
Em Camp Nou, uma vez mais, Leo Messi, o melhor da história definiu o resultado. Marcou e ainda fez o remate que Dembelé “recargou” para o fundo da baliza da equipa da Galiza.
Em todos os demais parâmetros do jogo, o Celta aproximou-se do todo poderoso Barcelona. Na posse, no número de remates, que até suplantou, no número e na precisão de passes.
O crescimento da identidade da equipa do Celta cresce de forma exponencial, e Organização é a palavra chave no novo projecto de Miguel Cardoso.
Em Barcelona, mostrou competência não somente nos momentos em que foi obrigado a não ter a bola, como tanto gosta, organizando-se num 4x4x2 com linhas muito juntas, e concentradas no corredor da bola. Articulação entre todos os elementos, muito bom fecho dos espaços, impedindo entrada da bola em zonas de criação no corredor central, e excelente e coordenado timing para pressionar oposição, com todos os elementos a reagirem aos mesmos indicadores.
Um trabalho defensivo de excelência, num treinador que… prima pelo ofensivo!
Com bola, os posicionamentos que lhe trazem superioridade para poder entrar por cada zona adversária. Os dois médios ocupam linhas diferentes, e formam losango com os centrais, garantindo um 4×2 no início da construção perante os 2 avançados adversários.
As possibilidades de ligar com a segunda fase de construção aumentam, e nas costas dos médios adversários, guarda sempre por dentro dois avançados muito próximos, que lhe permitem usar um apoio frontal para colocar o segundo avançado de frente para o jogo.
A procura do corredor central, do jogo apoiado, e o cumprimento de importantes princípios para furar linhas adversárias e gerar espaços, tais como o fixar para procurar homem livre, ou uso do apoio frontal para fazer a bola chegar a um colega de frente para o jogo (terceiro homem), tornam o Celta uma equipa inteligente e capaz de, finalmente, potenciar alguns jogadores de qualidade bastante assinalável.
É muito feliz, o casamento Celta – Miguel Cardoso, e promete potenciar ao máximo clube e treinador. Que cada vez mais importará seguir.
E Brais, o ala canhoto que tem soluções para em progressão, drible ou passe, criar desequilíbrios, é um dos grandes beneficiados por um novo jogo:
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