Acelera Brasil. Do Mineirão à Rússia vai um Tite de diferença

Afirmava o Pedro na noite de ontem no programa do Mundial da RTP3 que nas competições a eliminar, ainda bastante mais do que nas de regularidade, triunfa quem organiza a equipa de trás para a frente. Defende bem, espera o momento e é letal em ataque rápido.

O Brasil de Tite, e a França de Deschamps são portanto os grandes favoritos à conquista do Mundial, porque são provavelmente as duas equipas que mais cumprem com o que nesta competição aproxima uma equipa do triunfo. Capacidade colectiva e individual para fechar espaços e chegar rápido defensivamente no sector médio, e uma saída em transição ofensiva verdadeiramente letal. Neymar, Willian e Jesus, dinamitaram a defensiva do México quando o campo para correr aumentou. Isto é, depois de Brasil em vantagem.

Não são somente jogadores velozes, mas acima de tudo, são capazes de definir com qualidade mesmo a grande velocidade.

Em 94 a canarinha recorreu à utilização de médios defensivos, algo na altura bastante controverso ao melhor estilo brasileiro para evitar partir o meio campo. Em 2018, depois da catástrofe do Mineirão, Tite trouxe à Rússia uma equipa com muito melhor conhecimento dos momentos do jogo. Um Brasil não espectacular, mas eficiente e conhecedor da melhor forma para se vencer jogos nos dias de hoje na grande competição em que está inserido.

 

1 Comentário

  1. Concordo. Como compara a Franca e o Brasil em termos de qualidade do processo defensivo? Brasil tem levado vantagem na limitação das oportunidades adversárias. Tem a ver com a qualidade dos oponentes? Firmino vs Gabriel Jesus? Entrar o avançado do Liverpool não seria um upgrade importante? E a lesão do Marcelo não acabou por ser uma benção para o Brasil? Por último o Uruguay não está neste grupo também?

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