Sem surpresas porque individualmente a qualidade dos rivais de Lisboa vem caindo, e este terá sido o derby com menos bons jogadores em campo desde há muito tempo. Pese embora, ainda haver Nani e Bruno Fernandes, e de estarmos a presenciar ao início de duas brilhantes carreiras (Gedson e João Felix).
O número de jogadores com dificuldades técnicas e de decisão chamados a jogo ajuda a explicar muito, embora não tudo.
Um jogo atabalhoado do princípio ao fim. Sem ideias, sem qualidade técnica, sem boas decisões. E tanto espaço que havia de um lado e do outro para se jogar, porque, e aqui os treinadores não se podem refugiar na falta de qualidade individual (talento / decisões) o trabalho sem bola das equipas é pouco minucioso.
Voltaremos aos pormenores tácticos de um dos piores derbys da última década, mais tarde!
Como é que os indesmentivelmente medíocres treinadores de ambas as equipas escapam por entre os pingos da chuva nesta análise, eis o que merecia reflexão profunda.
não passaram… basta reler o texto, ou ler com mais atenção!
Voltaremos aos pormenores tácticos de um dos piores derbys da última década, mais tarde!
Isto é apenas uma menção. Não há uma pormenorização. Cá a esperamos, obviamente.
O texto diz que o trabalho sem bola é pouco minucioso. Logo aponta o dedo ao fraco desempenho dos treinadores.
Horrível é a palavra! Percebo que o Sporting esteja uns furos abaixo os elementos fulcrais saíram ou estavam ausentes. O Peseiro não é um Jesus… mas o Benfica com a qualidade que tem de plantel, têm no mínimo de apresentar um jogo organizado… Agora à parte, a competência é como os espirros,pega-se.
Não espirros,mas bocejos.
Concordo que não foi um derbi bem jogado, mas terá sido “o derby com menos bons jogadores em campo desde há muito tempo”? e “dificuldades técnicas”? Até percebo que o Sporting esteja muito mais enfraquecido comparando com anos anteriores mas o Benfica penso que o principal problema foi mesmo a má tomada de decisão que continua a abundar por aqueles lados.
Deixo uma questão para esmiuçarem e perceber a diferença que um treinador pode fazer! O bruno fernandes.. de jogador de top – revelação a um jogador mediocre, normal! Do lado do benfica, o mesmo problema para mim: Neste modelo/matriz, faz falta o benfica jogar com 12 contra 11, quando o 12º jogador seria um PL… vejam na 1ª parte os dois lances do Rafa que consegue ultrapassar tudo e todos e não têm ninguem a quem passar a bola!!! (na tv dizem que é falta de definição no ultimo passe.. ui!)
Almeida, Grimaldo, gedson, rafa, Jardel, nani, b Fernandes, coates, entre outros, terá sido um derby com tão maus intérpretes?? Ou terá sido o derby com menos qualidade relativa aos senhores de fato no banco?
Boa noite.
Penso que não foi um bom jogo, mas acho que devido à postura (esperada) de uma das equipas e a questoes físicas e emocionais de ambas as equipas (mais de uma). A questão técnica, penso estar em segundo plano na falta de qualidade que existiu em grande parte do jogo.
O Sporting como esperado, abdicou de assumir, de arriscar, de construir na 1a fase. Sem bola, pressionou alto mas sem grande sentido, apenas tentando dificultar, desafiando a saída do Benfica pelo corredor esquerdo (pé esquerdo Jardel… ). Na 1a fase construção Benfica saiu quase sempre bem. Este Benfica está muito melhor neste aspeto (confiança…).
Depois muito difícil entrar pelo corredor central com este Sporting. Baixos no terreno (exceção Montero e extremos), com jogadores fortes no momento defensivo nesse corredor. Benfica teve corredores laterais, criou situações de cruzamento, mas pouca gente na área (faltando aquilo que não faltou no golo).
A muita agressividade nas disputas, jogo parado muitas vezes, o abdicar do Sporting em jogar (bola no ar demasiadas vezes), o cansaço e/ou falta de ritmo notório em alguns jogadores…penso que tirou fluidez àquilo que o jogo poderia dar. Houve espaço para melhores decisões? Sim. Mas penso que esses aspetos pesaram nessa falta de qualidade (sendo que a falta de capacidade de alguns jogadores existe sim).
Rafa quantos jogos têm? Ferreira ainda está cá? Gelson quantos minutos já tem nas pernas desde jogos da pré época (seguidos)? Pizzi notou-se cansaço!? Jefferson? Raphinha jogos destes? Montero jogos feitos? Bruno Fernandes a sentir a época passada + mundial? Acuna no meio? Etc… Tudo isso pesa.
Outros derbys nestas condições? Momento do Sporting, acumular de jogos do Benfica e foco na champions.
Penso que teremos de ter sempre que a comparação com outros jogos/treinadores nunca será justa.
Por acaso achei a sua análise mais sensata do que o moderador. Na realidade estes jogos iniciais da Liga Portuguesa, na perspetiva do Benfica, estão altamente condicionados pela qualificação para a Liga dos Campeões.
Já ouvi muitas análises neste espaço sobre organização e tática, e acho estranho a opinião do moderador um pouco desenquadrada. Como é que uma equipa como o Benfica poderia render o máximo quando falta tempo para ajustar a organização e tática aos adversários. Basta pensar que:
. o Vitória jogou com uma linha defensiva de 4 com o Wakaso à frente e médios ofensivos pouco agressivos, existindo muito espaço entre linhas;
. o PAOK jogou com pressão alta (Prijovic e Pelkas) e organização defensiva de qualidade e agressiva (com o árbitro um pouco permissivo);
. o Sporting montou duas linhas defensivas muito compactas e largura em função dos dois pivôs defensivos (Battaglia e Acuña).
Resumindo num espaço de 8 dias o Benfica apanhou 3 adversários com caraterísticas diferentes que obviamente necessitavam de ajustes táticos no período de preparação o qual não existiu.
Mais importante ainda é a questão psicológica e física desta fase intensa. Se por um lado existe algum desgaste físico natural, por outro lado existe o desgaste psicológico próprio de quem já fez 3 jogos de vital importância e de concentração máxima (e falo da qualificação para a Liga dos Campeões). Os jogos para a Liga, nesta fase da temporada, quase que são um “corpo estranho”.
Perante este enquadramento julgo que o moderador incorre em erro de análise ao afirmar que foi um jogo “Sem ideias, sem qualidade técnica, sem boas decisões (…) o trabalho sem bola das equipas é pouco minucioso.” porque em primeiro lugar vi o Benfica a tentar variar flancos com algumas penetrações pelo centro (muito bem defendido pelo Sporting) e em segundo lugar, com tão pouco tempo para preparar, é difícil o trabalho ser minucioso.
O moderador ainda afirma que havia “(…) tanto espaço (…) para se jogar”, mas com duas linhas tão próximas, como tinha o Sporting, e abdicando de atacar o Benfica tinha pouco espaço para ligar movimentos ofensivos, especialmente com Ferreyra.
Também me parece que a análise que faz é mais sensata que a do moderador!
Além disso não achei o jogo assim tão mau.
Aliás o derby do ano passado na luz, não andou muito longe disto (apesar de jj).
O Benfica está muito melhor na saída com bola e tem o jogo nas alas já bastante bem automatizado.
Tem de melhorar no jogo interior, mas creio que o Gedson conforme for tendo jogos, vai melhorar no critério do passe!
Também creio que o Sporting não está assim tão mal como o pintam!
Qual seria a análise feita a este jogo se 3 ou 4 bolas não tivessem sido defendidas pelo Salin? Finalização foi o problema, sem dúvida alguma! Não me parece que haja assim tanta pobreza na qualidade dos jogadores..
Subscrevo plenamente este comentário, pois quando existem jogos onde o melhor jogador é o guarda-redes (como foi também no jogo do Porto), é injusto e insensato afirmar que a equipa que rematou tantas vezes à baliza, da estrela do encontro, jogou mal.
Sensato é afirmar que o Sporting que teve 43% de posse, 9 remates (3 à baliza) teve a felicidade do jogo (assumido pelo treinador) perante uma equipa que teve 57% de posse, 24 remates (4 à baliza).
Acredito que o futebol é um jogo probabilístico e não determinístico, ou seja, quando uma equipa ataca mais vezes, remata mais vezes e está mais tempo com a bola tem maior probabilidade de vencer e nesta perspetiva o Benfica nos 6 jogos oficiais realizados esteve sempre mais perto de vencer (venceu 3).
Ao invés parece-me que o Sporting em função do que tem conseguido jogar está mais perto de empatar do que ganhar os jogos.
Felizmente a incerteza e surpresa abunda no futebol e por isso é que é um espetáculo apaixonante.