Curtas da vitória do FC Porto

Na Feira, o mais importante foi garantido. Ainda assim, sem especial brilho.

  • Deterioração dos comportamentos em Organização Defensiva das linhas do FC Porto. Porque compostas por jogadores com uma reactividade incrível, que lhes permite uma chegada muito rápida, compensam erros de posicionamento com abordagens individuais. Mas, quão mais segura defensivamente seria a equipa azul, se aliasse às competências individuais maior rigor na coordenação da última linha?
  • O golo do Feirense é o exemplo claro da falta de rigor. Bola entra no corredor lateral, e Pepe não baixa para uma linha de cobertura, permitindo que uma bola em “banana” cruze a área, até ao golo;
  • Pouco elaborado o ataque posicional do FC Porto – Não pelos posicionamentos, que preparam os azuis para explorar largura, profundidade e espaços entre sectores, mas pelo perfil de decisões dos jogadores em quem Sérgio Conceição mais confia;
  • Como habitualmente, tremendo o FC Porto no aproveitamento das bolas paradas. Há capacidade incrível do ganho da bola no ar, e há qualidade do gesto técnico, há a criatividade de Sérgio Conceição que traz novidades para tal momento do jogo a cada partida que passa.
  • Independentemente da classificação, Santa Maria da Feira nunca é um campo onde seja fácil passar, e depois do triunfo na Liga dos Campeões, o FC Porto demonstrou que não dará facilidades ao SL Benfica no que resta do presente campeonato.
  • Assim como ofereceu o golo aos fogaceiros pelo mau posicionamento, Pepe com uma intervenção fantástica no último minuto da partida perante Crivellaro manteve o FC Porto bem vivo.

4 Comentários

  1. Grande Maradona, como melhor jogador de todo o sempre, como analisas o bloqueio no segundo golo do Porto?

    Lance de laboratório? Muita classe, naquele cacho de brasileiros da pesada.

  2. Não percebo porque continuam a deixar passar estes comentários. Todos os posts sobre o Porto, têm várias variáveis e duas constantes: este retardado acima e o palerma do Pélé. Impressionante.

    • Considero ainda que, no lance em causa, há duas vezes mão na bola.

      A condição física do Porto, após o jogaço contra os romanos, é paupérrima, pelo que mais se assinala a classe dos brasileiros neste lance.

    • Isto. Já fedem as intervenções retardadinhas de caixa de comentários de pasquim, com insinuações de tasco que – escapa-lhes – dizem mais deles do que da equipa a quem querem retirar mérito.
      Lance limpo, já agora, como verificável por qualquer grupo de dois neurónios.

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