Num jogo marcado pela excelência defensiva do Benfica, a jogada do penalti que antecede o golo de Salvio tem o dedo de Lage pela forma como a equipa encarnada, brilhantemente, saiu desde trás e furou pelo corredor central até ligar com o corredor contrário onde iniciou a construção.
Desde a sua ascensão à equipa principal, temos visto um Benfica muito mais agressivo ofensivamente, provocando com mais frequência desequilíbrios desde a sua rectaguarda e mais entradas pelo corredor central que têm permitido chegadas constantes a zonas de finalização com bastante perigo.
“Em termos ofensivos, já contaram a quantidade de vezes em que nós começamos a construir num corredor, ligamos por dentro e chegamos ao corredor contrário?”
Bruno Lage
Curiosamente, na conferência de imprensa antes do jogo contra o Sporting, Lage explicou como iria surgir o lance do penalti encarnado na Turquia que permitiu iniciar a vantagem. A construir desde trás pelo corredor direito, passando pelo corredor central até chegar ao corredor esquerdo, o lance é soberbo e demonstra todo o crescimento ofensivo da equipa benfiquista desde a chegada de Lage. Um jogo mais ligado, mais inteligente com posicionamentos bem definidos para cada momento ofensivo, de modo, a garantir sempre soluções ao portador e a conseguir circular pelos três corredores com qualidade.
O Ataque Posicional do Benfica tem, hoje, uma variabilidade incrível. Por dentro, por fora e na profundidade, a equipa encarnada tem uma facilidade incrível em chegar à baliza adversária que deve ser notada. Os números não enganam! Desde a chegada de Lage, o Benfica soma já 16 golos em Ataque Posicional num total de 32, ou seja, metade dos golos marcados pelo Benfica são num momento do jogo que, nos dias de hoje, é tão mais difícil fazê-lo.
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Com o apoio da CM Paredes e da Parjovem, com o patrocínio do CGD e da Prozis, e com o RECORD como media partner. – Brevemente divulgaremos mais convidados que se juntarão a: Manuel Cajuda, Fernando Valente, Rui Quinta, Ricardo Sousa e Bruno Fidalgo.
“quantidade de vezes em que nós começamos a construir num corredor, ligamos por dentro e chegamos ao corredor contrário”.
O Benfica do Rui Vitória fazia o mesmo. Ataque posicional, bola no Cervi no lado esquerdo, baixava para a defesa, rodava pelos centrais, chegava ao André Almeida que a colocava no Salvio!
O principio era o mesmo (mudar de lado)… a forma de o executar é que era muito diferente!
Já agora..se chegasse ao Salvio iria desenvolver o 1×1!
Se chegasse ao Cervi… seria uma troca de bola com o Grimaldo e um cruzamento para a área!
Bem bom! Isto são coisas giras, pena não ter havido cabeça ou arte para fazer o mesmo ou parecido na segunda mão. Noutro momento do jogo, também acho que um dos golos do Félix de cabeça (acho que na Liga) é um golo do treinador. Tipo o Saviola com o JJ – sempre no segundo poste, sempre à espera de uma bola qualquer (boa ou má) para aplicar a marretada final.