Curtas de Alvalade

Em Alvalade, o Sporting goleou por 5-2 um Nacional inteligente, mas desengane-se quem pense que foi uma goleada fácil. O Sporting sentiu muitas dificuldades contra a equipa insular, principalmente na 1ªparte.

  • Sporting com dificuldades em ataque posicional para contrariar as marcações homem-homem do Nacional de Costinha
  • Muitas fragilidades defensivas com um espaço enorme entre-linhas devido à facilidade com que Gudelj se desposicionava e uma desarticulação total no momento da pressão com a equipa a ficar partida após a saída desta pressão por parte da equipa madeirense
  • Após o 2ªgolo dos insulares, a equipa do Sporting ficou completamente descontrolada e permitiu que o Nacional dominasse o resto da 1ªparte
  • Na segunda parte, a equipa leonina cresceu com a entrada de Miguel Luís e a passagem de Bruno Fernandes para 10. Não melhorou em ataque posicional, mas beneficiou do jogo ter ficado partido…

Não fosse a qualidade individual a resolver o que o colectivo não conseguiu resolver, poderíamos ter visto a primeira perda de pontos na era Keizer…. Um Sporting frágil do ponto de vista defensivo, mas com uma 2ªparte muito forte que não deu qualquer hipótese a um Nacional inteligente, na medida em que, conseguiu condicionar a entrada para zonas de criação pelo corredor central e “jogar” com a ansiedade da equipa leonina durante a 1ªparte.

Em breve, uma análise mais detalhada em vídeo.

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Apaixonado pelo jogo e pela análise. É o pormenor que me move na procura do conhecimento. Da análise ao jogo, passando pelo treino, o Futebol é a minha grande paixão.

4 Comentários

  1. Entre muitas outras coisas, um espaço enorme entre lateral e central do lado da bola, que ninguém fechava. Keizer tem também beneficiado do calendário. Para a semana joga contra Luís Castro, acho que já vamos ver um jogo diferente…

  2. Parece que os treinadores da liga começam a perceber formas de tentar contrariar o Sporting de Keiser, que de alguma forma faz lembrar o primeiro ano do JJ no Benfica mas sem a capacidade defensiva deste último até porque saber defender bem com poucos atrás da linha da bola era o segredo deste último.
    Será sustentável a médio/longo prazo este tipo de aposta no caudal ofensivo sem uma boa organização e transição defensivas?

    • Enquanto se marcarem mais golos do que se sofre… sim.

      Eu olho mais para este Sporting como o Sporting do Peseiro de 2005 e não como o da primeira época de Jesus 🙂

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