Kalidou Koulibaly, Senegal
O central do Napoli chega à Rússia, como um dos defesas mais valiosos no futebol mundial. Koulibaly faz parte do lote restrito de grandes defesas que demonstram competência não apenas sem bola, mas que mostram também conforto com esta nos pés, não se coibindo de iniciar o processo ofensivo.
Na selecção do seu país, será o grande responsável por em organização ofensiva, iniciar os desequilíbrios ofensivos, progredindo, ganhando espaço e ligando com Mané no seu corredor, ou Sarr no corredor oposto.
É da sua performance individual que Senegal poderá aspirar a uma possível surpresa.
David Silva, Espanha
O pequeno génio do City é um dos grandes candidatos ao melhor onze do Mundial.
Na selecção de Lopetegui parte do corredor lateral nos momentos defensivos, para vir tocar e associar-se no espaço interior. Uma percepção incomum de tudo o que o rodeia, velocidade de raciocínio, execução de nível supremo e tomada de decisão sempre assertiva, fazem de David Silva um dos melhores do futebol mundial.
Se há espaço para o último passe, é certo que Silva o descobrirá, e se não houver, ou inventa ou mantém a posse. Nas zonas de criação é muito difícil encontrar alguém que manobre tão bem todo um jogo como o espanhol.
Gykfi Sigurdsson, Islândia
Aos vinte e oito anos a figura maior da selecção da Islândia tem oportunidade de se mostrar na maior competição mundial de futebol.
No Everton alterna o corredor esquerdo em 442, com a posição de interior num sistema com três médios centro. Na selecção da Islândia aparecerá no duplo pivot do meio campo, o que lhe possibilitará estar mais próximo mais vezes do centro do jogo, para que possa participar na construção, e aparecer em zonas de criação.
Numa selecção com imensas dificuldades individuais, o médio por quem o Everton pagou uma verdadeira fortuna, é um jogador diferenciado. Pela competência e conforto com bola, mas também porque não se coíbe de trabalhar nos momentos defensivos.
Ivan Perisic, Croácia
O extremo esquerdo do Inter chega ao Mundial no topo da sua maturidade.
Ambidextro, destaca-se pela forma como define no último terço. Em condução de onde sai com qualidade para ambos os lados, é capaz de iniciar desequilíbrio que culmina com último passe ou finalização. Mais do que a habilidade motora ou gesto técnico, é por ser extremamente assertivo no último terço, seja assistindo ou finalizando, que poderá surgir no Mundial como uma figura de referência. Numa equipa com grande capacidade para cria, Perisic terá oportunidades suficientes para deixar marca.
James Rodriguez, Colômbia
O mago jogará nas costas de Falcao pela selecção colombiana. Ele que no Bayern foi alternando entre partir de uma ala, e actuar como médio interior na parte final da época.
Criatividade, qualidade técnica e tomada de decisão, fazem de James não apenas um dos melhores entre todos os que passaram pela Liga portuguesa, mas também um jogador a ter em conta no panorama mundial.
A qualidade com que define, como descobre caminhos inalcançáveis para outros, como progride de cabeça levantada enquanto vê tudo e desequilibra cada lance em que toca na bola, tornam-o um candidato gigante a uma das figuras do Mundial.
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