Tudo sobre a Liga NOS, na sua primeira paragem

Benfica

Quatro jornadas sem Jonas, Krovinovic, Gabriel e Corchia, e a equipa de Rui Vitória lidera em igualdade pontual a Liga.

A entrada destes elementos na equipa poderão marcar um favoritismo grande do Benfica na Liga. Defensivamente, a capacidade individual de Gedson garantiu resultados ao pressing dos encarnados, permitindo várias saídas em Transição Ofensiva, o sector médio melhorou de jogo para jogo o seu comportamento na fase de controlo em Organização Defensiva, e ofensivamente, do ponto de vista colectivo, é muito interessante as associações que o Benfica cria em cada metade do campo para entrar em zonas de criação, bem como a forma como define quando chega ao corredor lateral no último terço, e como prepara e executa a sua reacção à perda. Muito para melhorar nas intenções de “agressão” ao corredor central, onde a ausência de Jonas se tem feito notar bastante.

A registar: Entre os seus argumentos colectivos e individuais (contando com os regressos e não com a equipa que tem subido aos relvados nestes primeiros quatro jogos) é o favorito número um. Com entrada de Krovinovic na equipa, aumentará a qualidade da chegada ao último terço, e ai chegado, poucas equipas europeias têm a competência táctica do Benfica para asfixiar adversários, no momento imediatamente a seguir à perda da bola. Numa Liga onde não impera a qualidade individual, mais se faz notar.

 

Braga

A qualidade do trabalho de Abel Ferreira, tornou o Braga um grande candidatos ao pódio, mesmo construindo um plantel com uma espécie de terceiras linhas dos clubes grandes (mas de qualidade!). Os processos colectivos estão bem estruturados e padronizados, o que permitiu uma entrada “fácil” de Palhinha na equipa. E que qualidade vem acrescentar ao modelo! Bem como, ultrapassar a ausência do lesionado Paulinho, com o rendimento de Dyego Sousa. Jogadores como Wilson, Ricardo Horta, Esgaio, Fransergio e Goiano, apresentam rendimento elevado, também porque os processos conjuntos estão bem assimilados e rotinados, e encontraram no modelo bracarense um porto seguro por preparado para jogar em todos os momentos do jogo.

A registar: A presença de João Palhinha poderá ser o ponto que o Braga precisava para continuar a ser uma equipa predominantemente ofensiva e que gosta de arriscar nos seus posicionamentos em ataque posicional, e ao mesmo tempo, segura na sua transição defensiva.

 

Sporting

Dos líderes é o que menos convence. Com as lesões de Bas Dost e Mathieu tem apresentado um onze inicial com demasiadas debilidades, sobretudo no seu sector defensivo, onde apenas Coates tem nível suficientemente alto para jogar num clube dos pergaminhos do Sporting. Ristovski não tem qualquer noção sobre como abordar os lances defensivos e qualquer bola colocada ao seu poste poderá acabar no fundo da baliza (e já foi assim em 2 dos 3 golos sofridos na Liga), e Jefferson tem também imensas dificuldades sem bola, para além da falta de critério com esta, embora com melhor gesto técnico.

Colectivamente ainda é uma equipa indefinida no que concerne ao trabalho de pormenor, e não utilizar um jogador mais culto tecnicamente e sobretudo inteligente com bola imediatamente à frente da linha defensiva, para aumentar qualidade da ligação de sector para sector, também não tem ajudado ofensivamente o Sporting.

Salutar o regresso de Nani. Gudelj poderá ser o elemento que fará crescer o modelo, pois individualmente aparenta ter qualidades que resolvam o problema da maior ligação até ao ataque.

A registar: Uma pena a não integração de Matheus Pereira. Talento, qualidade para decidir no último terço e capacidade de desequilíbrio e ajudar mesmo nas saídas em zona mais baixas. As laterais defensivas serão um problema que se fará notar ao longo de toda a época, e se os campeonatos também se resolvem nos pormenores, o Sporting segue na frente, mas em desvantagem qualitativa perante os seus rivais.

 

FC Porto

O mesmo modelo, as mesmas intenções do Porto campeão em 2017 / 2018. Mérito para Sérgio Conceição por ter conseguido desenhar uma equipa exactamente à sua imagem, e ao futebol que acredita ser o que mais o aproxima do sucesso.

Uma derrota atípica no Dragão, mas que se seguiu a uma vitória, também ela pouco justa, no Jamor perante o Belenenses.

O poderio físico do seu quarteto defensivo, bem como a “rotação” de Herrera e Oliveira, permitem aos azuis fazer chegar com muita gente ao último terço, porque tem soluções para resolver as transições defensivas. O importante é o sucesso, e no FC Porto nem sempre os problemas defensivos precisam de ser resolvidos conjuntamente, porque individualmente os seus jogadores são mais fortes que os adversários, controlando até espaços largos.

Não deixou, contudo, de ser uma equipa bem organizada e cumpridora nos seus momentos defensivos, e que nos jogos contra adversários mais débeis, faz da agressividade uma chave forte para que mais ninguém jogue, se não o próprio Porto.

Ofensivamente continua a constante aposta nos movimentos de ruptura, e pela velocidade que imprime no seu jogo, não há como os azuis e brancos na Liga, no obrigar a oposição a constantes reajustes (baixa a linha, sobe a linha).

A registar: O regresso de Danilo e Marega trarão um Porto ainda mais forte nos ideais que Sérgio Conceição implementa. Enquanto tiver disponível a capacidade física e disponibilidade de Marega e Aboubakar na frente de ataque, dificilmente em Portugal alguém conseguirá construir com assertividade contra a equipa de Sérgio Conceição, e tal coloca o Porto sempre um passo à frente dos demais, mesmo que nem sempre ligue com o melhor critério as suas jogadas.

 

Notas das restantes equipas:

Marítimo, com uma frente de ataque de nível elevadíssimo (contexto Liga NOS). Regresso de Danny que já actuou como ala esquerdo, e como segundo avançado ao longo das quatro jornadas disputadas, presença de Correa e Joel, trazem argumentos muito importantes em termos ofensivos. Qualidade técnica e capacidade para tomar decisões. A organização defensiva em 442 ou 4411, retira muito espaço aos adversários, e é competente quer em controlo defensivo, quer a sair para pressionar. Dos bons princípios defensivos para o aproveitamento da qualidade dos jogadores mais adiantados, o Marítimo é a par do Vitória SC o grande candidato ao quinto lugar na Liga.

 

O Feirense, de Nuno Manta Santos volta a ser uma das equipas mais bem definidas tacticamente na Liga. Poucos como o treinador dos fogaceiros “casam” tão bem a sua ideia de jogo com as características dos seus jogadores. A organização defensiva é de excelência, e permite que a sua última linha não tenha demasiados problemas para resolver, porque começa mais adiante a protecção dos espaços vitais. Ofensivamente é uma equipa de parcos recursos, exponenciada pela ideia magnífica de aproveitar Tiago Silva num espaço mais recuado, e que tem permitido ao médio português ser uma das figuras da Liga. Notas para Edinho que continua a mostrar dotes de finalizador, Sturgeon que encontrou um espaço para jogar e crescer mais um pouco, e sobretudo Babanco, um dos médios de classe média mais interessantes, também ele potenciado pela ideia.

 

Em Vila do Conde, mora um Rio Ave que não mudou de forma radical as suas grandes ideias, mantendo-se uma equipa que procura assumir os jogos com bola, construindo desde trás, com variabilidade para sair com mais ou menos elementos em função do comportamento do opositor, mas que parte hoje de posicionamentos defensivos diferentes. Defende com um duplo pivot no meio, baixa os alas, para formar uma linha de 4 no momento defensivo, e deixa Gelson Dala nas costas do ponta de lança Bruno Moreira. Embora mantendo intenções de futebol apoiado, está hoje pela forma como defende e pelas características individuais do grande desequilibrador com espaço, Galeno, muito centrada em sair rápido após roubar a bola. Para além de Dala e Galeno, também Leandrinho no centro do terreno tem demonstrado ser um jogador a seguir.

O Vitória de Luís Castro, é o grande candidato ao quinto lugar, e já experimentou de todos os sabores em apenas quatro jornadas. Da enorme desilusão do resultado caseiro com o Feirense, à incrível vitória no Dragão. Leva sempre muito mais tempo para afinar as ideias de um jogo com bola. É necessária muito maior elaboração e muito mais ideias diferenciadas para quem quer assumir os jogos, do que quem pretende apenas fechar espaços e esperar pelos momentos após recuperar. Uma proposta que não só atrai o talento a si, como o potencia. André André e João Carlos Teixeira são por ora as grandes figuras da equipa vimaranense, que na recepção ao Tondela demonstrou que também sabe fechar o jogo e o resultado quando tal é necessário, ou até potenciado por méritos do adversário.

 

Nos Açores, o Santa Clara somou cinco pontos em quatro jogos. Porém, ofensivamente não há como sustentar a muito boa média de golos marcados, que surgiram praticamente todos em esquemas tácticos, e em transições ofensivas os restantes. João Henriques lidera uma equipa que se predispõe a defender bem, a ser agressiva, a dividir e vencer duelos, mesmo partindo de uma organização defensiva bem notória, e a esperar pelo momento de ser feliz. Ainda que com elementos interessantes como o são Fábio Cardoso, Bruno Lamas, Thiago Santana e o próprio Rachid, quer tacticamente, quer individualmente, a equipa insular não traz grandes novidades para a Liga, e poderá passar por dificuldades.

A equipa de Silas, que tem no Jamor a sua nova casa, é uma das equipas da Liga com maior capacidade para ter a bola na sua posse, tendo inclusive terminado a jornada passada com 35 minutos de bola em sua posse! (mais dez minutos que o Benfica na Madeira, mais 8 minutos que o FC Porto no Dragão perante o Moreirense, e mais seis do que o Sporting em Alvalade contra o Feirense!)

Para os amantes do jogo de quem procura conquistar espaços de forma apoiada, progredir ligando as jogadas de pé para pé, o Belenenses é um dos atrativos da Liga, embora individualmente com carências comparativamente aos grandes candidatos a uma presença Europeia. Variabilidade no modelo tem sido outra marca do ataque posicional dos azuis, com alternância entre saída a três ou a dois, na construção bem como o surgimento de um triângulo ou losango a meio, sempre com intuito de aumentar as ligações para o ataque. Fredy tem aproveitado o porto seguro do modelo para ter mais bola no pé, e fazer-se notar na criação de desequilíbrios, mas também jogadores como Jonatan e Reinildo demonstram argumentos em posse. E em breve chegará Chaby…

Um ponto por jogo, assim está o Vitória da cidade de Setúbal, de Lito Vidigal.

A ideia maior dos sadinos é pontuar, esperando erros dos adversários. Com bola não faz subir nem abrir em demasia a equipa, porque não há qualquer intenção de jogar em ataque posicional, para que não se perca a bola, dando contra ataques ao adversário. Está na presente temporada montada para defender e esperar o erro. Defensivamente vale-se mais pela agressividade dos seus jogadores (Semedo e Vasco Fernandes à cabeça) do que pela coordenação colectiva, enquanto que ofensivamente quer sobretudo aproveitar a capacidade de Rúben Micael para iniciar transições, a capacidade de Costinha para surgir rápido no espaço, e o improviso do regressado Zequinha. Pouco futebol demonstrado nas quatro jornadas, mas uma ideia que permite ir somando pontinhos.

 

Também o Boavista de Jorge Simão conta com um ponto por jogo, e apenas na deslocação aos Açores conseguiu ter mais tempo a bola na sua posse. Como é apanágio nas equipas de Simão, a competência defensiva, expressa no encurtar dos espaços, o criar de superioridades numéricas na zona da bola nos momentos defensivos são marcas que permitirão ao Boavista somar vários pontos mesmo em jogos cujo caudal ofensivo seja reduzido. Individualmente é uma das equipas menos bem apetrechadas da Liga, e uma vez mais terá de ser a organização coletiva a mascarar problemas. Rochinha é para já a figura do Boavista, não apenas porque surge com alguma notoriedade no último terço, mas porque elevou o critério nas suas acções. Soma menos perdas, cria mais para a equipa e menos para si.

O Moreirense fecha o ciclo das equipas que somam um ponto por jogo, com a particularidade de já ter defrontado FC Porto e Sporting.

Ivo Vieira lidera uma das equipa mais interessantes da Liga. Interessante porque se propõe a apresentar um ataque posicional audaz, colocando vários jogadores no último terço, entregando aos defesas o papel de conduzir a bola até ao sector ofensivo, porque pelas suas ideias ofensivas aproveita o critério e qualidade técnica de Pedro Nuno e sobretudo Chiquinho, que permitem que os corredores Bilel e Heri surjam em zonas de finalização. Também em organização defensiva, a equipa de Ivo está muito bem organizada, mantendo as linhas bem juntas, alternando o 4x1x4x1 com o 4x4x2, quando sai para pressionar com os movimentos de Chiquinho, activados pela passe entre centrais adversários. Da forma de atacar até ao modo como defende, Ivo Vieira tornou o Moreirense uma das agradáveis equipas da Liga.

 

A classificação do Desportivo de Chaves de Daniel Ramos, explica-se maioritariamente por um calendário de dificuldade tremenda. Idas ao Dragão e à Madeira, e a recepção ao Braga terminaram com derrotas, embora apenas no Dragão tenha ficado uma imagem negativa. O nível individual do Desportivo é tremendo para aquelas que serão as aspirações dos flavienses. Eustáquio é jogador de clube grande, e Willian, Gallo, Bressan, Avto, Maras e Djavan estão bastante acima do nível baixo da Liga NOS.

 

Na Madeira, o Nacional de Costinha é uma das equipas da Liga que não se coíbe de abrir e projectar os seus laterais e centrais, para tentar impor o seu jogo de saídas desde a rectaguarda, progredindo com a bola. Se em Braga, apesar da derrota, não somou demasiados erros, na recepção ao Benfica, as perdas no seu terço defensivo potenciaram o mau resultado. O Nacional e Costinha vivem ainda no “limbo” entre perceber as características da Liga e a forma de maximizar chances de fazer melhores resultados. Que os resultados recentes não tragam o inverter totalmente das ideias ofensivas de Costinha, que tem em João Camacho e Jota, potenciais surpresas da Liga, que sendo talentosos, ainda beneficiam do jogo que o Nacional pretende jogar.

 

O Tondela de Pepa é uma vez mais, uma das equipas mais fortes da Liga em Organização Defensiva. As derrotas do passado transformaram Pepa num treinador com um estilo mais próximo de “Simeone” do que quando se iniciou na profissão. A qualidade da sua organização defensiva nota-se sobretudo no pouco espaço que dá entre sectores, e consequentemente na distância curta em profundidade com que agrupa a equipa. É muito complicado marcar ao Tondela, e as próprias ideias ofensivas, estão pensadas para não expor a equipa e mantê-la preparada para defender quando perder a bola. Não é um jogo atractivo nem de recursos ofensivos, mas cuja excelência da organização defensiva poderá fazer chegar para uma nova época de tranquilidade. Tomané é o homem que na frente em grande inferioridade procura lutar contra o mundo no momento ofensivo, mas há a salientar também a chegada de Peña, um médio capaz de ligar e pensar o jogo, procurando transformar a matriz meramente defensiva do Tondela, num jogo diferente quando tem a bola. O Tondela foi ao longo das primeiras jornadas, uma espécie de antítese do Nacional.

 

O Aves, vencedor da Taça de Portugal é uma das equipas mais débeis da Liga, e pelo demonstrado nas primeiras quatro jornadas, sério candidato à despromoção. É uma equipa indefinida no seu processo defensivo, perdendo-se entre os acompanhamentos HxH e a defesa zonal da linha defensiva. Não há definição de timing para controlo ou pressão, nem qualquer coordenação entre mais do que dois elementos no momento defensivo. Com bola, sofre das dificuldades para transitar de quem nunca sabe como e onde vai recuperar a bola, porque os seus comportamentos os levam para uma postura de seguir a oposição, e em ataque posicional procura viver da inspiração de Derley e Elhouni. Uma das decepções da Liga até ao momento.

 

O Portimonense de Folha ocupa o último lugar, e porque ali merece estar, mesmo tendo tido vários jogos de dificuldade pouco elevada, é a grande decepção da Liga. Ao longo dos jogos, o sistema táctico já sofreu alterações. De uma linha de cinco atrás, passou para quatro, porém, o maior problema não é no geral, no sistema, mas na falta de qualidade no trabalho de pormenor. As diferentes linhas não sabem defender e não é surpresa que sofra sempre mais de um golo por jogo, o que ainda teve o condão de o colocar diversas vezes e demasiado tempo com a obrigatoriedade de assumir o jogo, e retirando número de possibilidades para sair com espaço em ataque rápido, aproveitando a enorme qualidade de Tabata e de Nakajima. Não há qualquer coordenação entre os diferentes sectores, a basculação é insuficiente, os interiores não entram sequer nos momentos defensivos, nem mesmo quando estão no lance, por não terem qualquer noção táctica de como fechar os espaços.

Se a competência colectiva nos momentos sem bola, não crescer de forma exponencial, nem as individualidades ofensivas de nível estratosférico para a realidade do clube (Tabata, Nakajima, Jackson (?)) salvarão a temporada da equipa algarvia.

Tacticamente, é preciso recuar alguns anos para se encontrar pior do que o que foi o Portimonense nos primeiros jogos da Liga. Porque entre querer defender zona sem ter qualquer noção dos comportamentos, ou andar a correr e bater neles, a segunda hipótese ainda terá melhores resultados.

 

Onze das primeiras quatro jornadas da Liga:

Beunardeau (Aves); Goiano (Braga), Felipe (Porto), Jardel (Benfica), Grimaldo (Benfica); Salvio (Benfica), Brahimi (Porto), Gedson (Benfica), Herrera (Porto), Nani (Sporting) e Dyego Sousa (Braga)

Sem jogadores dos quatro primeiros:

Beunardeau (Aves), Sacko (Vitória SC), Gonçalo Silva (Belenenses), Sasso (Belenenses), Hanin (Vitória SC), André André (Vitória SC), João Carlos (Vitória SC), Danny (Marítimo), Dala (Rio Ave), Chiquinho (Moreirense), Galeno (Rio Ave)

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Pedro Bouças - Licenciado em Educação Física e Desporto, Criador do "Lateral Esquerdo", tendo sido como Treinador Principal, Campeão Nacional Português (2x), vencedor da Taça de Portugal (2x), e da Supertaça de Futebol Feminino, bem como participado em 2 edições da Liga dos Campeões em três anos de futebol feminino. Treinador vencedor do Galardão de Mérito José Maria Pedroto - Treinador do ano para a ANTF (Associação Nacional de Treinadores de Futebol), e nomeado para as Quinas de Ouro (Prémio da Federação Portuguesa de Futebol), como melhor Treinador português no Futebol Feminino. Experiência como Professor de Futebol no Estádio Universitário de Lisboa, palestrante em diversas Universidades de Desporto, Cursos de Treinador e entidades creditadas pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). Autor do livro "Construir uma Equipa Campeã", e Co-autor do livro "O Efeito Lage", ambos da Editora PrimeBooks Analista de futebol no Canal 11 e no Jornal Record.

4 Comentários

  1. Essa análise do Santa Clara deve sustentar-se assim:
    A Qualidade ofensiva e os golos, muitos golos, que o Santa Clara vai marcar esse ano vão suportar-se na qualidade individual.

    Como o Portimonense de VOliveira o ano passado. Fernando Andrade é rápido e talentoso, T.Santana traduz-se na potência, e o trio de médios Anderson, Rashid e Lamas todos têm qualidade com bola para lançar os avançados.

    Vão fazer muitos golos pq a velocidade e qualidade individual vão fazer estragos nas defesas da Liga Nós, como já fez contra o Braga 😉

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