
O golo que inaugura o marcador e determinou o rumo da Supertaça teve bastante de mérito de uns e demérito de outros.
Do lado do Sporting quase tudo foi mal feito – Destaque para as decisões de Wendel sem bola, sempre a abrir espaços nas suas costas – Fosse pela decisão inicial de ir pressionar libertando todo o meio campo por onde o Benfica pôde sair com Gabriel da pressão leonina, fosse pela última decisão de abandonar espaço e permitir que Florentino colocasse a bola nas suas costas já em zona de criação.
Do lado dos encarnados um elogio muito grande a todos os envolvidos no lance – Serenidade a encontrar sucessivamente homem livre permitiu sair da (insípida) pressão leonina, e posteriormente a ligação para o espaço entre sectores do Sporting, que acabou com uma óptima definição – O fixar de Coates por parte de RDT, e o movimento de Seferovic que levou Neto, para longe do espaço onde RDT e Rafa apareceram em superioridade numérica.
Lição de Ataque Posicional – Da saída sob pressão, à entrada da construção para Criação e daí até à zona de finalização. Ora veja:
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Atropelo à velocidade de Rafa – O lado Táctico da Supertaça (aqui)
Adel Taarabt – Nunca apenas porque sim (aqui)
Um Real problema (aqui)
Sou o único a achar que o lateral direito do Sporting ficou muito mal (a bola está muito longe e parece só oiter noção do que o rodeia quando a bola cai nos pés do Rafa e aí é tarde demais) e a restante linha defensiva a ver passar navios, o RDT que faz o passe para o Pizzi acelera e quase é o próprio a facturar, é uma triangulação a larga escala (do tamanho do erro do Sporting em todo o lance).