“O que procuramos, que treinamos diariamente, é um jogo colectivo, de conexão constante entre linhas, um reflexo da nossa ideologia de jogo”
“Não sou um treinador demasiado rígido com os jogadores, gosto que se sintam seguros de si próprios dentro do campo. Eles sabem o que para mim é o mais importante: o passe, a recepção, o driblar, não abrir demasiado a equipa, manter as linhas juntas, e sim, que no último terço se sintam livres de improvisar de um modo menos racional ao que trabalhamos nos outros dois terços do terreno. Mas, o que não quero é que se deixem levar demasiado pela emoção por estarem perto da baliza adversária… Que a atracção pela baliza adversária não descaracterize a nossa forma de jogar… Essa atracção é por vezes desintegradora e os jogadores focam-se demasiado no “eu” e a baliza, e eu penso o contrário, que devemos ser sempre colectivos e que devemos chegar todos juntos à baliza…”
“O futebol português não é mediático, mas é muito rico tacticamente…”
“A nossa profissão obriga-nos a ir muito além do treinar e jogar. Temos de adquirir conhecimento, saber do que falamos, debater com outros treinadores para pensar melhor o jogo. Pensa-se pouco o jogo…”
“Toda a gente espera novidade, mas só há inovação com reflexão, análise. E nos dias de hoje é cada vez mais difícil conseguir…”
“Se toda a informação vem sem filtro, e não temos a formação necessária para a priorizar, o nosso trabalho vai ser dificultado por isso…”
Todas as citações foram retiradas da revista The Tactical Room.
Eu digo às pessoas… Primeiro venham para o treino, experimentem, liderem, trabalhem e depois falem
Luís Castro continua aos cinquenta e seis anos com a sede de conhecimento e com a vontade de estar na vanguarda dos que parecem ter nascido predestinados para uma actividade muito específica.
As suas equipas são o reflexo de um modo de estar – Organização, felicidade, trilho de caminhos de forma conjunta, modernidade. O futebol não tem de ser berraria, mas conhecimento, elevação, e procura constante por mais.
Um bom treinador ensina-te a jogar o jogo e a jogar a vida
Luís Castro
Olha, gostei muito! Este senhor é um mestre.
Boas
Onde é que podemos ler toda a entrevista?
Abraço