Matias Vecino, Uruguai
Formará o duplo pivot a meio campo do Uruguai com Rodrigo Betancur. Aos vinte e seis anos prepara-se para ser uma figura a seguir no Mundial. Ainda que de perfil atlético muito acentuado, do alto do seu quase metro e noventa, o que impressiona é a forma como liga ofensivamente o jogo das suas equipas. Identifica os espaços, sai em drible e condução. O critério com bola nas zonas mais recuadas do médio uruguaio é um absurdo. Raramente perde uma bola, porque não toma uma decisão errada.
Mohamed Elneny, Egipto
O médio do Arsenal estreia-se nas grandes competições mundiais, e é uma das figuras do regressado à elite, Egipto.
Qualidade enorme no passe, quer vertical quer em largura, desde a primeira e segunda fase de construção, surge com grande assertividade quer na decisão quer no momento oportuno no espaço livre para provocar desequilíbrios no adversário. Deverá surgir como interior num sistema com três médios centros, aproveitando as suas características ofensivas, bastante mais acentuadas que a forma como se dá ao jogo sem bola.
Yussuf Poulsen, Dinamarca
O gigante dinamarquês de 23 anos estreia-se num Mundial.
Na selecção da Dinamarca já surgiu como avançado centro, mesmos espaços que pisa no Leipzig, mas também já demonstrou capacidade para fechar os corredores laterais. Deverá, contudo, ser partindo da posição mais adiantada do terreno que poderá fazer-se notar na competição. O ponta de lança de origem africana, mostra-se mais nos momentos em que baixa para apoio e ajuda a equipa a entrar pelas zonas de criação, do que na forma como na grande área adversária se move para chegar ele aos golos. Poulsen é um dos avançados do torneio que mais do que trazer golos, traz caminhos para que a equipa lá consiga chegar.
Nawaf Al-Abed, Arábia Saudita
É a grande atracção da equipa saudita. Aos vinte e oito anos deverá surgir como extremo esquerdo na Arábia no Mundial. Decisões rápidas e procura constante do espaço vazio, bem como a facilidade com que sai no 1×1 ofensivo fazem de Al-Abed o jogador mais dos sauditas. Defensivamente são muitas as lacunas, mas se algo se pode esperar da sua selecção, tal passará muito pelo que o seu extremo fará.
Joel Campbell, Costa Rica
O extremo Joel chega ao Mundial depois de duas épocas bastantes irregulares. Em Portugal no Sporting, onde nunca se conseguiu impor, tal como na equipa de Quique Sétien, o Bétis de Sevilha.
A sua velocidade de execução e a qualidade do seu cruzamento com o pé esquerdo, fazem de Joel o jogador com maior capacidade de desequilíbrio da sua selecção. Mesmo com bastante para mudar na sua tomada de decisão, é dos pés e das acções individuais de Joel que a Costa Rica mais poderá incomodar no Campeonato do Mundo.
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