- O instinto e capacidade finalizadora de Cristiano Ronaldo a permitirem a Portugal trazer pontos na estreia portuguesa no Mundial;
- Portugal em 4x4x2 clássico em organização defensiva com um bloco médio/baixo, procurando controlar e condicionar a construção espanhola numa primeira fase para depois pressionar em zonas mais intermédias ou baixas, para depois de recuperar sair de forma vertical;
- Apenas em transição ofensiva para ataque rápido ou contra ataque é que Portugal criou problemas à Espanha, sobretudo com as ligações verticais ou em Cristiano ou em Gonçalo Guedes. Faltou claramente definir melhor no último terço;
- Espanha com muitos jogadores fora do bloco português e em zona de construção, retirando algum protagonismo aos seus centrais. Porém, a forma como ligam o jogo de forma curta e associando-se uns com os outros, permitindo criar superioridades numéricas em zonas de criação, criaram problemas ao sector defensivo português;
- Dinâmica do corredor esquerdo espanhol a criar muitos problemas à organização defensiva portuguesa. Iniesta a iniciar a construção, permitindo a subida de Alba no corredor à largura e Isco entre linhas. Do lado direito, dinâmica inexistente e muito previsível. Aos movimentos interiores de Silva, Nacho não acompanhava com a mesma assertividade e qualidade à largura, com Koke demasiado afastado para se associar;
- Muitas dificuldades de Portugal em organização ofensiva, em ataque posicional. Às dificuldades técnicas e de decisão dos seus defesas centrais, Pepe e José Fonte, ao posicionamento demasiado paralelo de William e João Moutinho, faltou também maior paciência em zonas de segunda fase de construção e criação para trabalhar a bola e desposicionar a equipa espanhola na sua organização defensiva.
- Primeiro jogo, primeiro hattrick do Mundial. Obra e graça de Cristiano Ronaldo, quem mais?
Voltaremos ao jogo com uma análise mais detalhada.
Não há explicação mesmo, Ronaldo, “sozinho”, empatou o jogo.