O primeiro derby madrileno

O menino que em Portugal marcou no jogo em que se estreou no DERBY de Lisboa, o menino que marcou na sua estreia no DERBY de Lisboa na condição de forasteiro, o menino que marcou na sua estreia na casa do rival no maior clássico do futebol português das últimas décadas, estreou-se ontem no Derby de Madrid.

E como correu?

Fadado para o topo do mundo, e no caminho ideal – A escolha Atleti não poderia ter sido mais perfeita – Permite-lhe jogar num patamar intermédio onde potenciará ainda mais o seu valor (jogar muito tempo / treinar contra e com um nível que o obrigará a crescer), antes do inevitável salto para o último patamar. Um percurso semelhante ao de Bernardo cuja passagem por França (o tal patamar intermédio antes do Topo City) foi determinante para jogar, jogar, jogar … e com isso evoluir.

E sobre as dificuldades que se lhe adivinham pelas características do jogo do Atleti? Possibilidade óptima para também desenvolver traços onde é menos capaz!

Diego Costa até chora por quem o “alimente” assim.


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Pedro Bouças - Licenciado em Educação Física e Desporto, Criador do "Lateral Esquerdo", tendo sido como Treinador Principal, Campeão Nacional Português (2x), vencedor da Taça de Portugal (2x), e da Supertaça de Futebol Feminino, bem como participado em 2 edições da Liga dos Campeões em três anos de futebol feminino. Treinador vencedor do Galardão de Mérito José Maria Pedroto - Treinador do ano para a ANTF (Associação Nacional de Treinadores de Futebol), e nomeado para as Quinas de Ouro (Prémio da Federação Portuguesa de Futebol), como melhor Treinador português no Futebol Feminino. Experiência como Professor de Futebol no Estádio Universitário de Lisboa, palestrante em diversas Universidades de Desporto, Cursos de Treinador e entidades creditadas pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). Autor do livro "Construir uma Equipa Campeã", e Co-autor do livro "O Efeito Lage", ambos da Editora PrimeBooks Analista de futebol no Canal 11 e no Jornal Record.

2 Comentários

  1. Para não variar, o Sérgio Ramos só a dar pau parou o miúdo.

    Gostei que o Simeone tenha posto Felix naquela posição neste jogo. Assim todos poderam ver que o miúdo joga e faz jogar quando sente que faz parte do todo independentemente do palco e do adversário.
    Espero que o Simeone opere a tal revolução no jogar da equipa, evite a retranca e assuma os jogos no campo todo.

    Quanto ao Real, o Perez acha que sabe mandar no futebol e que o que importa é comprar quem ele acha. Por um lado traz individualidades mas o que faz para criar um coletivo?
    O que ganhou no passado recente é quase exclusivamente devido às individualidades e não ao coletivo. Não aposta num treinador de topo com ideias atualizadas e maduras de futebol porque não quer dar autonomia para poder tentar mandar, influenciar ou condicionar (ou se calhar nenhum quer ir para lá, o que diria muito também). É triste ver orçamentos destes a serem desperdiçados em futebol que só não é medíocre porque tem bons jogadores e ver egos e mais egos num lamaçal.

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