Zidane, não tem processo, o discurso é fraco, então aquele que apareceu nas redes sociais no intervalo da Champions é de balneário de petizes em jogo de distrital! É apenas um condutor de homens e que sabe gerir… nada demais!
Depois de deixar para trás talvez a equipa com maior investimento individual, a seguir ao City de Guardiola, o campeão Italiano e o campeão Alemão! Real está na 3ª final consecutiva!!
Podemos sempre alegar que há sorte, que a qualidade individual resolve e mil e uma questões! Mas é a 3ª consecutiva e sempre a deixar para trás campeões atrás de campeões! Pelo meio ganhou um campeonato Espanhol! Nada demais… mas a sorte não dura tanto! É só quando eles querem!
Sentem, relaxem e desfrutem!
Será o real Madrid um clube especial?!
“Apenas” um condutor de homens … assim também já o era del bosque… e esse perfil de treinador que por norma melhor se encaixa no real Madrid, não será coincidência …
Abc
Vicente Del Bosque só ganhou:
2 Champions
2 Ligas espanholas
1 Campeonato da europa
1 Campeonato do mundo
entre outros!!
Foi a conduzir apenas!
Devemos então todos concluir que, por estar na terceira final consecutiva, o Real Madrid não apresenta qualquer problema. Muito menos quando conseguem fazer uma jogada com não sei quantos toques seguidos, que é prova suficiente para atestar qualidade máxima inquestionável. Já sobre as dicifuldades em evitar oportunidades das equipas adversárias e a quantidade de espaço oferecido à borla, silêncio absoluto. O Bayern conseguia encontrar situações de perigo, muitas vezes em superioridade numérica, com apenas um passe ou uma progressão de um jogador. Não deveríamos levantar questões quando vemos uma equipa com o nível do Real a apresentar defensivamente uma primeira parte como a de ontem?
A pergunta será então: qual é o ‘processo’? Não se preocuparem lá muito com essa coisa de defender porque depois com bola é um festival de sentem, relaxem e disfrutem durante uns minutos?
Boas,
É de mim ou o video que publicam é apenas o Real com uma circulação por fora do bloco, que várias equipas sem tanto talento também fariam, sem conseguir sequer desposicionar o adversário ou entrar efetivamente dentro do bloco!! No lance o Bayern, basculou bem ao todo faz dois erros,o primeiro foi o Lewandovski não fechou o Kovacic e o segundo foi um controlo da largura menos bom. Quanto a mim a unica virtude nesta situação por parte do Real, alem da troca de bola com a qualidade tecnica exigivel a este nível (leia-se boas receções e passes mas sem ideias) foi a presença de 3 elementos para finalizar num lance em que Marcelo tira um bom cruzamento mas sem ter sequer tirado o adversario do caminho ou estar criado um desequilibrio, ou seja, um lance sem grande probabilidade de eficácia…
Mais destes lances durante o jogo aconteceram muito poucos para nao dizer mais nenhum… O jogo do Real foi procurar transições e aproveitar os erros cometidos em posse cometidos pelo adversário.
De resto foi ver o Bayern jogar a conseguir entrar dentro do bloco do real consecutivamente, a ter homens de frente para a defesa do real com a bola controlada e a desperdiçar inumeras ocasioes com o Navas a fazer defesas impossiveis…
Por muito que o Real já tenha feito este ano ou em anos anteriores, tambem temos que ser honestos e neste caso por muito que queira(m) o Real foi o elo mais fraco e está na final por obra e graça do espírito santo e dos erros infantis do Bayern.
Abraço
A jogada é muito bem conseguida, mas é uma exceção no jogo. O Zidane taticamente é muito fraquinho, pelo menos a nível defensivo.
Não sendo um profissional do futebol fico sempre surpreendido com a facilidade com que outros não-profissionais do futebol fazem julgamentos-sumários a profissionais de elite. Sorte existe em qualquer área profissional. Atingir em 3 épocas sucessivas o mais alto nível na sua profissão, não pode ser só sorte ou mera “condução de homens”.
Ninguém ousa dizer que o Mark Zuckerberg ou o Bill Gates são meros condutores de homens e que tecnicamente são limitados. Chegamos ao futebol e qualquer treinador, numa equipa de elite (top-10) que não jogue duma forma que nos agrade é imediatamente fraco….
O sucesso em qualquer área dá MUITO trabalho e é preciso muita competência. Com o Zidane não será diferente, independentemente da qualidade que tem ao dispor
Caro Decker,
Então qual a explicação para nesses tantos anos em provas de regularidade a percentagem de vitoria seja tão baixa?
Por muito que ganhe nunca será conhecida como aquela equipa que jogava um futebol espetaculo e a isso somava vitorias…
Infelizmente o que fica no futebol que a maioria gosta de ver são os resultados mas para quem aprecia futebol verdadeiramente e procura perceber o jogo certamente não perde muito tempo a ver este Real. A qualidade desta equipa associada a um modelo a sua altura seria de facto um espetaculo digno de se ver… Mas infelizmente não é isso que acontece..
Entre ser um bom treinador e ser um treinador de topo vai uma grande distancia, não significando que um bom treinador com uma equipa de excelencia não consiga ganhar uma competição.. Praticamente a unica que andam a jogar há meses…
Zidane quanto muito nao passa de um bom treinador..
Abraço
Este post é pura ironia certo???
A equipa do Real é realmente fraca a nível tático. Desorganizada a defender e a atacar, vale-se da superior qualidade individual dos jogadores e (ao que julgo saber) de uma preparação demasiado analítica que, conjugadas, compensam a falta de organização (não falemos de questões de arbitragem… só de futebol): jogadores muito bons a correr muito. Pensar não faz falta, as coisas saem com mais ou menos dificuldade. E chega até a acontecer o impensável: na primeira mão, com a lesão de Carvajal, a mudança para 4-4-2 fez o meio campo ficar mais equilibrado (aparentemente, sem querer): Kroos e Modric, focados em sair na pressão, deixam espaço nas costas e Casemiro, sendo rápido, não consegue fechar dos dois lados ao mesmo tempo; em 4-4-2 esse espaço nas costas desapareceu.
Como se costuma dizer, quem tem jogadores destes arrisca-se a ganhar tudo. Basta saber gerir…
Admito que este deve ser o artigo mais surpreendente, e pela negativa, que li no Lateral Esquerdo. Desde que me lembro de começar a ler, o LE era das poucas páginas que ignorava os resultados e se centrava no processo. E isso era, de longe, muito mais à frente que 99% de comentários, jornais, páginas, comentários televisivos, conseguia. Assim de repente, quando o Jorge Jesus foi massacrado por ter perdido o campeonato aos 92′, o LE terá sido dos poucos a defender o processo que o agora treinador do Sporting apresentava; quando o Mourinho alcançava o último campeonato pelo Chelsea, e se cantava e laureava como o Special One estava de volta, o LE foi dos (muito) poucos a apontar que Mourinho já não era assim tão especial (ainda que já não tão especial, continuava a ser muito competente), e que o seu processo estava a retroceder em relação ao que já tinha sido.
Este artigo é, tanto quanto posso perceber, a primeira vez que no LE se faz o caminho inverso: olha-se para os resultados, e daí se infere o processo, sem qualquer justificação crítica, sem qualquer argumentação precisa.
+1
Para grande discussão.
Real, virtudes individuais e também coletivas. Há ali coisas de Zidane.
Mas honestamente ontem e na 1ª mão foram globalmente inferiores e só no desperdício, ofertas do Bayern e Navas (brutal ontem) seguiram para final.
Assustadoras as crateras que concedem.
Disfuncionais e demasiado espaços no baixar sem bola. Taticamente é encruzilhada. Sempre melhores querendo mandar em posse, mais altos, mas contra grandes, ainda assim, partir-se-ão sempre pelo desequilíbrio coletivo e inato do seu processo.
Depois individualmente decidem quase sempre.
Este ano, ninguem repara a mudança comportemental dos jogadores e treinadores à estrategia coletiva? Uma reaççao à estrategia linear do jogo, de posse ou de contencao, uma resposta à uma forte organisaçao coletiva.
Cortaram-se os espaços nas novas estrategia nesses ultimos 15 anos mas esqueceram-se pouco a pouco dos duelos defensivos e hà o reaparecimento de jogadores fortes fisicamente no duelo defensivo: Casemiro, Henderson, Ramos, Fernandinho, Rossi, Fejsa… Os defesas zonais que jà tem menos rotinas dos duelos vêem-se à rasca com jogadores de alta postura fisica ( dzeko, firmino…) e os cruzamentos sao mais perigosos. Depois dos jogadores inventores de espaços( modric, kroos, marcelo, dybala, messi, neymar, iniesta…) treinados por Ancelotti, Zidane e Enrique que permitiram destruir as defesas zonais de corte de espaços seja em posse da bola alta (Guardiola) ou em contençao de transiçao (Simeone, Mourinho), abriu-se tambem mais duelos individuais. A nova era é dos duelos que o ofensivo està a ganhar ao defensivo porque esse ultimo nao era tao preciso nas organisaçoes defensivas coletivas e neste ajustamento, os golos ou situaçoes de golos estao em crescendo; é so ver a ediçao da liga dos campeoes deste ano com o numero de golos.
Como de costume, os leitores escandalizados do LE estao parados mentalmente nas suas ideias de estrategia de posse, dos alineamentos de jogadores para o corte de espaços, do jogar entre linhas com muitos jogadores à frente da linha de bola, da defesa zonal da profundidade e esquecem-se de outros aspetos, e sempre do mais importante: quem joga sao os jogadores; a estrategia nao é tactica, e tactica que é usado somente pelos jogadores a cada duelo. Quem tiver os jogadores com mais capacidade tactica estarà sempre mais perto da vitoria do que um treinador forte na implementaçao da estrategia coletiva.
Não se ainda assim forem deixados no abismo do caos. Ele é bom se dentro de um recompor organizado. Autoridade do saber fazer.
E é perceber o que se tem. Há quem, no global, extraia mais com menos, e faça crescer. São os maiores. Vários. Em estilos diferentes.
Absolutismos é bola fora.
É basicamente o mesmo que digo de RV. Apesar desta epoca ter sido indiscutivelmente mais fraca, nao se tem uma percentagem de vitorias tao alta sem qualidade. Nao e so com sorte e panos quentes que se conseguem aqueles resultados.
O artigo não diz nada, nem argumentos dá, de nada. “O Zidane é bom porque ganha.” Chapeau.
E vai-se a ver o vídeo na esperança que seja ali que está o verdadeiro conteúdo, e o que vemos é uma jogada banal, com circulação por fora do bloco sem nunca conseguir desposicionar ninguém, sem ideias nenhumas além de paciência para ir e voltar, numa jogada em que o bayern nem sequer pressiona… Mas como dá el golo, resume uma eliminatória, a qualidade de um treinador e… o tal artigo vazio.
O Real é mau de mais para merecer o sucesso que tem, quanto mais um artigo no LE. É só resultado no meio de tanta sorte… É é mesmo muita sorte, em continuum, ano após ano, esta eliminatória então é indiscritivel. E sim: neste desporto é possível ganhar só por sorte. E que isso aconteça muitas vezes, é raro, mas continua a ser possível.
Mas pronto… Dores de crescimento. É pena.