OD – TO. Liverpool 1-0 Brighton

Dizia eu num post recente (aqui) que a melhoria da organização das equipas em todo mundo diminuiu significativamente o golo em ataque posicional. Isto porque hoje em dia se defende com mais qualidade e/ou mais gente mais baixo, retirando espaço dentro do bloco e na profundidade. Tal como afirmei, torna-se fundamental potenciar a transição ofensiva, por forma a chegar à frente com maiores e melhores condições (numéricas, espaciais e temporais) para visar a baliza contrária.

O jogo entre o Liverpool e o Brighton é um exemplo claro disso. Num jogo onde o Brighton defendeu sempre baixo, foi num momento de transição que os Reds chegaram ao golo que acabou por desbloquear um encontro que pela abordagem da equipa de Chris Hughton se previa difícil.

Brighton, perde a bola e nem tenta reagir onde perdeu. Objetivo é recuperar posicionamentos e montar este bloco baixo. 11 no meio campo defensivo

O golo do Liverpool no momento onde é mais forte… em transição ofensiva. Pressing alto orientado para dentro, extremos cortam linha de passe entre central e lateral e quando saltam é sempre de fora para dentro. 9 que apesar de não exercer uma pressão muito forte tenta trancar o passe entre centrais. Por fim os médios preparados para saltar quando a bola entra dentro, sendo particularmente agressivos quando o jogador que vai receber a bola está com os apoios fechados. Após ganho, um padrão de transição do Liverpool, bola no pé do 9, em apoio, e disparar em rupturas do extremos. Milner recupera, Mané toca na referência em apoio que é Firmino e este solicita a ruptura de Salah. Golo da equipa mais mortifera no momento mais letal do jogo atual.

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