Curtas do Clássico

Num dos clássicos mais bem jogados desta temporada, o Benfica venceu no Dragão e alcançou o primeiro lugar da Liga com uma exibição bastante convincente. O Clássico demonstrou duas equipas com identidades bem vincadas, onde a Identidade Lage se superiorizou e surpreendeu todo o estádio do Dragão pela personalidade demonstrada ao longo de todo o jogo.

  • Personalidade e Competência incrível demonstrada pela equipa de Lage num dos Estádios mais complicados da Europa, sobretudo na 1ªparte
  • Ao contrário do esperado, um Benfica altamente pressionante sobre a construção portista durante todo o jogo a conseguir controlar a ligação com as fases ofensivas
  • Em Ataque Posicional, igual a si mesmo, o Benfica procurou construir deste trás e ligar com a qualidade e posicionamentos habituais perante um Porto pressionante como se esperava
  • Trocas constantes entre os três que moram nas costas de Seferovic com Félix aparecer constantemente nos corredores laterais
  • Regresso de Conceição à construção da temporada passada (3+1) e a alterar a dinâmica ofensiva portista com o Benfica a controlar bem a entrada da bola nas costas da 1ªlinha de pressão
  • Benfica fortíssimo a transitar defensivamente e ofensivamente, mas principalmente ofensivamente com a equipa encarnada a conseguir chegar à baliza adversária com alguma facilidade
  • Exibição tremenda de Vlachodimos que, na parte final, segura a vitória encarnada e, uma vez mais, de Gabriel que, apesar da expulsão, esteve a um nível altíssimo

Um Benfica com grande personalidade no Dragão, fiel à sua identidade e emocionalmente, muito bem preparado para todos os momentos do jogo. A vitória ajusta-se num grande jogo de futebol, uma vez que, ambas as equipas quiseram mais ganhar do que perder.

Bruno Lage à Pep Guardiola no modelo e como pensa estrategicamente o jogo. Desde Mourinho que um jovem treinador não tinha tanto impacto.


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Sobre Pirlo 128 artigos
Apaixonado pelo jogo e pela análise. É o pormenor que me move na procura do conhecimento. Da análise ao jogo, passando pelo treino, o Futebol é a minha grande paixão.

16 Comentários

  1. Bigode do Lage ao Conceição!
    Lage sabe o que é jogar no campo todo e, como de diz no post, em todos os momentos do jogo; à séria!
    Não me lembro da última vez que o Benfica jogou assim, a assumir claramente o jogo, no Dragão para o campeonato.
    Conceição gosta, excessivamente, de cruzamentos e não conseguiu aproveitar a benesse do Gabriel, até porque o Od Vlcko fez duas defesas brutais.
    Seja como for, grande clássico. Meios campos de alto nível. O topo do futebol nacional em ação.

  2. Desculpa mas só houve uma equipa em campo. Tudo o resto é mera diplomacia, é dourar pílulas fuscas e sem brilho nenhum. O FCP tem um treinador patético – gosto mais do Vitórias mas sem qualquer dúvida – e fez um jogo horrível em todos os momentos. E com mais uma nojice dos VAR e essas porcarias todas, transmissão inclusive (a posição do filho da puta do Pepe naquele golo marcado pela corrupção passou quantas vezes, duas? O encosto do Gabriel no primeiro golo do Benfica foi repetido quantas vezes, dez??? E a agressão do carniceiro chamado Pepe ao Félix só passou uma vez, não é?) onde anda agora o Laudrup com a treta da organização ofensiva do FCP? É aquilo que vimos ontem? É aquela trampa de charuto, charuto, charuto, charuto? Também gostava de dizer ao Pirlo que as últimas duas semanas do Seferovic foram dedicadas aos haters. Ontem, como na segunda frente ao Chaves, mais um lindo passe para golo. Mas este é daqueles que quando toca na bola perde-a sempre. Tá bem, o que poderemos dizer de Marega, Dost, Soares, L. Philipe (LOL) e restantes trolhas que andam por aí à solta?

    • Edson, gostava muito de ler os teus comentários mas ultimamente andas demasiado focado em coisas que não são futebol. A minha opinião vale o que vale mas acho que aqui não se acrescenta muito valor com essas conversas.
      Cumprimentos!

      • Subscrevo. Também gosto dos comentários do Edson (já no site antigo), mas a permanente vilificação e o ódio que ultimamente transparece não fazem jus ao Edson que costumávamos ler. É esperar que ele volte ao sítio.

          • E uma vez que você acabou de chamá-lo de “besta”, concluo que também não está muito interessado em impor limites a si próprio.

            Ou seja, ao fazer o que critica nos outros deixa de estar qualificado para dar lições de moral.

            Edson, também gosto muito de te ler, és benfiquista como eu, mas devias cingir-te ao futebol jogado. Deixa lá essas guerras para outros sites. Generalizações são, por norma, injustas para os bons adeptos do FCP.

            Nenhum adepto tem superioridade moral sobre o adepto adversário, isso é um delírio típico. Todos os adeptos se gabam das mesmas qualidades que nunca reconhecem no adversário, mas na prática só conseguem mostrar os mesmos defeitos!

  3. Na segunda parte, já com 1-2, numa excelente transição ofensiva, o Seferovic (mais uma vez) isola o Rafa com um toque de primeira. Alguém percebe o que o árbitro marcou? Porque só mostraram uma repetição, passados vários minutos da jogada acontecer (onde se vê que mão nunca foi, é impossível!)? Porque ninguém fala disto?

    • O facto de não haver repetição diz tudo. Faz relembranr o Sherlock Holmes do Conan (Doyle): “The dog which did not bark”.

      Gostei do Oliver a temporizar o jogo do FCP; mesmo que os passes tivessem um destino banal revelava maturidade com bola.

      O que não gostei mesmo nada foi a bola no travessão, num canto que não deveria ter existido – o guarda-redes do SLB retrai claramente as mãos.
      Porque … imaginemos que entra … nem estou a pensar no resultado … estou a pensar na narrativa que construiria a partir daí.
      (Sim, aprecio a mente que está atrás do blogue Sou Portista Com Muito Orgulho, e estou a imitar-lhe o estilo como saudação. À parte ele não perceber a cor do polvo.)
      Voltando à substância das coisas, o que esse lance mostra é que, por muito que goste de ler as avaliações finais dos jogos, a análise sobre os processos de jogos, ou os treinos que os criam, são os únicos que escapam à tristeza vigente.

      Ontem foi mais uma vitória do meu clube, mas uma derrota da justiça. E é por isso que elas acontecem. Há que manter o povo habituado à injustiça, aceitar a trapaça. Cabeça baixa. O fascismo continua.

    • Nota: no meu comentário anterior, o “elas acontecem”, refiro-me às injustiças a favor do clube dos mafiosos lá de cima. Que fazem que seja preciso jogar o dobro e ter sorte, como ontem, para lhes poder ganhar.

    • Porque ninguem fala que o Ruben Dias aos 16 minutos ja devia ter levado o segundo amarelo? E o Samaris que lesionou o Corona e so leva amarelo?

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