- Primeira e mais importante referência para Sérgio Conceição – Demonstrou personalidade muito forte ao avançar com o onze que idealizou. Esqueceu o que se diria em caso de insucesso, e optou por ir a jogo com aquele que para si era a equipa que mais garantias lhe dava de cumprir o seu plano de jogo. Não se escondeu nas escolhas do “povo” e lançou uma equipa bem impopular;
- Enérgico, pressionante e capaz de longas cavalgadas para roubar cada bola. Preparou um investimento muito forte no trabalho sem bola. Com isso impediu a AS Roma de criar o que quer que fosse;
- Foi sempre vertical na transição ofensiva. Optou sempre por sair em contra ataque, e com isso marcou e criou os melhores lances – O golo de Soares é um exemplo óptimo do que trouxe o FC Porto para a partida – Agressividade, roubar e transitar;
- Jogo incrível de Danilo – O número de bolas que roubou e os passes que nunca errou, mesmo que não trouxessem sempre criação, a capacidade para comer metros em transição, fizeram do médio defensivo português uma das chaves tácticas da partida. Encarna na perfeição o ideal de jogo do seu treinador;
- Jesus Corona foi o homem do ataque posicional. Se tanto investiu na transição ofensiva, em Organização, emergiu o “Tecatito”. A qualidade do seu drible e a forma como dele sai para de cabeça levantada servir o muito poderio ofensivo que a equipa de Sérgio Conceição coloca na grande área, foi e é sempre uma das maiores armas ofensivas azuis quando o espaço escasseia.
- Resultado totalmente justo e que apenas peca por não ter ficado definido no tempo regulamentar. FC Porto à imagem de Sérgio bloqueou e encostou às cordas a equipa transalpina.
Deixo de parte o prolongamento onde a Roma teve oportunidades para matar a eliminatória, mas pergunto onde está a capacidade de criar roturas no último terço?
Ter bola a circular por fora e fazer cruzamentos, cruzamentos e mais cruzamentos, é pouco e cria uma falsa sensação de domínio.
Tem jogadores para ir dentro do bloco adversário criar roturas, mas em boa verdade os lances dentro do bloco que se vislumbram, parecem meras iniciativas individuais sem encapsulamento coletivo.
Afinal quais são as ideias francamente positivas do Porto do S. Conceição quando tem a bola?
Acaba por passar bem, mas em boa verdade os lances de maior rotura, por poucos que tenham sido, acabaram por ser da Roma.
O FC Porto está nos quartos de final da liga dos campeões, entre as 8 melhores equipas da europa. Acabou de massacrar o Roma com 59% de posse de bola, 28 remates para 15, 9 deles à baliza para 1 do Roma. Viste o mesmo jogo?
Vi mais um jogo de merda, sim, algum problema? E também vi mais um massacre do VAR e do Pepe, que mais uma vez agride (à cabeçada) um adversário e ficou em campo. O GV fez um grande comentário porque é factual e porque é a realidade. Se a opinião fundamentada dói assim tanto podes enfiar a posse de bola onde o sol está menos brilhante. Ah sobre o texto original achei piada a algumas coisas porque a ilusão não pode ser tão madrasta.
Ó Edson, não me obrigues a citar o Romário…
Edson,
Sempre foste isto a comentar só que disfarçavas para inglês ver. Vejo que finalmente (nas últimas semanas) saíste do armário… Fico feliz por ti. Essa azia toda, provavelmente acumulada ao longo de anos a ver o FCP vencer, fechada aí dentro do armário, ainda te causava uma úlcera. Liberta-te rapaz!
Um abraço,
Romário.
Verdade. Está a ser uma delícia ver este sujeito a revelar-se.
Cura-te que isso deve ser contagioso Pepe agrediu a cabecada onde? Espero que te paguem para fazeres essas tristes figuras
Este triste continua a comentar no timbre do costume. Enfim. Não foi um massacre, foram dois porque no Olimpico foi outro. Roma muito mal preparada para a primeira pressão do Porto, só segurou o resultado por uma infantilidade do Militão e uma falta de eficácia absurda.
Ricardo,
Vi o jogo todo. E exatamente por ter visto o jogo é que coloquei o comentário.
Viste pelo menos dois lances de jogador isolado em frente ao Casillas que não deram golo por mero acaso?
Dominar não é ter bola e fazer cruzamentos e depender da disponibilidades física do Marega, o Porto tem jogadores para fazer melhor.
Felizmente, a Roma, em semi-crise, não soube fazer melhor.
O Porto acaba por passar bem o que é ótimo para o clube e também para Portugal. Mas isso não me leva a alinhar nas manchetes de jornais nem a romancear sobre as 8 melhores equipas da europa, etc.
Parabéns ao Porto pela passagem! O SC tem a oportunidade de aprender algo mais se quiser fazer uma análise séria ao jogo.
O Porto joga muito pouco. O Roma nadinha. É esta a crónica do jogo.
Esses dois lances que falas aconteceram na segunda parte do prolongamento. Ignorar isso parece-me estranho.
Nada estranho, embora não ligue por aí além a estatísticas, só respondi aos dados estatísticos do Ricardo (esses sim estranhos) segundo os quais a Roma só teve 1 remate à baliza.
De resto, o Porto pode e deve estar satisfeito com a passagem, mas, se quer realmente evoluir, a meu ver, não pode estar assim tão satisfeito com alguns aspetos da sua forma de jogar. Mas se também está satisfeito com isso, esteja.
A Roma parece ser fraquinha, a acabar na cabeça dos jogadores. Penalti resulta dum puxão rídiculo; bem feita; pouco depois tentam cavar uma faltinha na área do FCP. Todas estas performances italianas lembram o Austrália-Itália de 2006 e uns joguinhos do de 1990, o Espanha-Itália de 1996, e é só o começo. E todavia, os italianos tem coisas tão lindas no futebol, como em tudo. Um povo valentíssimo.
O FCP ainda não encontrou uma equipa forte este ano na LC; quando encontrar poderemos ter uma aferição muito melhor da valia da equipa. É o lado mau de não ter calhado ainda nenhum adversário de jeito – nem conseguimos apreciar os méritos da equipa.
As capas de todos os jornais italianos falam em Vergonha.
Alguém me pode elucidar?
Azia
Um penalti dos classicos que ficou por assinalar no ultimo minuto. O Marega inadvertidamente cruza as pernas ao jogador do Roma que ia de costas, tropeça e cai. É um penalti estupido mas é clarinho; o jogador do Roma não tem culpa nenhuma que o Marega tenha calculado mal onde pôs os pés.
Mas escandaloso, escandaloso foi o penalti assinalado contra o PSG. O Dalot remata para as nuvens, o jogador do PSG salta de costas e a bola bate-lhe no braço, que está numa posição normalissima. Ele está de costas! incrível! Transformam um lance que não tem a minima hipotese de dar em alguma coisa num penalti que decide a eliminatoria.
Os braços dos jogadores passaram a ser um problema para os arbitros. mais vale cortarem-lhes os braços.
Isto so vem confirmar pela milesima vez aquilo que os programas desportivos com os ex-arbitros a darem a sua opinião dos lances já nos tinha mostrado até à exaustão: a maioria dos arbitros não percebe o jogo. Alias, a maioria das pessoas não percebe, ou nao quer perceber as regras do jogo e os principios por trás delas.
O que interessa estar de costas ou estar de frente, se o braço está afastado do corpo e impede a bola de ir para a baliza? Se isso fosse critério, iam todos de costas e braços abertos aos lances (muitos fazem-no). Que eu saiba apenas um de cada equipa pode ser GR. Estamos a falar de futebol e não de andebol.
Sim. Acabarem com 11 os dois jogos foi uma vergonha. Mas vá lá, venceu a (muito) melhor equipa no conjunto das duas mãos.
Em primeiro, o Roma ( vem de goleadas frente à equipas que nao sao grande potencias como a Fiorentina e a Lazio) e o Porto eram as equipas mais fracas dos oitavos ( pensar no grupo do Porto com o 14 do campeonato alemao e o Gala). Se o Dzeko marcassa em frente do Casillas, todos nos saberiamos que o Roma nao faz parte das oito melhores da Europa. Para nao ser clubiste, o Benfica também nao o era quando ganhou ao Zenit.
Hà muita azia dos dois lados e até parece que a vitoria de ontem é mais uma resposta ao jogo do ultimo Sabado. Mesmo na Europa os debates nacionais e idiotas predominam.
Em segundo, se nao se controla aqueles penaltis do VAR com as maos, ainda vamos fazer pior que antes, e deixar a VAR decidir dos jogos com uma grande aleatoriedade. A intençao é o que devia prevaler naqueles penaltis. Basta lembrar o penalti em favor do Irao contra o Portugal que ia mudar a historia do jogo.
Em terceiro, comparar Klopp e Conceiçao, como li algures, é indecente. Alguma vez o Klopp escolheria o Otavio em vez do Brahimi e o Corona para o Oliver!! Ja viste um tosco como o Soares nas suas equipas!!! O Conceiçao escolha força e potencia em vez de futebol jogado, o que nunca passaria na cabeça do Klopp. Essa opçao chega para a encomenda nacional e contra equipas fracas na Europa.
Vejam o jogo no global. O que se cada uma equipa faz melhor e pior e o que tira e perde daí.
Será que o Porto mesmo neste estilo de esticar, de andebol e cruzamentos básico, pressão descoordenada mas com nervo, não teve oportunidades?!
A Roma é fraca?! Até mais do que imaginava num registo medroso e na roleta de DiFra. Não desvaloriza a passagem.
Pedir posse e “outro jogo”?! Pelo que tem e por opção própria, não acho que SC saiba ou queira variar. Mas dentro deste preferencial aí sim pode e deve ser mais rigoroso, optimizar e sincronizar para reduzir aleatoriedade aumentando o que pode ferir na frente e verdadeiramente controlar e cuidar.