Descodificar um génio

João Felix:

  • Como se move
  • Como orienta o corpo para dar conexão ofensiva
  • Como executa para ligar o jogo com espaços mais adiantados
  • A multilateralidade
  • Percepção de todo o espaço que o rodeia que lhe permite tomar melhores decisões
  • Qualidade no gesto a finalizar
  • Duelos

Perceba o jogo de João Felix: (LIGAR O SOM)

Sobre Paolo Maldini 3828 artigos
Pedro Bouças - Licenciado em Educação Física e Desporto, Criador do "Lateral Esquerdo", tendo sido como Treinador Principal, Campeão Nacional Português (2x), vencedor da Taça de Portugal (2x), e da Supertaça de Futebol Feminino, bem como participado em 2 edições da Liga dos Campeões em três anos de futebol feminino. Treinador vencedor do Galardão de Mérito José Maria Pedroto - Treinador do ano para a ANTF (Associação Nacional de Treinadores de Futebol), e nomeado para as Quinas de Ouro (Prémio da Federação Portuguesa de Futebol), como melhor Treinador português no Futebol Feminino. Experiência como Professor de Futebol no Estádio Universitário de Lisboa, palestrante em diversas Universidades de Desporto, Cursos de Treinador e entidades creditadas pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). Autor do livro "Construir uma Equipa Campeã", e Co-autor do livro "O Efeito Lage", ambos da Editora PrimeBooks Analista de futebol no Canal 11 e no Jornal Record.

9 Comentários

  1. A genialidade de um jogador anda à volta disto. Provavelmente se estivesse a jogar neste momento numa equipa do CNS (às vezes andam por lá perdidos alguns Félix) seria acusado de driblar em demasia, de ser inconsequente nas suas acções, de não defender bem, enfim, seria um incompreendido só porque o que gravitava em seu redor não teria qualidade para o acompanhar, para dar sequência ao seu reportório de boas decisões. Ainda bem que está onde está porque certamente poderá evoluir o seu jogo e ser ainda mais preponderante quer no SLB, quer na selecção nacional. Será que o seu jogo teve, de algum modo, o dedo dos seus treinadores? Arrisco-me a dizer que não, sem com isto estar a afirmar que eles eram maus, antes pelo contrário, sinto apenas que essa genialidade expressa em campo é fruto da sua capacidade intrínseca de se relacionar com a bola e perceber claramente e de uma forma mais rápida que os adversários, aquilo que deve ou não fazer quando tem a bola ou quando a procura ter. Mapeia de uma forma célere tudo o que se passa em seu redor e resolve problemas que o jogo lhe apresenta com uma simplicidade desconcertante. Outro aspecto importante é que, ao contrário do que alguns possam pensar, não precisará de correr 12 ou 13km para deixar uma boa impressão em campo mas de certeza que irá deixar sempre os seus colegas mais perto do golo com o seu reportório porque o que distingue jogadores como ele, Bernardo Silva e outros desta estirpe é precisamente a forma como dão ‘intensidade’ ao seu jogo através dos seus recursos mentais/técnicos/tácticos.
    Bom post, abraço

  2. essa capacidade não pode vir do facto de como ele era franzino tinha de arranjar alternativas para passar pelos adversários? e quantos jogadores destes se perdem, mesmo na formação porque os treinadores querem ser mourinhos e não estão tão interessados em formar?

  3. Quanto à questão do dedo dos seus treinadores, tenho opinião diferente. Somos sempre o conjunto das nossas características naturais com as experiências a que somos sujeitos, logo o dedo dos seus treinadores estará sempre presente. Até o dedo dos maus treinadores estará lá!

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