O que por muitos era apelidado do
jogo do título, deu um novo líder ao nosso campeonato. Numa maior personalização
benfiquista, a eficácia e a dominância dos espaços defensivos foi a chave para
o desiderato.
Tivemos equipas fiéis ao seu modelo. O Porto sempre no desequilíbrio através da profundidade ofensiva e vivendo da arte de Brahimi. Do outro lado, o Benfica com a sua matriz de amplitude ofensiva (excetuando para a profundidade garantida por Seferovic visado pelos centrais), desequilibrando do exterior para o interior e muito rígido na forma agressiva com que impediu o Porto de estar à vontade no seu meio campo ofensivo. (Vídeo com Som)
Leandro Monteiro, desde muito novo é aficionado pelo estudo do futebol, fazendo-o enveredar por uma formação superior em Ciências do Desporto, indagando mais sobre a modalidade.
Durante a realização do mestrado, juntou-se ao plantel profissional dos seniores do Sporting Clube da Covilhã, onde esteve a trabalhar durante sete anos.
Neste, aliava a coordenação do scouting, com a preparação física, a observação dos adversários e da própria equipa, sendo treinador principal dos juniores e equipa sénior B.
Deste percurso destaca-se o facto de na equipa B, ter sido o treinador mais novo campeão de Portugal em seniores, aquando da conquista do Campeonato Distrital. Alcançando na época seguinte a subida aos campeonatos nacionais, pelos juniores.
Atualmente é analista de futebol.
Contato: leandrocgmonteiro@gmail.com
2 Comentários
Falta concluir que um modelo é muito superior ao outro. O modelo (mais estratégia) do Lage deu para criar várias oportunidades de golos e muitas jogadas de perigo. Já o Porto, até à expulsão do Gabriel, criou muito pouco. O Sérgio Conceição, pelas suas declarações, parece que também não percebeu quão inferior foi a sua equipa.
Lembro-me, há uns anos, do Bayern (do Guardiola se não estou em erro) jogar na luz com os laterais sempre muito aberto e subidos no terreno.
Tenho uma imagem cravada na memória do jogo estar a desenrolar-se do lado esquerdo do Bayern e de ter o seu “defesa direito” na linha da área, aberto, do lado direito.
Agora vejo as imagens deste vídeo… e recordo-me desse Bayern 😉
Falta concluir que um modelo é muito superior ao outro. O modelo (mais estratégia) do Lage deu para criar várias oportunidades de golos e muitas jogadas de perigo. Já o Porto, até à expulsão do Gabriel, criou muito pouco. O Sérgio Conceição, pelas suas declarações, parece que também não percebeu quão inferior foi a sua equipa.
Lembro-me, há uns anos, do Bayern (do Guardiola se não estou em erro) jogar na luz com os laterais sempre muito aberto e subidos no terreno.
Tenho uma imagem cravada na memória do jogo estar a desenrolar-se do lado esquerdo do Bayern e de ter o seu “defesa direito” na linha da área, aberto, do lado direito.
Agora vejo as imagens deste vídeo… e recordo-me desse Bayern 😉