A noite passada da Champions League ficou marcada pela influência dos dois melhores jogadores do Mundo nos golos de Barcelona e da Juventus que se revelaram decisivos para o resultado final de cada jogo. Cada golo demonstrou a inteligência de ambos e o porquê de estarem a um nível bem superior dos demais.
Trazemos, primeiramente, o golo que deu a vitória do Barcelona em Old Trafford com uma influência tremenda de Messi. O contra-movimento (pedir no pé para procurar a profundidade ou vice versa) do argentino criou o desequilíbrio após uma circulação paciente à largura. O brilhante passe de Busquets para Messi permitiu, ainda, um cruzamento fantástico do craque argentino. Um por(maior) que determinou toda a trajectória da jogada do Barça.
Num grande jogo entre Ajax e Juventus, onde a equipa holandesa se superiorizou ao conjunto italiano, Ronaldo foi, uma vez mais, rápido e decisivo no golo do empate da equipa transalpina. Rapidez expressa na capacidade de identificar o espaço para atacar, ao mesmo tempo que, acelerava em direcção à zona de finalização. Decisivo pela qualidade absurda em zonas de finalização que o tornam, indiscutivelmente, o melhor de todos os tempos nas áreas adversárias.
Messi e Cristiano continuarão a ser os melhores do Mundo com larga distância para os demais, não somente pela capacidade de serem decisivos, mas porque tudo o que fazem os tornam diferentes de todos os outros. Na área, não há ninguém que se aproxime do nível de Ronaldo, mas fora dela, também não há quem se aproxime do nivel de Messi!
O que dizer dos apoios de todos os defesas do ManU com uma bola completamente descoberta e enquadrada?
Mal. Por essa razão, o timing do contra-movimento do Messi foi perfeito. Com os Apoios paralelos não têm hipótese de reagir a um contra-movimento!
Pois. Que ele engane o marcador directo é “normal”, o resto da malta a dormir é falta de treino básico.