Luis Suarez, Uruguai
A selecção sul americada é um dos grandes outsiders da prova, precisamente porque reúne uma série de individualidades de grande rendimento e / ou potencial.
Luis Suarez é um dos avançados do futebol mundial com mais rendimento. Uma relação com o espaço, que tão bem explora com os seus movimentos de ruptura e com a baliza adversária incrível, bem como a agressividade defensiva, que permitem à selecção do seu país, conjugar a sua presença com a de Cavani sem nunca perder competência nos momentos sem bola fazem de Suarez um candidato óbvio não somente a surgir em momentos de maior notoriedade, mas também a condicionar os jogos e resultados da sua selecção. Não é um criador, mas antes um finalizador de excelência, à qual alia a disponibilidade e atitude competitiva que tantas vezes faz a diferença quando o equilíbrio é notório.
Nemanja Matic, Sérvia
O médio centro é um velho conhecido do futebol português. É invulgar a qualidade técnica e criatividade em jogadores com tal morfologia.
O médio que fará dupla com Milinkovic-Savic no centro do terreno é uma das figuras presentes no Mundial precisamente porque consegue aliar à sua morfologia e capacidades condicionais, que o ajudam bastante nos momentos defensivos, uma competência com bola que lhe permite não somente ser um jogador capaz de manter, mas também de criar. Com a sua tomada de decisão acelera ou pausa o jogo. É da sua inteligência que controla o envolvimento e acrescenta argumentos ao jogar das suas equipas em qualquer momento do jogo.
É um dos mais completos do futebol mundial, e na Russia disputará provavelmente o seu ultimo Mundial.
Victor Lindelof, Suécia
O defesa central do Manchester United sentiu dificuldades num campeonato em que o número de duelos é superior a qualquer outro, precisamente porque não tem nas suas capacidades condicionais os mesmos argumentos dos mais poderosos avançados da Premier League.
Conseguindo de forma astuta resolver lances sem precisar de impor os seus traços físicos, Lindelof tem condições para ser uma das figuras do Mundial, na eventualidade embora remota, da Suécia surpreender. Porque ofensivamente é um defesa com muitos argumentos, quer técnicos quer de tomada de decisão. Chama a si a bola e o jogo, e inicia ele o ataque. Um defesa moderno precisamente porque traz soluções com bola.
Toni Kroos, Alemanha
O senhor do tempo e do espaço no futebol moderno. O jogador sem erro, cada vez mais invulgar numa era sem espaço e pouco tempo, Kroos controla todas as variáveis e faz jogar as suas equipas, mesmo no contexto de maior dificuldade.
Seja quando baixa para tocar mais cedo como na construção merengue seja quando se aproxima do último terço. No Mundial deverá surgir como um dos médios do duplo pivot germânico, e o grande responsável por determinar o ritmo de cada ataque. Ele decide quando é a hora de investir ou guardar a posse. É Kroos quem toma as rédeas de todo o jogo, e pela forma como o manipula e influência, é um dos grandes candidatos à equipa do ano, no torneio da Rússia.
Christian Eriksen, Dinamarca
O mago da camisola dez da Dinamarca é um portento de qualidade técnica e tomada de decisão. Não somente joga e faz jogar, não somente cria e mostra qualidade em todos os espaços, mas surge também com grande regularidade nos momentos de maior notoriedade pela forma incrível como também finaliza.
Guiou a sua selecção ao Mundial e na Rússia não é apenas a figura mais da Dinamarcaa, mas também um dos mais impressionantes jogadores que estarão no torneio. Nas costas do ponta de lança, movendo-se para receber e ter sempre a bola, seja em organização com menos espaço, onde sobressai a sua criatividade e percepção dos espaços do jogo, ou em transição onde acelera rapidamente o jogo, Eriksen é uma figura incontornável do futebol na actualidade.
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