Porto Seguro

Curtas de um Porto que se aproxima da Champions

  • Superioridade total – Não de forma avassaladora, ou sequer em termos de criação, mas no controlo. Sérgio Conceição levou à Rússia como grande prioridade não chegar ao Dragão em desvantagem. Para isso, o FC Porto apresentou um pequeno pormenor que foi uma novidade em relação ao que é habitual – O ala do lado oposto à bola não ficou mais projectado, preparando com os dois avançados uma chegada mais rápida à baliza adversária no contra ataque, mas antes ficou mais articulado com restantes médios – PRIMAZIA foi CONTROLAR sem sofrer;
  • Posicionamento de Romário Baró sempre no espaço interior nos momentos ofensivos – Maioritariamente como interior direito, embora porque se colocava na frente de uma linha média a dois, muitas foram as vezes que pisou espaços mais centrais, aparecendo até para dar ligações na metade esquerda do campo. Para quem posteriormente na perda tinha de defender ala direita, a fadiga acabou por chegar de forma normal e expectável – Cumpriu o seu papel táctico
  • Krasnodar assumiu desde início uma postura de pressing, mas com três bolas directas na direcção de Soares, quando os russos chegaram para apertar, já a bola não estava, e viram-se obrigados a virar e acelerar para trás. Na quarta saída de trás, já o FC Porto tinha garantido o que pretendia – Frustração em quem ia e vinha – E a equipa russa deixou de sair para pressionar podendo o Porto construir com mais espaço;
  • Faltou, porém, muita vontade e qualidade de decisões para aproveitar o espaço que se criou! Mesmo quando houve condições para sair, demasiadas vezes Pepe (errou 9 passes) mesmo com tempo escolheu mal as rotas ofensivas;

  • Independentemente de ter faltado em determinados momentos critério e qualidade nas rotas ofensivas – Não ligar por dentro para as costas dos adversários e para o pé dos colegas, o jogo correu sempre de feição para os azuis – Não deixaram criar – E mais que não deixar criar, roubaram a bola a uma equipa que a gosta de ter! Foi um jogo absolutamente tranquilo para a Organização Defensiva azul;
  • Marega iniciou o jogo a “fugir” no espaço, e a dar a sensação de que poderia ser o homem que resolveria o jogo – As melhores oportunidades da primeira parte surgem das suas arrancadas. Porém, não foi capaz de definir com assertividade. Poderio físico – Dificuldades para o acerto técnico. Algo que vem sendo hábito;
  • Não foi um FC Porto espectacular – Foi uma equipa mais pensada para não “facilitar” defensivamente, e com demasiada correria e pouco critério quando em ataque posicional. E quando finalmente “escolheu” a rota por dentro da organização adversária até à chegada ao último terço, o que aconteceu?

Sobre Paolo Maldini 3828 artigos
Pedro Bouças - Licenciado em Educação Física e Desporto, Criador do "Lateral Esquerdo", tendo sido como Treinador Principal, Campeão Nacional Português (2x), vencedor da Taça de Portugal (2x), e da Supertaça de Futebol Feminino, bem como participado em 2 edições da Liga dos Campeões em três anos de futebol feminino. Treinador vencedor do Galardão de Mérito José Maria Pedroto - Treinador do ano para a ANTF (Associação Nacional de Treinadores de Futebol), e nomeado para as Quinas de Ouro (Prémio da Federação Portuguesa de Futebol), como melhor Treinador português no Futebol Feminino. Experiência como Professor de Futebol no Estádio Universitário de Lisboa, palestrante em diversas Universidades de Desporto, Cursos de Treinador e entidades creditadas pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). Autor do livro "Construir uma Equipa Campeã", e Co-autor do livro "O Efeito Lage", ambos da Editora PrimeBooks Analista de futebol no Canal 11 e no Jornal Record.

2 Comentários

  1. O Marchesín pareceu uma boa contratação. Personalidade. Muito seguro e hábil com os pés. E fez uma grande defesa, à GR de equipa grande.

  2. He visto el partido hoy, control del Porto, siempre bien colocado tras la pérdida de balón, faltó más capacidad para mover la pelota, pero el ritmo de juego le convenía. Uno de los principales problemas que le vi al equipo, más allá de los evidentes fallos en toma de decisión, fue la estructura en salida de balón, muchas veces Danilo/Sergio formaban línea de 3, ante el press de Krasnodar, no siendo necesario en mi opinión, ya que no obligaban al equipo ruso a cerrar por dentro, ni atraer a los centrocampistas para crear más espacio en las costas. No se como lo veríais vosotros.

    Saludos.

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