Maxi Gomez, Uruguai
Vinte e um anos e apenas um de Europa. Maxi Gomez segue a tradição dos pontas de lança do Uruguai com grande capacidade finalizadora. Terminou a temporada como uma das revelações da Liga Espanhola e no Celta somou uma quantidade bastante apreciável de golos.
Muito forte fisicamente, e com grande qualidade a atacar no ar as zonas de finalização, quer pela forma como se movimenta e percebe antes dos demais onde poderá a bola chegar, quer pela competência no gesto técnico, Maxi tem o caminho da sua selecção tapado por Cavani e Suarez. Todavia, quando for necessário recorrer a um possível plano B, a selecção sul americana tem um trunfo com nível para ter um impacto forte na competição.
Bruno Fernandes, Portugal
No 442 da selecção portuguesa, possivelmente só encontrará espaço como ala esquerdo ou avançado, ao lado de Cristiano. Não parte, portanto, como uma figura para primeira opção. Porém, com a qualidade que tem, expressa no seu nível técnico, na capacidade para decidir, e aparecer com qualidade no gesto na finalização, Bruno é um dos jogadores que estarão no Mundial que mesmo partindo como segunda opção poderá conquistar o seu espaço e deixar marca na competição.
Inteligência, agilidade, decisão rápida e finalização. Eis Bruno Fernandes:
Iniesta, Espanha
Um dos melhores do futebol mundial na última década. Talvez o melhor a seguir Leo Messi, naquilo que dá ao jogo. Velocidade e qualidade de execução, de um génio que vê o jogo muito antes de todos os outros comuns mortais. Ninguém como Iniesta no centro do campo, controla com tamanha qualidade toda a envolvência de um jogo. Acelera, trava, define, decide, faz correr, faz pausar. Tudo em Iniesta é puro génio.
Vai para o último campeonato do Mundo da sua vida, mas tem tudo para ser um dos homens do torneio.
Florian Thauvin, França
Primeira grande prova mundial de seniores para Thauvin, o criativo extremo do Marselha.
Um driblador com critério, capaz de encontrar e criar espaços como poucos outros. Embora seja canhoto, encontra muito mais conforto no corredor direito, de onde sai para dentro sempre com ideias e qualidade de definição.
Numa selecção repleta de jogadores de nível mundial, Thauvin tem condições para aproveitar as suas oportunidades para ter impacto no campeonato do Mundo. A qualidade do seu gesto técnico é verdadeiramente impressionante, e tornam-o um dos grandes criadores do actualidade.
Marcelo, Brasil
Dispensa apresentações o melhor lateral esquerdo dos últimos anos no futebol mundial.
Qualidade técnica e velocidade de execução assombrosa, que lhe permitem ser um dos mais fortes jogadores da actualidade no que concerne à criação de desequilíbrios nas estruturas adversárias, Marcelo beneficiará de uma nova organização táctica na canarinha de Tite.
Com a força do colectivo brasileiro a proteger os seus elementos nos momentos defensivos, o talento do Brasileiro tem tudo para se soltar nas fases ofensivas do jogo. É naturalmente, um claro candidato a melhor lateral da prova.
Este thauvin parece o Robben.
Infelizmente, Parece-me que o Bruno Fernandes vai ter poucos minutos.