Os cérebros dos Silvas e as motas de Sterling e Sané

O City é a melhor equipa desta Premier League, a mais ofensiva e a que mais qualidade e variedade tem quando está com a bola nas suas posses. Em ataque rápido ou em ataque posicional, nos segundos após o ganho da bola ou quando todos os jogadores adversários se encontram estacionados nos últimos metros do campo, conseguem sempre perceber quando estão criadas as condições para acelerar e/ou como as criar.

Juntar a genialidade, a inteligência, a velocidade a que pensam e a forma como executam de David e Bernardo Silva à velocidade de deslocamento, capacidade em drible e condução e desequilíbrios de Sterling e Sané oferece uma variabilidade enorme à equipa de Guardiola. Os Silvas pensam como poucos, sabem todos os tempos do jogo e são do melhor que há atualmente a geri-los. Tanto a pausar como a acelerar e a perceber por onde o têm de fazer, colocam toda uma equipa a jogar e juntos são o cérebro de todo este City. Já ter jogadores com o desequilíbrio individual de Sterling e Sané e criar-lhes condições para que recebam enquadrados e possam ir para cima é sinómino de dor de cabeça para os adversários.

No jogo contra o Fulham, estes 4 partiram a loiça toda e arrumaram com o jogo. Estiveram diretamente ligados aos 3 golos da equipa de Manchester e deram um festival de boas ações, desequilíbrios, pausa e vertigem ofensiva.

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