Benfica fora do jogo

Se um jogo de futebol se resumisse ao anular e adormecer da oposição, o Benfica teria estado Este conteúdo só está disponível para subscritores. Por favor, contacte lateralesquerdo.com@gmail.com para mais informações ou visite a nossa página Patreon.


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Pedro Bouças - Licenciado em Educação Física e Desporto, Criador do "Lateral Esquerdo", tendo sido como Treinador Principal, Campeão Nacional Português (2x), vencedor da Taça de Portugal (2x), e da Supertaça de Futebol Feminino, bem como participado em 2 edições da Liga dos Campeões em três anos de futebol feminino. Treinador vencedor do Galardão de Mérito José Maria Pedroto - Treinador do ano para a ANTF (Associação Nacional de Treinadores de Futebol), e nomeado para as Quinas de Ouro (Prémio da Federação Portuguesa de Futebol), como melhor Treinador português no Futebol Feminino. Experiência como Professor de Futebol no Estádio Universitário de Lisboa, palestrante em diversas Universidades de Desporto, Cursos de Treinador e entidades creditadas pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). Autor do livro "Construir uma Equipa Campeã", e Co-autor do livro "O Efeito Lage", ambos da Editora PrimeBooks Analista de futebol no Canal 11 e no Jornal Record.

4 Comentários

  1. O que leio neste post: o Lage esteve muito bem, mas os jogadores não estiveram à altura. Mas não é da responsabilidade do treinador escolher aqueles que melhor traduzem em campo as ideias do treinador? Para avaliar o Lage há também que apontar o falhanço total em algumas das escolhas: Fejsa em vez do Florentino, Jardel em vez do Ferro. A entrada do Sálvio foi simplesmente ridícula. Não consigo perceber como um treinador como o Lage insiste num jogador que dá tão pouco à equipa.

  2. Não li o post mas deixo una opinião:

    Tal como na segunda mão contra o Sporting, o Benfica falhou na estratégia ou no transfer da mesma para o campo.

    Duas segundas mãos em que o Benfica sabia que os adversários tinham que procurar marcar e como tal procurou controlar o jogo e gerir a intensidade.

    Em ambos os jogos bastava marcar um golo para colocar uma pressão enorme sobre os adversários.

    No jogo com o Sporting, após os primeiros minutos de pressão alta, o Benfica a meu ver teria que ter encurtado espaço e subido no terreno. Sabia que um golo do adversário o punha em vantagem e mesmo que o Sporting na verdade corresse e pouco ou nada criasse, o Benfica pareceu não ter uma estratégia para haver um antes e depois nos comportamentos da equipa após determinado treshold (neste caso o treshold teria que ser após X tempo sem marcar).

    Ontem, aceito a 100% a forma como o Benfica entrou com dois golos de vantagem, mas está obrigado a mudar os comportamentos da equipa após sofrer o primeiro golo (esse seria o treshold neste caso para o antes e depois) porque sabe que a partir daí se o Eintracht marca outro fica frente. A equipa tinha que juntar linhas e subir.

    A meu ver, mais do que fazer substituições teria que ver e entender que a equipa estava demasiado distendida em campo, com muito espaço entre linhas e corredores, com o Eintracht a conseguir chegar à defesa com perigo.

    Recordo-me de ter lido aqui uma primeira análise ao Lage antes de ele começar nacequipa principal do Benfica e ter gostado de ler que normalmente procurava ‘n’ variações entre todos os corredores desde a construção até à finalização. Não gostei de ler, ou de interpretar, que poderia haver tendência a ‘esticar’ a equipa por defeito.

    Assim, parece-me que, dentro da lógica do Modelo Adaptativo, tem que haver tresholds definidos para que haja quase que uma transfiguração da equipa, com ou sem substituições, na forma como tenta estar no jogo. ‘If’ causa definida, ‘then’ consequência definida. Para mais em jogos decisivos onde não é possível ‘recuperar mais à frente’, sejam eles de provas a eliminar, sejam eles os últimos jogos de um campeonato.

    O Bruno Lage tem a oportunidade de evoluir e introduzir nuances que potenciem todo o bom trabalho que tem feito.

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