Nenhum homem devia deixar a Europa nestas condições

O senhor do jogo, a caminho dos trinta e quatro anos, realizou a sua última final a defender uma equipa de topo. Iniesta, o médio mais versátil de que há memória, porque perfeito em tudo o que importa no rendimento. Qualidade técnica e de decisão suprema, que lhe permite guardar a bola, progredir, romper linhas em posse, e / ou servir os colegas quando o momento chega. Perfeito porque defensivamente não somente ocupa o espaço como poucos, como tem em si o timing e o posicionamento corporal ideal para sair para a pressão, e roubar. Ninguém condiciona o jogo com e sem bola como Iniesta.

Ninguém que tenha pisado sistematicamente o centro do terreno na história do futebol teve este nível de controlo sobre um jogo na era do pouco espaço.

Na sua despedida das finais na Europa, Iniesta foi Iniesta, o Barcelona foi o Barcelona. Os Deuses do futebol estarão eternamente agradecidos. Te quiero, Andrés!

 

3 Comentários

  1. Quando penso na minha 1ª recordação de ver jogar o barcelona, lembro-me que fiquei deslumbrado com Iniesta. Pegava na bola, fintava um ou dois, escondia-a e passava. Lembro-me de pensar que gostava do Real e que o Barça era o seu rival e, por isso, não podia ser fã do Iniesta.

    Mas quantos mais jogos via, mais difícil para mim se tornava negar o seu génio! Conquistou-me completamente, fez-me olhar para além das cores da camisola!

  2. É incrível como não se chegou a um entendimento que permitisse a Iniesta terminar a carreira ao serviço do Barcelona. O homem ainda tem tanto futebol para dar. Mas penso que depois de abandonar os relvados teremos um grande grande treinador.

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