Com o passar dos anos a evolução de Maxi Pereira, em termos cognitivos foi-se tornando cada vez mais notória.
O uruguaio, embora sendo um jogador de perfil físico muito acentuado, aumentou o seu critério com bola, essencialmente na forma como define melhor o momento para cruzar ou não. Menos bolas bombeadas na área, mais procura de chegada em melhores condições.
A proximidade da grande área é tantas vezes causa de más decisões. Aumenta a pressa para chegar à baliza, e quem está mais próximo da meta, preocupa-se exclusivamente com o preparar-se para realizar o último toque, e não para criar condições para que esse último toque surja em melhores condições.
No golo que virou o marcador, o destaque para Maxi, não somente pela finalização difícil, mas por não ter optado pela decisão mais fácil e sem necessitar de pensar do cruzamento, mas por ter procurado Oliveira, e o movimento de Otávio, que independentemente de estar na grande área, enquanto André Pereira e Aboubakar esperavam para ser servidos, moveu-se para dar superioridade numérica e descomplicar o lance.
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