Os protagonistas da Liga NOS

Guilherme Schettine

Aos vinte e três anos voltou para o Arquipélago dos Açores e demonstrou que não deverá por lá continuar por muito mais.
Boa relação com bola e sobretudo com o jogo, Schettine tem argumentos para ser a principal referência ofensiva nos momentos de transição pela qualidade dos seus apoios, expressa não apenas no timing para vir tocar mas na qualidade com que o faz dando seguimento às ofensivas da sua equipa, mas também tem competências que o permitem ser bem sucedido em ataque posicional, pela qualidade do seu gesto e decisão mesmo em espaços curtos. Fora do radar dos quatro primeiros, Guilherme é o melhor avançado da Liga.

Eduardo

Aos vinte e quatro anos e depois da temporada no Belenenses já se fala do assédio do Sporting por Eduardo Henrique. O médio brasileiro foi um dos jogadores do Belenenses em maior destaque, maioritariamente pela qualidade que demonstra quando acelera em progressão nos momentos de transição ofensiva. Com espaço queima linhas e adversários em progressão e tem capacidade para no passe rasgar a última linha oponente.
Também os traços físicos são apreciáveis e permitem-lhe ser um médio que vence duelos e controla o espaço à frente dos centrais. Não sendo um criativo, Eduardo foi um dos melhores da Liga NOS na temporada agora finda.

António Xavier

O ala do Tondela foi absolutamente fulcral para o sucesso da sua equipa. Ao papel táctico que cumpriu na perfeição, nunca se coibindo de colocar a mesma predisposição para defender da que teve para atacar, esteve sempre a um nível elevado quer na recuperação e posicionamento defensivo quer na forma como chegava rápido à frente após as recuperações de bola e ai definia o destino da sua equipa.
A forma como ataca o espaço e as zonas de finalização trouxeram-lhe notoriedade nos números (golos), mas foi e é mais do que apenas aparecer para finalizar. Do seu pé esquerdo a equipa do Tondela criou quer em ataque posicional quer em transição.

Sobre Paolo Maldini 3828 artigos
Pedro Bouças - Licenciado em Educação Física e Desporto, Criador do "Lateral Esquerdo", tendo sido como Treinador Principal, Campeão Nacional Português (2x), vencedor da Taça de Portugal (2x), e da Supertaça de Futebol Feminino, bem como participado em 2 edições da Liga dos Campeões em três anos de futebol feminino. Treinador vencedor do Galardão de Mérito José Maria Pedroto - Treinador do ano para a ANTF (Associação Nacional de Treinadores de Futebol), e nomeado para as Quinas de Ouro (Prémio da Federação Portuguesa de Futebol), como melhor Treinador português no Futebol Feminino. Experiência como Professor de Futebol no Estádio Universitário de Lisboa, palestrante em diversas Universidades de Desporto, Cursos de Treinador e entidades creditadas pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). Autor do livro "Construir uma Equipa Campeã", e Co-autor do livro "O Efeito Lage", ambos da Editora PrimeBooks Analista de futebol no Canal 11 e no Jornal Record.

1 Comentário

  1. O Eduardo é portanto um médio de contenção vulgo trinco certo?
    Mas com capacidade de distribuição de jogo acima da média.
    Pergunto porque através da “especializada” imprensa desportiva a informação é escassa e imprecisa.

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