Talento à solta em Turim – Driblar é fundamental

Drible é o acessório mais irrelevante no futebol. Envenena os garotos, que não trabalham o principal fundamento do jogo: o passe.

Moleque hoje vai para a escolinha, e nego quer ensinar caneta, chapéu, rolinho… não ensinam o menino a jogar de cabeça erguida… ensinam o futebol individual que ele joga, sozinho, no videogame

Quem já leu textos antigos sobre futebol formação, sabe o quanto discordo destas afirmações.

Ninguém chega ao topo sem em primeira instância ter desenvolvido o seu “eu”.

O drible, e a condução, na verdade, são o que hoje mais diferencia os jogadores. Os melhores, os mais talentosos, provocam danos na estrutura defensiva adversária pela forma como progridem e ultrapassam adversários e ou linhas.

Turim assistiu a um verdadeiro vendaval de bom futebol ofensivo nos pés de uma série de jogadores de qualidade individual incrível. Precisamente porque contrariam a frase citada. Vão e driblam. Vão e desequilibram.

Vale a pena ver o recital dos londrinos perante uma velha senhora em dificuldades:

 

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Pedro Bouças - Licenciado em Educação Física e Desporto, Criador do "Lateral Esquerdo", tendo sido como Treinador Principal, Campeão Nacional Português (2x), vencedor da Taça de Portugal (2x), e da Supertaça de Futebol Feminino, bem como participado em 2 edições da Liga dos Campeões em três anos de futebol feminino. Treinador vencedor do Galardão de Mérito José Maria Pedroto - Treinador do ano para a ANTF (Associação Nacional de Treinadores de Futebol), e nomeado para as Quinas de Ouro (Prémio da Federação Portuguesa de Futebol), como melhor Treinador português no Futebol Feminino. Experiência como Professor de Futebol no Estádio Universitário de Lisboa, palestrante em diversas Universidades de Desporto, Cursos de Treinador e entidades creditadas pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). Autor do livro "Construir uma Equipa Campeã", e Co-autor do livro "O Efeito Lage", ambos da Editora PrimeBooks Analista de futebol no Canal 11 e no Jornal Record.

3 Comentários

  1. O Dembelé dava uma ou duas passadas com bola, ganhava duelos e estava no ultimo terço da Juve com muita facilidade. Se o Lucas tem entrado mais cedo, criavam-se ainda mais problemas para a defesa italiana.

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