Desde sempre que se tem passado a importância de se chegar ao Espaço entre sectores (linhas, se preferir) adversário, no corredor central. Sendo que, para se poder ser perigoso e dar um seguimento ofensivo ao lance, é determinante que quem recebe consiga ficar de frente para a baliza adversária. Sem esse enquadramento, as possibilidades diminuem.
Mas, desengane-se quem pensa que é tarefa fácil receber em tal espaço (quando este é curto) em condições de poder criar perigo. Envolve uma preparação que demasiadas vezes requer uma multilateralidade (expressa também na capacidade para usar o pé não dominante) nem sempre desenvolvida nos jogadores.
No passado fim de semana, Lamela demonstrou na perfeição as vantagens de se receber nesse espaço. Entenda quer a importância, quer a dificuldade (não para ele) de o fazer com uma preparação óptima.
Ora veja (LIGAR O SOM)
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“A estreia de Tomás Esteves (aqui)”
“Liga NOS – Parte II (aqui)”
“Liga NOS – Parte I (aqui)”
“A incrível tarde de Rafa Silva (aqui)”
“E tudo Rafa levou (aqui)”
Excelente, excelente, excelente.
Verdadeiras lições. Isto não é nenhum pormenor, o que demonstraste aqui. Brilhante.
Sugestão:
Que tal um vídeo onde exponham situações semelhantes, mas protagonizadas por jogadores com menos capacidade para receber e enquadrar. Ou comparações de situações semelhantes, mas com resultados diferentes.
Os vídeos que têm colocado sobre este assunto são sempre protagonizados por jogadores que fazem parecer muito simples e fácil. Escolhem os melhores exemplos, o que é bom, mas tem um lado perverso. Porque quase se perde a função dos mesmos, por quase não se perceber onde está a dificuldade.
Acho que algo que mostre como um gesto técnico mais deficiente pode mudar tudo para pior, pode ajudar a complementar a vossa ideia.