Sofrimento, descontrolo e Ronaldo!

Quase tudo saiu furado a Portugal, menos o que mais importava. O resultado.

Dois grandes factores determinaram a toada do jogo: Tremenda capacidade física da equipa marroquina, que se demonstrou capaz de pressionar e assumir as suas marcações individuais a campo inteiro, provocando constantemente desconforto no jogador português em posse, Este conteúdo só está disponível para subscritores. Por favor, contacte lateralesquerdo.com@gmail.com para mais informações ou visite a nossa página Patreon.

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Pedro Bouças - Licenciado em Educação Física e Desporto, Criador do "Lateral Esquerdo", tendo sido como Treinador Principal, Campeão Nacional Português (2x), vencedor da Taça de Portugal (2x), e da Supertaça de Futebol Feminino, bem como participado em 2 edições da Liga dos Campeões em três anos de futebol feminino. Treinador vencedor do Galardão de Mérito José Maria Pedroto - Treinador do ano para a ANTF (Associação Nacional de Treinadores de Futebol), e nomeado para as Quinas de Ouro (Prémio da Federação Portuguesa de Futebol), como melhor Treinador português no Futebol Feminino. Experiência como Professor de Futebol no Estádio Universitário de Lisboa, palestrante em diversas Universidades de Desporto, Cursos de Treinador e entidades creditadas pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). Autor do livro "Construir uma Equipa Campeã", e Co-autor do livro "O Efeito Lage", ambos da Editora PrimeBooks Analista de futebol no Canal 11 e no Jornal Record.

3 Comentários

  1. Maldini,
    Não li o post, mas deixo aqui os meus 20 cêntimos para o debate sobre a seleção:

    Não consigo entender quais os critérios que o Fernando Santos tenta implementar e de que forma.
    Sem dúvida que nas seleções não há muito tempo para sistematizar treino que modele as microestruturas da equipa e seu enquadramento no todo. Nisso estão em vantagem, como desde há bons anos, as seleções que têm vários jogadores oriundos de uma mesma equipa, sendo o expoente máximo os anos de Guardiola primeiro no Barcelona e depois no Bayern e a “coincidência” de as respetivas seleções terem tido sucesso nesses períodos.
    Em todo o caso, eu gostava de ver um jogo de Portugal e perceber que ideias concretas existem para a saída de bola, para haver linhas de passe nas zonas de criação, para entender como gere a defesa a profundidade e a largura, etc, etc. E confesso que tenho dificuldade em entender.
    Também não entendo a seleção e distribuição dos jogadores a meio campo, tendo em conta as suas características e o aparente objetivo, neste jogo, de ter mais posse.
    De repente fica a ideia generalizada que o Bernardo falha muito passes, quando não há ninguém em boa posição para jogar com ele e ele tenta levar a bola, quando podia atrair e desmarcar se fosse esse o comportamento dos colegas.
    Parece tudo demasiado casuístico e altamente dependente da capacidade individual.
    No final do jogo o Fernando Santos queixou-se. Mas será que queria queixar-se de si mesmo?
    Valha-nos que, talvez mais, que nunca, o Ronaldo esteja a ser muito influente.
    Menção honrosa ao Patrício que fez uma grande defesa.
    De qualquer forma, aplica-se o lugar comum de ser melhor trabalhar em cima de bons resultados e na verdade estamos quase apurados.

  2. É tudo mau demais. E não é quase possível, porque assim explica a estatística, a fortuna continuar de modo tão descarado a salvar a pele de Fernando Santos. Traustasson, no ultimo minuto do jogo Islândia-Austria, sem necessidade, envia Portugal para o lado do torneio com Croacia, Polonia, Gales, Belgica enquanto do outro moravam todos os tubarões. Isto quando contra a HUNGRIA, Portugal desistiu de lutar por evitar por meios próprios isso mesmo. Qual a probabilidade daquilo? E qual a probabilidade de passarmos depois da lastimável exibição com a Croácia? E qual a probabilidade de passarmos uns penaltys com a Polonia e de Ramsey ficar de fora, quando era a unica ligação possível para activar Bale na meia-final? E a probabilidade de vencer a França no seu estádio, com Cristiano a sair aos 20 e tal minutos, com Eder a marcar daquela zona do campo? E a probabilidade de num jogo com a Espanha, Cristiano marcar 3 em 4? E de jogar miseravelmente contra Marrocos e…enfim, é uma sequência tão mas tão improvável que a regressão à média far-se-á quase inevitavelmente sentir. E será penoso quando acontecer. Esta é muito provavelmente a maior sequência de PAIO da história do futebol mundial.

    Quanto à equipa, F.Santos completamente às aranhas identificará provavelmente o problema na pouca intensidade e ansiedade de Bernardo, Joao Mário, etc, afastando-se cada vez dos jogadores que são ofensivamente as melhores opções (e lá chegou quase por acaso como tudo o que envolve a personagem). Quanto à defesa considerará que foram competentes, quando uma das principais causas da pobreza de jogo, é o facto de ter 3 em 4 defesas que não têm a mais pequena ideia do que fazer com aquele objeto estranho e redondo. Cedric, charuto na frente. Fonte, charuto na frente. Pepe, idem. E não é apenas pelo posicionamento quando estamos no inicio de construção(que tb é um problema). É mesmo pelas deficiências técnicas dos 3. Não dá. Resta-nos fechar os olhos e acreditar com muita força agarrados a um rosário…

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