Hoje num programa televisivo perguntaram-me sobre quem seria o sucessor de Messi e Ronaldo, os dois monstros que têm dominado de forma individual o futebol mundial na última década.
São vários os valores a prometer surgir com grande destaque na próxima década. Há, contudo, um brasileiro que já é nos dias de hoje um jogador verdadeiramente fabuloso, capaz de por si só definir todo o rumo de um jogo.
À qualidade técnica que sempre foi imensa juntou-lhe a tomada de decisão, capacidade para definir os lances mesmo que em espaços reduzidíssimos, e à escala global só Leo Messi tem mais argumentos para virar todo um jogo do avesso que Neymar.
A forma como já identifica momentos para pausar os lances da mesma forma como os acelera, o gesto técnico e a velocidade de execução supersónica, em cima da capacidade para perceber tudo o que o rodeia, tornam-o o maior candidato a bola de ouro pós dinastia Messi – Cristiano.
Foi inacreditável a categoria que passeou no Santiago Bernabéu. Neymar, voltará a bater o seu próprio recorde de transferência.
De acordo. Mas neste jogo em particular, Neymar quis “mostrar” em demasia. Perdeu muitas vezes discernimento, quis jogar sozinho e agarrou-se muito à bola.
Enorme jogador e está destinado a ir parar a Madrid.
Mas tenho aquele sentimento que o colega dele vai ser melhor.
É um pau de dois bicos.
– Poderá ser estratosférico quando jogar menos para a bancada e procurar menos protagonismo.
– Perdendo isso, ou colocando isso de parte, perde o que torna especial em relação aos outros.