Treinador do ano: Abel Ferreira
Inovou, e da inovação não tornou o Braga apenas uma equipa muito competente tacticamente em cada momento do jogo. Bateu recordes de pontuação e de golos marcados. Valorizou de forma tremenda os seus jogadores. A dinâmica do 343 que vira 442 no momento defensivo, foi muito difícil de contrariar por todos os seus adversários. Com um ataque formado por jogadores outrora indesejados nos clubes portugueses de maior dimensão, o Braga foi em largos períodos da época um rolo compressor, fruto da dinâmica colectiva, que permitia chegadas consecutivas às zonas de finalização.
Treinador Revelação: Miguel Cardoso
Miguel Cardoso. Primeira temporada na Liga e o impacto foi imediato. Preparou o Rio Ave para ser uma equipa dominante, e mais do que a classificação obtida, impressionaram algumas exibições da equipa de Vila do Conde. Ataque posicional muito preparado para utilizar os centrais e o seis na construção, paciência na primeira fase, para saber escolher o timing para romper linhas, adversárias. Presença de muitos elementos à frente da linha da bola da primeira para a segunda fase, e ligações seguras para fazer a equipa progredir com critério. Defensivamente nem sempre o bom controlo do espaço nas costas foi garantido, e ficou a sensação de que foi crescendo também estrategicamente ao longo da temporada. Um primeiro ano muito prometedor!
Menções honrosas: Sérgio Conceição, Luís Castro e Nuno Manta Santos
Sérgio Conceição não venceu por acaso. Competência nas três grandes dimensões do seu trabalho. Modelo e Estratégia, bem expressa mais nos comportamentos posicionais e tácticos dos seus jogadores, do que na habilidade técnica e de decisões, quer nos jogos mais fáceis, quer nos mais complicados, onde quando introduziu novas variáveis ao modelo de forma estratégica, conseguiu sempre surpreender oposição. Liderança, que ficou bem marcada pela decisão de afastar o jogador de maior peso da equipa, demonstrando que o nível de exigência é igual para todos, e processo de treino. Venceu porque soube integrar como poucos os jogadores que tinha ao seu dispor no modelo de jogo.
Luís Castro. Mais uma temporada em que a forma como idealiza o seu jogar, potencia as qualidades individuais dos seus jogadores, e nos permite enquanto adeptos desfrutar dos jogos em que a sua equipa sobe aos relvados. Não pode ficar somente marcado pelo lado estético, sobretudo quando tantas vezes se tenta associar tal lado, a um lado menos pragmático em termos de resultados. O Desportivo Chaves criado na ideia de Luís Castro foi verdadeiramente pragmático! Somou resultados em cima de jogos bem conseguidos e da potenciação de vários dos seus jogadores. E por que dificuldades passou no início da época!
Nuno Manta Santos. Com a perda de Etebo, com as dificuldades individuais e com a necessidade de pontuar para sobreviver, tornou o jogo da equipa da Feira pouco espectacular, mas eficaz no que se propôs almejar. Concentrou as energias na muito boa organização defensiva, preparou-se para não consentir boas relações numéricas aos adversários nos seus contra ataques. Foi inteligente ao perceber que com os recursos que tinha, só poderia sobreviver na Liga com o acentuar de uma estratégia que tornasse o Feirense uma equipa mais expectante e menos exposta. Optou por um caminho que não sendo o que proporciona mais espectáculo aos seus adeptos, porque foi competente, salvou pela segunda vez na história, o Feirense de descer.
FC PORTO
Jogador do ano: Brahimi
Revelação do ano: Sérgio Oliveira
SL Benfica
Jogador do ano: Jonas
Revelação do ano: Rúben Dias
Sporting
Jogador do ano: Bruno Fernandes
Revelação do ano: Podence
Sporting de Braga
Jogador do ano: Ricardo Esgaio
Revelação do ano: Paulinho
Rio Ave
Jogador do ano: Pelé
Revelação do ano: João Novais
Chaves
Jogador do ano: Matheus Pereira
Revelação do ano: Stephen Eustáquio
Sport Clube Marítimo
Jogador do ano: Joel
Revelação do ano: Jorge Correa
Boavista
Jogador do ano: David Simão
Revelação do ano: Yusupha Njie
Vitória de Guimarães
Jogador do ano: Raphinha
Revelação do ano: Konan
Portimonense
Jogador do ano: Fabrício
Revelação do ano: Nakajima
Tondela
Jogador do ano: Tomané
Revelação do ano: Miguel Cardoso
Belenenses
Jogador do ano: André Sousa
Revelação do ano: Nuno Tomás
Desportivo das Aves
Jogador do ano: Alexandre Guedes
Revelação do ano: Fernando Tissone
Vitória de Setúbal
Jogador do ano: João Amaral
Revelação do ano: André Pedrosa
Moreirense
Jogador do ano: Tozé
Revelação do ano: Alfa Semedo
Feirense
Jogador do ano: Tiago Silva
Revelação do ano: Diga
Paços de Ferreira
Jogador do ano: Luiz Phellipe
Revelação do ano: António Xavier
Estoril
Jogador do ano: Lucas Evangelista
Revelação do ano: Duarte Valente
EQUIPA DO ANO:
Rui Patrício; Ricardo Pereira, Rúben Dias, Mathieu, Alex Telles; Matheus Pereira, Bruno Fernandes, Vukcevic, Brahimi, Jonas e Marega
6 menções honrosas:
Ricardo Esgaio, Marcano, Fejsa, Ricardo Horta, Sérgio Oliveira, Bas Dost
EQUIPA DO ANO (sem jogadores dos 4 primeiros):
Renan, Lionn, Nélson Monte, Maras, Yuri Ribeiro; Pelé, Lucas Evangelista, Eustáquio, Nakajima, Raphinha; Joel
6 menções honrosas:
Amir, Fabrício, João Novais, Luiz Phellype, Alfa Semedo, Alexandre Guedes
JOGADOR DO ANO:
Jonas
Menções honrosas:
Brahimi e Bruno Fernandes
REVELAÇÃO DO ANO:
Stephen Eustáquio
Menções honrosas:
Paulinho e Sérgio Oliveira
Acham o Sérgio Oliveira melhor do que o Herrera?
Concordo em quase todas as menções….e eu destaco , Abel Ferreira, Luis Castro, Evangelista, Eustáquio, Paulinho….destaco, porque fiquei fã….
Maldini, foi feito o best off de 2016/2017?…podes disponibilizar o link?….
Obrigado…
e se calhar nao seria mt escandaloso se o ricardo esgaio (4G 10A) ficasse no onze em vez do ricardo pereira (2G 4A)
Acho que o Luis Castro merecia o “prémio” de treinador do ano. Entre ele o Abel e o Miguel, tinha o plantel mais fraco e superou em muito as expectativas em redor da equipa. Que o Chaves acabe o ano a morder os calcanhares da Europa deve-se em muito à forma como ele pensou e meteu a equipa a jogar.
Se o Vitória lhe souber dar as armas à altura da competência, Guimarães pode estar na rota da Europa novamente, mesmo com as vagas reduzidas.
Marega titular e Bas Dost no banco… Recuando uns anos é quase como Pena titular numa equipa que deixa João Vieira Pinto no banco!
E o Pepa? Não merece destaque? Muito astuto estrategicamente, mais até do que Manta Santos, causou sempre dificuldades aos grandes.
É um bocado por aí, sim, apenas trocava uma ou outra (Telles por Grimaldo, Raphinha por Geraldes) mas se calhar por motivos diferentes.
Num post de início de época, dizia que o Luís Castro estaria num dos grandes do minho, felizmente veio para o meu Vitória. Espero voltar a ver o meu Clube a apresentar um futebol vistoso, alegre, que traga aquela vontade imensa que o Domingo de jogo, chegue rápido.
Gostaria de ver um post do enorme Pedro Bouças, sobre o que pode fazer o Luís Castro nos Conquistadores!
Achas que por exemplo, é possível dois médios como o Wakaso e o Célis (pouca qualidade para começar a construir e passar para zonas de criação), jogarem com o Luís?
E se Tozé que despontou no Porto B do Luís Castro, ou o Ramos (Castro gosta muito das suas caraterísticas, mas vem de uma época muito fraca) podem finalmente mostrar em Guimarães o que por exemplo, o primeiro apresentou no Estoril e no Moreirense?
Abraço e continuação de bom trabalho!
José, obrigado! Creio que fará mais sentido avançar com algo assim durante a pré-época, depois de se saber o plantel! Ok?
grande abraço
Sim claro, posteriormente é o timming mais adequado,e seguramente estarás atento como sempre, às boas Equipas da nossa Liga. E o Vitória do Castro (se tiver um plantel à imagem do que pretende), estará nesse rol.
Grande Abraço