Há vários tipos de treinador – Desde os que se moldam totalmente ao contexto, e por isso tantas vezes são mais bem sucedidos do que outros menos maleáveis, aos que vão até ao fim com pensamentos imutáveis.
Neste segundo lote, talvez seja possível encontrar mais “histórias” de insucesso do que os do primeiro lote – Por isso, precisam de ter mais cuidado com os projectos que abarcam (perfil de jogador e de clube) para poderem ter sucesso. Mas, quando não o têm, tal não significa que sejam incompetentes para todo e qualquer contexto.
Ivo Vieira teve uma temporada terrível com uma das equipas mais talentosas da Liga, mas nem por isso mudou a matriz do seu jogo – Evoluiu dentro e no sentido do que já defendia anteriormente – Melhorou a Organização Defensiva no que concerne aos movimentos de “baixar” da última linha, que hoje é bastante mais segura, e manteve os posicionamentos e o jogo simples e de toque que o caracterizava ofensivamente.
A SEGUIR:
Joseph – Citado por cá desde há algum tempo, o médio do Vitória tem qualidades muito apreciáveis quer técnicas quer físicas. Sai bem da pressão, tem uma percentagem de acerto elevado em posse, e ainda é disponível e competente defensivamente.
Edmond Tapsoba – O central muito jovem que chega esta temporada ao Castelo destacou-se bem cedo – Qualidades físicas habituais em jogadores africanos, mas bastante mais do que apenas capacidade para comer metros e vencer duelos – Bom posicionamento, bons timings e compreensão da posição e qualidade com bola a alimentar os colegas em espaços interiores quando assume a posse. Importante acompanhar de perto.
Rochinha – O futebol rendilhado e criterioso do extremo português encaixa bastante bem no que Ivo pretende no seu jogo – Com a proximidade de Sacko que dará profundidade no corredor, e do interior a chegar por dentro, tem condições para se mostrar a um nível elevado, afinal é na sua tomada de decisão e capacidade para executar que faz maior diferença.
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