Bas Dost no chão, no clássico

O ponta de lança holandês viu-se debaixo de fogo pela performance muito pobre no clássico.

Bas Dost foi na larga maioria das vezes mal servido. Disputou 26 (!) bolas aéreas, o que deverá ser um record. Umas venceu outras não. Porém, o que condenou a sua exibição e impediu o Sporting de mesmo num jogo muito paupérrimo, conseguir criar lances que o aproximassem do golo, foram as suas acções com bola junta ao relvado.

Por diversas vezes teve condições para poder definir e ajudar o Sporting a chegar com perigo ao último terço, e a finalizações fáceis.

O problema de quem apenas é competente a finalizar, é de que deixa a sua equipa a “jogar” com menos. E nos jogos de grande dificuldade, ter apenas dez para criar pode ser o suficiente para que… não se crie. Sobretudo quando se trata de quem participa em zonas tão adiantadas no relvado.

7 Comentários

  1. Por favor malta, adoro o vosso blog, mas parem de conjugar o verbo “haver” no plural eheh. O verbo haver não tem plural quando se trata de quantidade quantificável. Pode sim ser utilizada a conjugação “haviam” quando referida a tempo. Assim sendo no terceiro lance do bas dost, seria “havia todas as condições” e não “haviam”.

    Continuação de um bom trabalho!

  2. Se dúvidas existiam, vesse colegas em vários lances a esbracejar a pedir bola ou a contestar decisões. Nesta situação de jogo é um jogador que tenta não perder a posse e não lhe peçam mais do que isso, a sua qualidade é noutros terrenos

  3. Com todo o respeito que tenho por este blog, continuo a pedir o que já antes pedi e que a meu ver faz toda a falta: uma análise profunda à forma como joga o FC Porto.

    Tivemos direito a n avaliações sobre o Benfica de Rui Vitória. Algumas de Lage no Benfica B. Umas quantas considerações sobre o Sporting de Peseiro e Kaiser – agora detalhadas no teclado do clássico com o FCP.

    Mas continuo sem ver o mesmo trabalho sobre o FCP de Conceição. Nomeadamente sobre como o coletivo atua e quais as ideias fortes do técnico que lidera o campeonato…

    É, para mim, um dos maiores segredos da nossa Liga. O FCP será mais que um portento nas bolas paradas? Ou que o resultado de um quinteto mais recuado de inegável qualidade… mais a magia de Brahimi e a força de Marega, individualmente… e uma estratégia de luta pela luta?

    Como mero adepto do desporto e deste blog, penso ser um exercício que falta fazer. Ainda mais num blog que assenta o seu discurso no primado da inteligência sobre a força… que parece a antítese do que faz Conceição e o seu 11.

    Fica o pedido 🙂

  4. Sinceramente, acho que o problema do Sporting é muito mais psicológico que individual, se formos a ver o plantel do Sporting, é talvez o mais equilibrado em Portugal, não trocaria a maioria dos nossos jogadores pelos de Porto e Benfica, o que falta ao Sporting era o que faltava ao Porto, que era alma e indentidade, o psicológico é que faz determinar o plano tático, falta um treinador que consiga incutir uma mentalidade ganhadora nos jogadores.

    O José Peseiro nunca o conseguiu fazer e o holandês muito menos, esta equipa precisava dum treinador como Silas, Abel ou até de Folha.

    Foi um erro colossal ir buscar um estrangeiro a meio da época, quando os melhores treinadores do Mundo são portugueses e nós estamos fartos de saber isso, estávamos a 2 do Porto e agora estamos a 8 e a tendência será piorar com este holandês.

    Acredito no trabalho que Varandas está a fazer no scouting e formação, mas esta escolha de treinador foi um erro de casting e o 4º lugar é cada vez mais provável.

    O Benfica também cometeu o mesmo erro, Rui Vitória era mediano como Peseiro e vão buscar um treinador na mesma linha, a probabilidade de Porto e Braga ficarem nos 2 primeiros é grande.

  5. Estava há pouco ao pé de uma pessoa com um smartphone e pedi-o emprestado só para ver este vídeo. Não sei se mais algum leitor tem o mesmo problema que eu mas no PC, tanto no Chrome como no Mozilla, estes vídeos não correm (nenhum), e posso garantir que apesar de ver muita pornografia, num ou noutro critério mais do que deveria, não existe absolutamente nada de errado com este computador.

    Excelente vídeo, claro está. Qando tantos jogos se decidem tantas vezes com 1, 2 ou no máximo 3 golos por jogo para as duas equipas, é estranhíssimo que perto da área uma equipa grande não possua um jogador capaz de jogar à bola, já que antes de haver golo a bola tem de quase-obrigatoriamente passar pelos jogadores mais avançados duma equipa. Numa medida, é justamente aí que se pede mais qualidade [leitura, atributo que se insere no universo da intuição (cognição) e capacidade técnica], e se no caso de Bas Dost a menor capacidade técnica pode nalguma medida perdoar-se, a primeira (intuição, leitura) é já — ou deveria ser — um requisito obrigatório numa equipa grande.

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