É só quando querem?!

Zidane, não tem processo, o discurso é fraco, então aquele que apareceu nas redes sociais no intervalo da Champions é de balneário de petizes em jogo de distrital! É apenas um condutor de homens e que sabe gerir… nada demais!

Depois de deixar para trás talvez a equipa com maior investimento individual, a seguir ao City de Guardiola, o campeão Italiano e o campeão Alemão! Real está na 3ª final consecutiva!!

Podemos sempre alegar que há sorte, que a qualidade individual resolve e mil e uma questões! Mas é a 3ª consecutiva e sempre a deixar para trás campeões atrás de campeões! Pelo meio ganhou um campeonato Espanhol! Nada demais… mas a sorte não dura tanto! É só quando eles querem!

Sentem, relaxem e desfrutem!

 

 

 

Sobre Dejan Savicevic 91 artigos
Ricardo Galeiras Treinador, apaixonado por desporto, futebol e treino. Experiência em campeonatos nacionais na formação e atualmente ativo no futebol sénior. Colaborador na área de scouting e análise de jogo, com vários treinadores e equipas do campeonato nacional da Primeira Liga. Contacto: galeiras@gmail.com

16 Comentários

  1. Será o real Madrid um clube especial?!
    “Apenas” um condutor de homens … assim também já o era del bosque… e esse perfil de treinador que por norma melhor se encaixa no real Madrid, não será coincidência …
    Abc

    • Vicente Del Bosque só ganhou:
      2 Champions
      2 Ligas espanholas
      1 Campeonato da europa
      1 Campeonato do mundo
      entre outros!!
      Foi a conduzir apenas!

  2. Devemos então todos concluir que, por estar na terceira final consecutiva, o Real Madrid não apresenta qualquer problema. Muito menos quando conseguem fazer uma jogada com não sei quantos toques seguidos, que é prova suficiente para atestar qualidade máxima inquestionável. Já sobre as dicifuldades em evitar oportunidades das equipas adversárias e a quantidade de espaço oferecido à borla, silêncio absoluto. O Bayern conseguia encontrar situações de perigo, muitas vezes em superioridade numérica, com apenas um passe ou uma progressão de um jogador. Não deveríamos levantar questões quando vemos uma equipa com o nível do Real a apresentar defensivamente uma primeira parte como a de ontem?
    A pergunta será então: qual é o ‘processo’? Não se preocuparem lá muito com essa coisa de defender porque depois com bola é um festival de sentem, relaxem e disfrutem durante uns minutos?

  3. Boas,

    É de mim ou o video que publicam é apenas o Real com uma circulação por fora do bloco, que várias equipas sem tanto talento também fariam, sem conseguir sequer desposicionar o adversário ou entrar efetivamente dentro do bloco!! No lance o Bayern, basculou bem ao todo faz dois erros,o primeiro foi o Lewandovski não fechou o Kovacic e o segundo foi um controlo da largura menos bom. Quanto a mim a unica virtude nesta situação por parte do Real, alem da troca de bola com a qualidade tecnica exigivel a este nível (leia-se boas receções e passes mas sem ideias) foi a presença de 3 elementos para finalizar num lance em que Marcelo tira um bom cruzamento mas sem ter sequer tirado o adversario do caminho ou estar criado um desequilibrio, ou seja, um lance sem grande probabilidade de eficácia…

    Mais destes lances durante o jogo aconteceram muito poucos para nao dizer mais nenhum… O jogo do Real foi procurar transições e aproveitar os erros cometidos em posse cometidos pelo adversário.

    De resto foi ver o Bayern jogar a conseguir entrar dentro do bloco do real consecutivamente, a ter homens de frente para a defesa do real com a bola controlada e a desperdiçar inumeras ocasioes com o Navas a fazer defesas impossiveis…

    Por muito que o Real já tenha feito este ano ou em anos anteriores, tambem temos que ser honestos e neste caso por muito que queira(m) o Real foi o elo mais fraco e está na final por obra e graça do espírito santo e dos erros infantis do Bayern.

    Abraço

  4. A jogada é muito bem conseguida, mas é uma exceção no jogo. O Zidane taticamente é muito fraquinho, pelo menos a nível defensivo.

  5. Não sendo um profissional do futebol fico sempre surpreendido com a facilidade com que outros não-profissionais do futebol fazem julgamentos-sumários a profissionais de elite. Sorte existe em qualquer área profissional. Atingir em 3 épocas sucessivas o mais alto nível na sua profissão, não pode ser só sorte ou mera “condução de homens”.
    Ninguém ousa dizer que o Mark Zuckerberg ou o Bill Gates são meros condutores de homens e que tecnicamente são limitados. Chegamos ao futebol e qualquer treinador, numa equipa de elite (top-10) que não jogue duma forma que nos agrade é imediatamente fraco….
    O sucesso em qualquer área dá MUITO trabalho e é preciso muita competência. Com o Zidane não será diferente, independentemente da qualidade que tem ao dispor

    • Caro Decker,

      Então qual a explicação para nesses tantos anos em provas de regularidade a percentagem de vitoria seja tão baixa?

      Por muito que ganhe nunca será conhecida como aquela equipa que jogava um futebol espetaculo e a isso somava vitorias…

      Infelizmente o que fica no futebol que a maioria gosta de ver são os resultados mas para quem aprecia futebol verdadeiramente e procura perceber o jogo certamente não perde muito tempo a ver este Real. A qualidade desta equipa associada a um modelo a sua altura seria de facto um espetaculo digno de se ver… Mas infelizmente não é isso que acontece..

      Entre ser um bom treinador e ser um treinador de topo vai uma grande distancia, não significando que um bom treinador com uma equipa de excelencia não consiga ganhar uma competição.. Praticamente a unica que andam a jogar há meses…

      Zidane quanto muito nao passa de um bom treinador..

      Abraço

  6. A equipa do Real é realmente fraca a nível tático. Desorganizada a defender e a atacar, vale-se da superior qualidade individual dos jogadores e (ao que julgo saber) de uma preparação demasiado analítica que, conjugadas, compensam a falta de organização (não falemos de questões de arbitragem… só de futebol): jogadores muito bons a correr muito. Pensar não faz falta, as coisas saem com mais ou menos dificuldade. E chega até a acontecer o impensável: na primeira mão, com a lesão de Carvajal, a mudança para 4-4-2 fez o meio campo ficar mais equilibrado (aparentemente, sem querer): Kroos e Modric, focados em sair na pressão, deixam espaço nas costas e Casemiro, sendo rápido, não consegue fechar dos dois lados ao mesmo tempo; em 4-4-2 esse espaço nas costas desapareceu.
    Como se costuma dizer, quem tem jogadores destes arrisca-se a ganhar tudo. Basta saber gerir…

  7. Admito que este deve ser o artigo mais surpreendente, e pela negativa, que li no Lateral Esquerdo. Desde que me lembro de começar a ler, o LE era das poucas páginas que ignorava os resultados e se centrava no processo. E isso era, de longe, muito mais à frente que 99% de comentários, jornais, páginas, comentários televisivos, conseguia. Assim de repente, quando o Jorge Jesus foi massacrado por ter perdido o campeonato aos 92′, o LE terá sido dos poucos a defender o processo que o agora treinador do Sporting apresentava; quando o Mourinho alcançava o último campeonato pelo Chelsea, e se cantava e laureava como o Special One estava de volta, o LE foi dos (muito) poucos a apontar que Mourinho já não era assim tão especial (ainda que já não tão especial, continuava a ser muito competente), e que o seu processo estava a retroceder em relação ao que já tinha sido.

    Este artigo é, tanto quanto posso perceber, a primeira vez que no LE se faz o caminho inverso: olha-se para os resultados, e daí se infere o processo, sem qualquer justificação crítica, sem qualquer argumentação precisa.

  8. Para grande discussão.
    Real, virtudes individuais e também coletivas. Há ali coisas de Zidane.
    Mas honestamente ontem e na 1ª mão foram globalmente inferiores e só no desperdício, ofertas do Bayern e Navas (brutal ontem) seguiram para final.
    Assustadoras as crateras que concedem.
    Disfuncionais e demasiado espaços no baixar sem bola. Taticamente é encruzilhada. Sempre melhores querendo mandar em posse, mais altos, mas contra grandes, ainda assim, partir-se-ão sempre pelo desequilíbrio coletivo e inato do seu processo.
    Depois individualmente decidem quase sempre.

  9. Este ano, ninguem repara a mudança comportemental dos jogadores e treinadores à estrategia coletiva? Uma reaççao à estrategia linear do jogo, de posse ou de contencao, uma resposta à uma forte organisaçao coletiva.
    Cortaram-se os espaços nas novas estrategia nesses ultimos 15 anos mas esqueceram-se pouco a pouco dos duelos defensivos e hà o reaparecimento de jogadores fortes fisicamente no duelo defensivo: Casemiro, Henderson, Ramos, Fernandinho, Rossi, Fejsa… Os defesas zonais que jà tem menos rotinas dos duelos vêem-se à rasca com jogadores de alta postura fisica ( dzeko, firmino…) e os cruzamentos sao mais perigosos. Depois dos jogadores inventores de espaços( modric, kroos, marcelo, dybala, messi, neymar, iniesta…) treinados por Ancelotti, Zidane e Enrique que permitiram destruir as defesas zonais de corte de espaços seja em posse da bola alta (Guardiola) ou em contençao de transiçao (Simeone, Mourinho), abriu-se tambem mais duelos individuais. A nova era é dos duelos que o ofensivo està a ganhar ao defensivo porque esse ultimo nao era tao preciso nas organisaçoes defensivas coletivas e neste ajustamento, os golos ou situaçoes de golos estao em crescendo; é so ver a ediçao da liga dos campeoes deste ano com o numero de golos.

    Como de costume, os leitores escandalizados do LE estao parados mentalmente nas suas ideias de estrategia de posse, dos alineamentos de jogadores para o corte de espaços, do jogar entre linhas com muitos jogadores à frente da linha de bola, da defesa zonal da profundidade e esquecem-se de outros aspetos, e sempre do mais importante: quem joga sao os jogadores; a estrategia nao é tactica, e tactica que é usado somente pelos jogadores a cada duelo. Quem tiver os jogadores com mais capacidade tactica estarà sempre mais perto da vitoria do que um treinador forte na implementaçao da estrategia coletiva.

    • Não se ainda assim forem deixados no abismo do caos. Ele é bom se dentro de um recompor organizado. Autoridade do saber fazer.
      E é perceber o que se tem. Há quem, no global, extraia mais com menos, e faça crescer. São os maiores. Vários. Em estilos diferentes.
      Absolutismos é bola fora.

  10. É basicamente o mesmo que digo de RV. Apesar desta epoca ter sido indiscutivelmente mais fraca, nao se tem uma percentagem de vitorias tao alta sem qualidade. Nao e so com sorte e panos quentes que se conseguem aqueles resultados.

  11. O artigo não diz nada, nem argumentos dá, de nada. “O Zidane é bom porque ganha.” Chapeau.
    E vai-se a ver o vídeo na esperança que seja ali que está o verdadeiro conteúdo, e o que vemos é uma jogada banal, com circulação por fora do bloco sem nunca conseguir desposicionar ninguém, sem ideias nenhumas além de paciência para ir e voltar, numa jogada em que o bayern nem sequer pressiona… Mas como dá el golo, resume uma eliminatória, a qualidade de um treinador e… o tal artigo vazio.
    O Real é mau de mais para merecer o sucesso que tem, quanto mais um artigo no LE. É só resultado no meio de tanta sorte… É é mesmo muita sorte, em continuum, ano após ano, esta eliminatória então é indiscritivel. E sim: neste desporto é possível ganhar só por sorte. E que isso aconteça muitas vezes, é raro, mas continua a ser possível.

    Mas pronto… Dores de crescimento. É pena.

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