A organização ofensiva do Sporting, para dummies

Na presente temporada, Jorge Jesus introduziu algumas modificações nos posicionamentos habituais da sua equipa.

Conheça e compreenda tudo sobre a organização ofensiva do Sporting em 2017 / 2018:

  • A procura de Bas Dost no jogo directo;
  • Os movimentos de cima para baixo de Bruno Fernandes na saída curta sobre pressão;
  • O posicionamento interior de Gelson, sempre próximo de Dost e de Bruno Fernandes no corredor central;
  • Os corredores laterais para Acuña e Piccini;
  • Os cinco elementos que se posicionam na zona de criação;
  • O triângulo Gelson – Bas Dost – Bruno Fernandes;
  • O resguardar de Coentrão, sempre com menos profundidade e menos metros para fazer no corredor esquerdo, do que Piccini que em organização ofensiva foi extremo;
  • O posicionamento dos dois médios na construção. Um entre centrais, o outro nas costas dos avançados;
  • O trabalho de Bas Dost em zona de finalização.

 

Sobre Paolo Maldini 3828 artigos
Pedro Bouças - Licenciado em Educação Física e Desporto, Criador do "Lateral Esquerdo", tendo sido como Treinador Principal, Campeão Nacional Português (2x), vencedor da Taça de Portugal (2x), e da Supertaça de Futebol Feminino, bem como participado em 2 edições da Liga dos Campeões em três anos de futebol feminino. Treinador vencedor do Galardão de Mérito José Maria Pedroto - Treinador do ano para a ANTF (Associação Nacional de Treinadores de Futebol), e nomeado para as Quinas de Ouro (Prémio da Federação Portuguesa de Futebol), como melhor Treinador português no Futebol Feminino. Experiência como Professor de Futebol no Estádio Universitário de Lisboa, palestrante em diversas Universidades de Desporto, Cursos de Treinador e entidades creditadas pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). Autor do livro "Construir uma Equipa Campeã", e Co-autor do livro "O Efeito Lage", ambos da Editora PrimeBooks Analista de futebol no Canal 11 e no Jornal Record.

6 Comentários

  1. Ok Maldini, há um trabalho diferente em micro-estruturas da equipa e a equipa aparentemente é trabalhada para ser mais adaptativa (como defendo há muito) para procurar fazer face à maior organização genérica das equipas da primeira liga e às diferenças entre elas.
    Mas, terá resultado ao ponto de podermos elogiar e destacar?
    Quantas vezes vimos o sporting esta época a jogar com equipas inferiores com várias fazes de jogo partido, bola a chegar a uma área e outra, jogadores adversários isolados, ou não apenas por erro no último passe, opção por bolas longas e por cruzar por área e os jogos muitas vezes a resolverem-se pela dependência da qualidade de algumas individualidades (Bruno, Gelson e Dost)?

    • o post e os videos são descritivos… “Mas, terá resultado ao ponto de podermos elogiar e destacar?” – até sofreu mais criticas por cá do que destaques positivos…

      abraço

  2. O recuar no terreno de Bas Dost para jogar em apoio, ou arrastar de adversários para zona lateral ou meio, abrindo espaço para entrada em profundidade de BF, Gelson, etc.

  3. O problema é o perfil dos jogadores vs as posições que ocupam…
    A título de exemplo, é completamente ridículo alterar tacticamente o posicionamento do Gelson se:
    a) essa alteração em nada beneficia o próprio Gelson, porque rende e decide claramente melhor na linha do que no meio;
    b) o jogador escolhido para fazer de extremo direito não tem os mínimos de qualidade técnica para essa função.
    Esse é que é o erro de Jorge Jesus e é por isso que se tornou um treinador banal, quer forçar posicionamentos e ideias de jogo para jogadores que não têm capacidade ou perfil técnico para resultar nesses posicionamentos.

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