A Liga NOS tem a particularidade de ser hoje uma competição onde a grande maioria das suas equipas tem uma organização bastante acentuada. Umas melhores, outras piores (melhores ou piores no sentido do que se defende por cá, em termos de competências em todos os momentos, e capacidade para jogar em qualquer momento do jogo) mas poucas são as equipas que ainda são desorganizadas. Praticamente todas têm a sua identidade.
O FC Porto de Sérgio Conceição, é uma equipa à imagem do futebol que o seu treinador tanto gosta. E o mérito para ter conseguido implementar o tipo de jogo que acredita ser o que o mais aproxima do sucesso, é enorme. Conseguiu na prática chegar ao que idealiza. Se o FC Porto precisará de outros ideais para dar um salto qualitativo, isso será outro assunto…
Velocidade, agressividade, chegada rápida e com muitos. Frenesim, e desgastar oposição num jogo muito intenso. E aqui, o intenso, é mesmo na perspectiva física de chegar ao limite. Acelerar, procurar os espaços na profundidade.
Pela ideia própria de Sérgio, emergiu Marega, um jogador de recursos técnicos limitados, mas com enorme capacidade para surgir a pedir a bola no espaço. Pela velocidade e percepção dos espaços e inteligência dos seus movimentos.
Uma espécie de velozes e furiosos, a chegarem ao golo poucos segundos após o pontapé longo de Iker.
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