Curtas de Alvalade, onde Carvalhal triunfou em toda a linha

  • Rio Ave superior de princípio ao fim, e somente alguns curtos períodos do jogo lhe escaparam ao controlo – Grande colectivo, muito bem preparado não apenas para os momentos sem bola, mas com qualidade – CORAGEM – e chegada muito fácil ao último terço;
  • Bruno Moreira e Taremi com movimentos complementares que foram sucessivamente criando inúmeras dificuldades na última linha do Sporting, que não sofreu bastante mais porque Mathieu esteve a um nível impressionante;
  • Irreconhecível Coates – Bem mais que os lances de grande penalidade, mas toda a ausência de movimentação defensiva que acompanhasse o colega do centro da defesa;
  • Sporting sem qualquer trabalho de pormenor na sua organização – Quando defende, limita-se a usar todos, sem encurtar espaço, sem impedir que adversário construa, nem impedir que chegue a zonas de criação – Qualquer equipa com qualidade poderá criar o suficiente para marcar ao Sporting. Quando ataca, não só não prepara o momento da perda, como não tem chegada numérica em quantidade suficiente para poder fazer a diferença no último terço – A própria chegada ao último terço raramente é pensada para usar sempre que possível o corredor central na zona de criação;
  • Colectivamente um Rio Ave muito superior em todos os níveis do que é a organização de uma equipa – Melhor pressão que o adversário, melhor saída com bola – Melhores rotas ofensivas;
  • Doumbia e Wendel tentam compensar com os seus atributos físicos um desconhecimento táctico muito grande do jogo, que se nota sempre que o Sporting não tem bola – E se o brasileiro acrescenta em posse, é um mistério a presença de Doumbia no lugar de Eduardo;
  • Curiosa a decisão de Carvalhal ao aceitar um (bom) clube abaixo do seu nível – A diferença maior da partida e que acabou por determinar o resultado, esteve no banco.

4 Comentários

  1. Não consigo entender como o Sporting aposta num treinador caro que continua a não mostrar entender o trabalho específico que os vários momentos do jogon requerem.
    Há tantos treinadores em Portugal, infelizmente mais baratos, que certamente fariam melhor.
    Pode até por vezes ganhar coisas como ganhou as taças, mas só ganhará o campeonato se o Benfica e o Porto forem muito incompetentes ou se o próprio Sporting tiver uma transformação enorme na transição e organização defensivas e se mantiver o Bruno Fernandes que alimenta o jogo entre linhas talvez mais pelas suas próprias iniciativas do que pelo modelo.

  2. O facto de o homem ainda não falar português e expressar-se em inglês quase telegráfico por não ser a sua língua materna, são um escudo perfeito para não ter conferências de imprensa mais duras. Tudo se resolve com umas frases tipo ‘lack off pass quality’ e ‘we loose possession during second half’.

  3. Arrisco dizer que Keizer, noutra equipa de Portugal que não os tendencialmente seis primeiros, não pontuaria sequer.

    A falta de organização em qualquer momento do jogo é dolorosa. Com bola e a atacar, salva Bruno Fernandes. Sem bola e a defender, salva Mathieu. A pressão é amadora e se ultrapassada, o que é perfeitamente possível num único passe, encontra a equipa descompensada só com os centrais a enfrentarem inferioridade numérica.

    É comum ver o Sporting, num canto a favor, acabar num contra ataque em inferioridade numérica.

    Agora, naturalmente, a culpa também não é só do péssimo mister. O mercado está prestes a fechar e há um ponta de lança que há nove meses actuava no Paços de Ferreira. Tirando o Bruno Fernandes, os titulares do meio campo não se sentariam sequer no banco de Porto e Benfica. Vietto será um excelente jogador, assim seja envolvido num colectivo que privilegie as suas características. E esta foi efectivamente a única mais valia que se pode contar desde o ano anterior.

    Incompreensível que em toda esta pobreza individual, não haja espaço para apostar em jogadores da formação e outros já formados como Matheus, Geraldes, Miguel Luís ou Ivanildo.

  4. Há coisas que não entendo. No início, não era o Keiserball?

    Como é possível desancar no treinador, quando a totalidade da equipa é muito fraca?

    Mathieu o supra sumo dos defesas? Não brinquem comigo.

    Bruno Fernandes o melhor da liga? Não o queria nem pintado. Mau carácter, individualista, prima dona.

    E o que este site bateu no Bas Dost, o único com algum nível, porque “só sabe marcar golos”.

    Isto é alta competição, não é ballet,

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