De Patrício a Bernardo – O 3ª golo de Portugal na Polónia

Numa noite brilhante de Portugal com bola, o golo de Bernardo Silva foi um dos momentos de maior destaque e tornou-se decisivo para a vitória de Portugal na Polónia.

Desde Patrício se foram criando desequilíbrios, passando por Mário Rui e utilizando o a dinâmica do 3ª homem para colocar William de frente para a linha defensiva até chegar a Bernardo que, com ajuda da sobreposição de Pizzi, teve espaço e tempo para conduzir para dentro e fazer o 3ª golo de Portugal.

Excelente jogada colectiva numa das noites em que Portugal teve mais qualidade em ataque posicional desde a chegada de Fernando Santos fruto, também, da qualidade dos jogadores que jogaram como Rúben Neves, William e Bernardo Silva. Juntar os mais criativos irá sempre oferecer mais critério e qualidade ao jogo de Portugal…

 

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13 Comentários

  1. O terceiro homem é o William e não o André Silva.

    “Te explico lo que significa. Imagina a Piqué queriendo jugar comigo, pero yo estoy marcado, tengo a un marcador encima, un tío muy pesado. Bien, pues está claro que Piqué no puede pasármela, es evidente, con lo que yo me aparto y me llevo al marcador conmigo. Entonces, Messi baja y pasa a ser el segundo hombre. Piqué es el 1º, Messi el 2º y yo el 3º.”

    Cumprimentos

  2. Só me pareceu a mim ver pormenores de Messi neste golo de Bernardo? A forma como cola a bola no pé esquerdo, a forma como com pequenos toques vai criando espaço e removendo oposição…

  3. Não acham que a nossa seleção mais forte seria:
    Rui Patrício ; João Cancelo – Pepe – Rúben Dias – Mário Rui ; Rúben Neves – William Carvalho – Renato Sanches ; Bernardo Silva – Gonçalo Guedes – Cristiano Ronaldo com Nélson Semedo , Raphael Guerreiro, Danilo, André Gomes, Bruma e André Silva à espreita.

  4. Não acham que a nossa seleção mais forte seria:
    Rui Patrício ; João Cancelo – Pepe – Rúben Dias – Mário Rui ; Rúben Neves – William Carvalho – Renato Sanches ; Bernardo Silva – Gonçalo Guedes – Cristiano Ronaldo com Nélson Semedo , Raphael Guerreiro, Danilo, André Gomes, Bruma e André Silva à espreita

  5. Esta seleção promete. Bom conjunto, as individualidades complementam-se. O jogo de posse de Portugal saiu muito beneficiado graças à forma dos jogadores portugueses e à qualidade de passe da grande maioria deles.

  6. Este caminho faz muito mais sentido.
    Parece-me que a ausência de Ronaldo está a fazer bem à equipa e até ao FS.
    Mais posse e gestão da mesma, mais apoios, menos repentes stressados, etc.
    Fica a dúvida se é porque o treinador pede ou se é porque os jogadores fazem.
    Há que trabalhar o lado adaptativo (lá está) deste modelo, para nos prepararmos para jogar contra outro patamar de seleções, que têm mais posse e qualidade, sem abdicarmos de jogar mas mantendo o equilíbrio.

    • Há aqui um pormenor que não vejo falado, e só se vê o preto ou branco.
      Ainda não vimos Ronaldo a jogar com a defesa mais subida com Rúben Dias em vez de Fonte, com um playmaker na lateral como Cancelo em vez de Cedric, com um meio campo construtor com Neves em vez de Adrien.
      Pessoalmente gostava de ver Ronaldo no lugar de André Silva e com Guedes na sua posição natural.

  7. O Pizzi arranca para dar o 3º corredor e fazer de Bernardo o corredor central mal a bola sai do pé do William. Tanto cérebro nuns pés medianos.

    • É verdade Vasco. Concordo inteiramente, só acrescento uma coisa, no momento defensivo deveria dar um pouco mais de si. De resto, só tenho pena de tecnicamente (que não é mau), os pés não serem tão evoluídos como a massa cinzenta.

  8. Realmente o deslocamento vertical pelo lado direito do Pizzi é fundamental e, não é que logo a seguir, temos outro deslocamento vertical, do William, a tirar outro jogador do caminho do transportador da bola?
    É realmente impressionante, a jogada efectiva só se revela pela negação das jogadas virtuais. Futebol segundo (o paradoxo de) Schrödinger.

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