Como eles gostam – Ataque rápido dos “Reds” desmonta City

Quem não teve oportunidade de seguir a detalhadissima análise ao Liverpool de Klopp realizada pelo Pedro Bouças, sugiro que perceba a especificidade do jogo dos reds, extremamente bem explicado aqui.

A tremenda importância de Firmino, que é o elemento que contribui para ganhar espaço para os ataques à profundidade de Mané e Salah, seja em transição ofensiva, onde invariavalmente acaba por ser referência para receber no pé, enquanto as “motas” comem metros, seja em ataque posicional, onde surge na ligação entre fases, como um número dez, sempre como interior nos losangos que o Liverpool forma para ligar o seu jogo;

 

A equipa de Klopp tem a pequena grande particularidade de oferecer o espaço central para progressão, para então pressionar, e quando roubar ser mais fácil ligar ofensivamente o seu ataque rápido.

Foi após recuperar e sair em ataques rápidos que foi somando os golos que muito provavelmente valerão a queda do City de Pep Guardiola da Liga dos Campeões.

Um acaso? Seguramente que não! Basta perceber como funciona sempre a transição ofensiva de Klopp, aqui:

 

e como poderá ter sentenciado a eliminatória, aqui:

 

 

Muito do que torna este jogo algo tão absolutamente fantástico, tem a ver com a forma como há equipas que se dão melhor contra um determinado tipo de equipas que mesmo sendo mais fortes, tomam as decisões que vão ao encontro do que melhor a equipa mais fraca tem. Também por isso, nunca há resultados feitos. “X” perder com “Y”, e ter ganho a “Z”, nunca dirá que Y ganhará a “Z”.

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