favor, contacte lateralesquerdo.com@gmail.com para mais informações ou visite a nossa página Patreon.

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Pedro Bouças - Licenciado em Educação Física e Desporto, Criador do "Lateral Esquerdo", tendo sido como Treinador Principal, Campeão Nacional Português (2x), vencedor da Taça de Portugal (2x), e da Supertaça de Futebol Feminino, bem como participado em 2 edições da Liga dos Campeões em três anos de futebol feminino. Treinador vencedor do Galardão de Mérito José Maria Pedroto - Treinador do ano para a ANTF (Associação Nacional de Treinadores de Futebol), e nomeado para as Quinas de Ouro (Prémio da Federação Portuguesa de Futebol), como melhor Treinador português no Futebol Feminino. Experiência como Professor de Futebol no Estádio Universitário de Lisboa, palestrante em diversas Universidades de Desporto, Cursos de Treinador e entidades creditadas pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). Autor do livro "Construir uma Equipa Campeã", e Co-autor do livro "O Efeito Lage", ambos da Editora PrimeBooks Analista de futebol no Canal 11 e no Jornal Record.

9 Comentários

  1. Para mim o jogo tem uma fase antes Battaglia e pos-Battaglia.

    Sem ele, fomos pressionantes, tivemos bola, quisemos jogar o jogo.

    Depois da entrada da picareta, bola no Dost e logo se vê, Bruno Fernandes na direita e os tanques do Porto a levarem tudo à frente.

    Valeu pelos penalties…

    Um abraço,

    • Também acho o grande problema do battaglia é n saber construir isso faz com que o Sporting n tenha ninguém a construir com eficácia e eficiência.

  2. “Vibram os arautos do andamento

    com o aumento da correria

    p’ra eles aí reside o talento,

    o jogo esse virou porcaria!

    Jogadores de futebol

    de atletas tavestidos,

    dando à correria lugar-ao-sol

    o futebol fodem e são fodidos!”

    (Frade, 2014)

    Intensidade no futebol…artigo lateral esquerdo 2016.

    Muito bom artigo.

  3. Eu até concordo em parte com o Frade, embora isto seja só um excerto, o que é ingrato de comentar, e eu não conheça o trabalho dele. É o que eu ando a dizer há muito (não neste blog, que conheço à relativamente pouco tempo): No futebol moderno, mais de 90% dos jogadores são o que eu chamo de profissionais da bola. Há os jogadores da bola – os que “nasceram” para isto – e os profissionais dela – os que se vão aguentando na profissão à espera que os outros vão desistindo ou nem cheguem a entrar. Não me vou alongar muito sobre isto.
    A intensidade em si não tem grande problema, na minha opinião. É uma arma como as outras. Nem podemos pedir a ninguem que deixe de tentar bater os outros pela velocidade, pelo andmento, etc. Isso é uma parte importantíssima do desporto. tambem não me vou alongar… cortar uma bola e ao mesmo tempo fazer o passe para lançar o contra-ataque é o que se quer, em certa medida. E quando a outra equipa fizer o mesmo no seguimento de uma possível perda, na boa. A intensidade dá lugar a uma reacção, que é algo como isto: quando uma das equipas/jogador estiver cansado, tenta controlar o jogo/bola pela posse, acalmando o ritmo. O futebol do Messi/Barça é muito isto.
    Esta tal intensidade de que falam, parece-me a mim, conceito que eu até compreendo e concordo em parte, é mais um sintoma do que o principal problema. Um contra-argumento pelo ridículo da questão: Não se pode pode pôr um limite de velocidade nem impedir os jogadores de correr mais que 10km.
    O principal problema foi as escolhas que se fizeram: A entrada do dinheiro em grande no desporto. Tudo é secundarizado em relação ao dinheiro que se encaixa. Chegámos ao ponto de se ouvir a muito boa gente que é mais importante ficar em segundo para ter entrada na Champions do que ser campeão. Os treinadores tentam tudo para não serem despedidos no imediato, os jogadores idem, etc etc. Não tenho tempo para me alongar nisto tambem. O próprio profissionalismo do futebol vai contra o principio Olímpico do desporto ser amador.
    E ainda há outro factor importantíssimo: o jogador de futebol não deve beber, não deve/pode sair à noite, não deve/pode fazer um sem numero de coisas. fecham-nos numa redoma e que vivam na próxima vida se quiserem. Não obrigado! é o que dirão muitos jovens que nunca chegam a entrar. Foi o meu caso.

    • Ainda sobre a intensidade…
      Não será intensidade as mudanças bruscas de velocidade, as arrancadas do Messi e Ronaldo Fenómeno, a velocidade de pernas do Messi, o três a um dos defesas ao Maradona, etc?
      Outra coisa importante: O esforço físico dá felicidade, bem estar. Libertam-se substancias quimicas que nos fazem sentir bem blá blá. Dá um gozo do caraças bater os outros pela intensidade, não por bater os outros em si, mas pelo esforço físico levado ao limite. As crianças fartam-se de rir sem razão depois de um jogo de duas horas bem puxadinho.
      O objectivo do desporto é esse: A felicidade, o gozo, o bem-estar. Não confundir com o objectivo do jogo, que é marcar golos, e tentar não sofrer; marcar mais que os outros e ganhar o jogo. Só que o objectivo do desporto sobrepõe-se ao objectivo do jogo.
      PS: uma provocação (sem sentido, admito): dá quase para imaginar o tipo de jogador que o Frade era. Por favor não levem esta a sério!

      • Eu tenho uma certa tendencia a ser palhaço, para ser meigo, mas se calhar já não vou a tempo de mudar. No fundo até estou do lado do Frade.

        • Também, como é óbvio, o objectivo do desporto não é só dar satisfação, mas foi para abreviar. Educar as pessoas a serem adversários (pontualmente) sem serem inimigos, promover a sã camaradagem, etc, etc, etc,

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